Navegando por Palavras-chave "Comportamento sexual de risco"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Comportamento sexual de risco e fatores associados entre adolescentes brasileiros: avaliação de efeitos secundários de uma intervenção(Universidade Federal de São Paulo, 2021-03-31) Reis, Larissa Ferraz; Sanchez, Zila van der Meer [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9110200572507368; http://lattes.cnpq.br/4096854302752731; Universidade Federal de São Paulo - UNIFESPIntrodução: Comportamentos sexuais de risco entre adolescentes são considerados um problema de saúde pública mundial, pois desencadeiam uma série de problemas relacionados à saúde e à esfera social. Considerando que os comportamentos de risco tendem a ocorrer juntos, os comportamentos sexuais de risco estão intimamente relacionados ao uso de álcool, tabaco e outras drogas ilícitas, bem como aos estilos parentais. Devido à necessidade de proteger os adolescentes das consequências negativas da iniciação sexual precoce e do sexo desprotegido, esta tese teve como objetivo investigar os fatores de risco para comportamentos sexuais de risco, bem como verificar o efeito de um programa de prevenção do uso de drogas sobre tais comportamentos. Metodologia: Foram utilizados os dados de um ensaio controlado randomizado por cluster, realizado nos anos de 2014/2015, com 6.391 estudantes, com idades entre 11 e 15 anos, de 72 escolas públicas, em 6 cidades brasileiras, para avaliar os efeitos do programa escolar governamental de prevenção ao uso de drogas #Tamojunto (Unplugged). As turmas do grupo intervenção receberam as 12 aulas do #Tamojunto, aplicadas por professores da própria escola, sob supervisão da equipe do Ministério da Saúde. O grupo controle não recebeu nenhum programa de prevenção do uso de álcool e outras drogas neste período. Os dados foram coletados através de questionário anônimo de autopreenchimento, em 3 momentos: antes da intervenção, 9 meses e 21 meses depois. A análise dos dados foi realizada por meio de modelos de regressão logística ponderada. Também foram realizadas análises considerando a estrutura multinível dos dados. Intentiontotreat foi usada para avaliaras mudanças na prevalência de comportamentos sexuais de risco ao longo do tempo e entre os grupos. Ademais, uma revisão sistemática foi realizada para identificar os fatores de risco para a iniciação sexual precoce. Foram acessadas três bases de dados eletrônicas, PubMed, Embase e LILACS, buscando estudos de coorte publicados de 1999 a dezembro de 2020. Resultados: Os resultados sugerem que aqueles que fumavam tabaco e bebiam em excesso aumentaram significativamente a probabilidade de praticar sexo sem proteção. Estilos parentais permissivos e negligentes foram associados a maiores chances de atividade sexual. Adolescentes que fizeram uso de substâncias e relataram estilos parentais empobrecidos tiveram oito vezes mais probabilidade de fazer sexo sem proteção em comparação com adolescentes que não relataram uso de substâncias e que eram de famílias com estilos parentais autoritativos. O recebimento de #Tamojunto foi associado a um maior risco para sexo na vida aos 21 meses de acompanhamento. Entre meninas, aos 9 meses de acompanhamento, o programa foi associado a uma maior probabilidade de ter praticado sexo no último mês. Aos 21 meses de acompanhamento, meninas que receberam o programa foram mais propensas a relatar relações sexuais sem preservativo no último mês. Fatores de risco com associações mais fortes para iniciação sexual precoce foram: uso de substâncias por adolescentes e pais, problemas de conduta, vínculo familiar e acadêmico, não morar com os pais biológicos e baixa escolaridade materna. Conclusões: O #Tamojunto pode ser ineficaz e possivelmente prejudicial para a prevenção de comportamentos sexuais de risco, especialmente entre meninas. As intervenções preventivas no campo do comportamento sexual devem vincular os pais a programas de habilidades parentais. Finalmente, os programas de prevenção devem olhar com cuidado para a vinculação dos adolescentes com a escola e tentar aumentálo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Interfaces entre comportamento sexual de risco e uso de cocaína e álcool em uma amostra de pacientes em tratamento para uso de substâncias(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-07-05) Dallelucci, Claudia Chaves [UNIFESP]; Silveira Filho, Dartiu Xavier Da [UNIFESP]; Fidalgo, Thiago Marques; http://lattes.cnpq.br/2125056709432095; http://lattes.cnpq.br/0876669702022083; http://lattes.cnpq.br/5733926011868681; http://lattes.cnpq.br/5733926011868681; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To study risky sexual behavior, primarily inconsistent condom use and the presence of multiple partners in alcohol and cocaine users. We also research the association of risky sexual behavior with other variables, such as schooling and psychiatric comorbidities. Methodology: Observational study of a clinical sample of initial interviews of patients seeking treatment in an outpatient addiction unit. The variables were organized into four blocks: sociodemographic, substance use, sexual behavior and psychiatric symptoms. For risky sexual behavior was considered the inconsistent use of condoms and the presence of multiple sexual partners in the last six months. An exploratory analysis of the association between the variable "risky sexual behavior" and the other variables was performed using Pearson's chisquare (X2), followed by a multivariate logistic regression analysis, with a significance level of 5% for all tests. Results: 95.9% of the sample are men and 4.1% are women, with a mean age of 37 years. After analyzing the variables with the presence or absence of risky sexual behavior, data presentig statical significance of association with the presence of risky sexual behavior were included in the logistic regression, being age, schooling, work activity, cocaine use concomitantly alcohol, having sex under substance influence in the last six months, and a history of childhood sexual abuse. Corroborating some data in the literature, women seek less treatment for dependence than men, considering the disparity of the sample in an outpatient treatment unit. Age was an independent risk factor for risky sexual behavior, even in the adult population. Other structural factors, such as schooling and the presence of formal employment, have tended to influence as much as the use of substances in risky sexual behaviors. Conclusion: The risk of the psychoactive users population of contracting sexually transmitted infecctions is high. However, attributing this risk only to the substance use is a simplistic and difficult route to be proven. Other structural factors such as age, schooling and history of abuse can influence decision making for safe sex.