Navegando por Palavras-chave "Complicações na gravidez"
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- ItemSomente MetadadadosA associação entre as complicações maternas e fetais em gestantes hipertensas e alterações no exame de fundo de olho(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Aguiar, Jose Osman Gomes [UNIFESP]; Atallah, Álvaro Nagib [UNIFESP]Introdução: A Hipertensao Arterial na Gravidez, nas diversas formas, ocupa o primeiro lugar nos casos de mortalidade materna, constituindo um risco importante para mae e feto. Diversos testes laboratoriais e clinicos ja foram descritos na tentativa de predizer com seguranca a possibilidade de ocorrencia da doenca. Baseado no estudo Cohort, de Atallah em 1990, buscamos estudar as possiveis associacoes entre as complicacoes maternas e fetais em pacientes gestantes hipertensas com os achados do exame de fundo de olho nestas pacientes, uma vez que se trata de exame simples, de baixo custo, podendo ser de grande utilidade particularmente em paises pobres. Objetivo: Estudar as possiveis associacoes entre parametros encontrados na avaliacao clinica e no exame de fundo de olho, em gestantes hipertensas e a sua associacao com complicacoes maternas e fetais. Metodo: Desenho: Estudo de casos e controles. Criterios de inclusao: Pacientes hipertensas no 3º trimestre da gestacao. Criterios de exclusao: Pacientes portadoras de colagenoses, diabetes tipo I, InsufiCiência cardiaca. Desfechos: Maternos - pre-eclampsia, eclampsia, hemorragia intra-hepatica, insufiCiência ventricular esquerda, insufiCiência renal aguda, sangramento intra-cerebral. Fetais - morte intra-uterina, morte neonatal precoce, recem-nascidos de baixo peso, prematuridade e pequeno para a idade gestacional (P.I.G). Amostragem: Calculamos que com 102 pacientes, teremos 90 por cento de poder estatistico para detectar razao de risco de 4.0, assumindo 30 por cento de pacientes para alteracoes de fundo de olho. Conclusao: O estudo sera realizado na maternidade Jana Moroni Barroso, do Hospital Alcides Carneiro (Faculdade de Medicina de Petropolis), onde respondemos pelo servico de Cardiopatia e Gravidez, alem de outras maternidades
- ItemAcesso aberto (Open Access)Complicações obstétricas em gestações com feto portador de anomalia incompatível com a sobrevida neonatal(Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-10-01) Sala, Danila Cristina Paquier; Abrahão, Anelise Riedel [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To describe the most common obstetric complications encountered during periods of pregnancy, childbirth and puerperium, in pregnancies with fetuses that presented anomalies incompatible with life. METHODS: This is a descriptive study, which assessed 78 medical charts of patients in the Prenatal Fetal Medicine Division of the Federal University of São Paulo; the women gave birth at the same institution, between 2000 and 2006. RESULTS: The major obstetric complications identified were: variation in the volume of amniotic fluid (68%), miscarriage, pre-term labor and prolonged pregnancy were present in 6.4%, 55.1% and 3.8% of pregnancies, respectively; intra-uterine fetal death, 17.9%, abruptio placenta occurred in 6.4% and hysterectomy in 2.6%. CONCLUSION: These results suggest that fetus with severe anomalies presented an increase of the risk for pregnancies, which demonstrates the need for expert evaluation in each case.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desfechos materno-fetais de gestantes com diabetes mellitus tipo 1 em tratamento com sistema de infusão contínua versus múltiplas doses de insulina durante a gravidez: estudo de coorte retrospectiva(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Ogassavara, Juliana [UNIFESP]; Almeida-Pititto, Bianca de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8433932854107690; http://lattes.cnpq.br/0783937410411354Introdução: Gestantes com diabetes tipo 1 (DM1) apresentam maior risco de complicações materno-fetais. Em relação ao tratamento, o sistema de infusão contínua de insulina (SICI) apresenta vantagens em relação às múltiplas doses de insulina (MDI), mas dados sobre a melhor opção durante a gravidez são limitados. Objetivos: Comparar os desfechos materno-fetais de gestantes com DM1 em uso de SICI ou MDI durante a gravidez. Métodos: O estudo incluiu a avaliação de 174 gestações de mulheres com DM1 em acompanhamento de janeiro/2008 a dezembro/2021. Os dados foram coletados durante o acompanhamento das participantes e registrados em um banco de dados. As variáveis de interesse foram comparadas entre os grupos (SICI versus MDI) e foi realizada análise de regressão logística, p<0,05. Resultados: Das 174 gestações avaliadas, 21,3%(37) utilizaram SICI e 78,7%(137) MDI, com média de idade de 26,7(5,4) anos. Perfil lipídico, presença de hipertensão crônica, IMC pré-gestacional e ganho de peso foram semelhantes nos dois grupos, enquanto o hipotireoidismo foi mais prevalente nas usuárias de SICI [32,4 vs. 17,5%, p=0,047] do que nas usuárias de MDI. Houve melhora na HbA1c ao longo da gestação em ambos os grupos, mas não houve diferença nos valores de HbA1c no primeiro trimestre [8,3(1,7) vs. 8,8(1,8)%, p=0,122] e no 3º trimestre de gravidez [6,9 (0,8) vs. 7,1(1,0)%, p=0,611] comparando SICI vs. MDI, respectivamente. A frequência de parto cesáreo foi significativamente maior no grupo SICI [94,1 vs. 75,4%, p=0,017], mas não houve diferença estatística na frequência de outras complicações, como abortamento espontâneo, parto prematuro e pré-eclâmpsia, bem como na média de peso ao nascer e ocorrência de complicações neonatais, como óbito perinatal, hiperbilirrubinemia, desconforto respiratório, hipoglicemia e internação em UTIN, exceto pela proporção de malformações congênitas que foi significativamente menor no grupo SICI [2,9 vs. 15,6%, p=0,048]. Na análise de regressão, a associação de SICI com parto cesáreo e com malformações perdeu significância após ajustes para HbA1c no primeiro modelo ajustado e persistiu não significativa após ajustes para outras covariáveis de interesse. Conclusões: Neste estudo, o uso de SICI foi associado a uma maior frequência de parto cesáreo e a uma menor ocorrência de malformações congênitas. A associação do uso de SICI com estes desfechos perdeu a significância estatística após ajustes para potenciais confundidores. A maior taxa de parto cesáreo pode ter sido associada a casos mais graves de DM, uma vez que essas pacientes apresentavam maior duração do DM e o perfil de usuárias de bomba de insulina no Brasil costuma ser mais desafiador. As menores frequências de malformações no grupo SICI podem ter sido mediadas pelo controle glicêmico durante o início da gravidez, já que, embora não tenha havido diferença nos valores de HbA1c quando comparados ao grupo MDI, observamos uma tendência a um pior controle de HbA1c durante a gestação nas mulheres que tiveram malformação nos seus filhos em comparação àquelas que não tiveram. A avaliação de outros parâmetros de controle glicêmico, como a variabilidade glicêmica e tempo no alvo, pode auxiliar a esclarecer essa hipótese em pesquisas futuras sobre a comparação dos tratamentos com SICI e MDI durante a gravidez em pacientes com DM1. Não houve diferença nos demais desfechos materno-fetais entre os dois grupos.
- ItemSomente MetadadadosEstudo experimental dos efeitos de crises epilépticas sobre a gestação e a prole(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1991) Berzaghi, Maria da Penha Pereira [UNIFESP]; Bertolucci, Paulo Henrique Ferreira [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Marcadores ultrassonográficos e resultados perinatais adversos em fetos portadores de gastrosquise simples e complexa(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-24) Caldas, João Victor Jacomele (UNIFESP); Araújo Júnior, Edward [UNIFESP]; Paiato, Liliam Cristine Rolo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7732742031806411; http://lattes.cnpq.br/5590809884662013; http://lattes.cnpq.br/5179085789918719Objetivos: o objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre marcadores ultrassonográficos de fetos com gastrosquise e desfechos neonatais adversos. Métodos: trata-se de um estudo de coorte retrospectivo que incluiu na análise estatística 46 recém-nascidos com gastrosquise que tiveram assistência pré-natal e parto entre 2009 a 2019. As variáveis observadas incluíram dados sociodemográficos, dados ultrassonográficos, dados de nascimento e os respectivos resultados neonatais. Os testes de normalidade D'Agostino e Pearson foram utilizados para analisar se os valores apresentaram distribuição Gaussiana. O teste de Mann Whitney foi utilizado para comparar as variáveis de distribuição não paramétrica entre os grupos. O teste T Student foi utilizado para comparar as variáveis de distribuição paramétrica entre os grupos. O teste Qui quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre os grupos e variáveis categóricas. A regressão logística binária foi utilizada para determinar os melhores preditores gastrosquise complexa e desfechos perinatais adversos. A razão de chances (OR) para o desenvolvimento gastrosquise complexa e desfechos perinatais adversos com diferença estatística entre os grupos foi determinada por regressão logística binomial stepwise. Resultados: após o nascimento, 78% gastrosquises foram classificadas como simples e 22% como complexas. Foi observado associação significativa entre o tipo de gastrosquise e a prevalência em primigestas, sendo as gastrosquises simples mais prevalentes nesse grupo (40,0 vs 77,8%, p=0,022). Não foi observado efeito significativo do tipo de gastrosquise sobre idade materna (p=0,658), índice de massa corporal (p=0,877), número de gestações (p=0,096), etnia (p=0,706), uso de drogas (p=1,00), uso de antinflamatório não esteroidal/ácido acetilsalicílico (p=0,591), uso de anticoncepcional oral (p=0,971), infecção sexualmente transmissível (p=0,432) e infecção do trato urinário (p=0,482). Os fetos com gastrosquise complexa apresentaram peso fetal estimado durante o exame de ultrassonografia significativamente menor que aqueles com gastrosquise simples (1907,0 vs 2171,0, p=0,040, respectivamente). Não foi observado efeito significativo do tipo de gastrosquise sobre a medida do índice de líquido amniótico (p=0,137), diâmetro da alça intra-abdominal (p=0,089), diâmetro da alça extra-abdominal (p=0,092), espessura da alça intestinal (p=1,00) e diâmetro da abertura do defeito (p=0,158). Os recém-nascidos com gastrosquise complexa, apresentaram maior prevalência de óbito neonatal precoce, quando comparados aos recém-nascidos com gastrosquise simples (30,0% vs 2,8%, p=0,007, respectivamente). A medida da abertura do defeito associou-se a sepse neonatal [X2: 6.31 (1), OR:0,92, IC95% (0,85-0,98), p=0,020] e a presença de gastrosquise complexa [X2: 7,33 (1), OR: 23,25, IC95% 1,92- 280,77, p=0,013] foi o único preditor significativo para óbito neonatal precoce. A presença de gastrosquise complexa aumenta o risco óbito neonatal precoce em 23,25 vezes. Conclusões: gastrosquise complexa esteve associada a redução na necessidade de nutrição enteral e aumento do risco de óbito neonatal precoce. A medida de abertura do defeito se mostrou um preditor significativo para sepse neonatal em ambas as gastrosquises simples e complexas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mudanças oculares durante a gestação(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2009-04-01) Gouveia, Enéias Bezerra; Conceição, Paulo Sergio Pereira; Morales, Maira Saad de Avila [UNIFESP]; Hospital São Joaquim da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência Serviço de Oftalmologia; Universidade São Paulo Faculdade de Medicina Serviço de Ginecologia-Obstetricia; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pregnancy can cause several alterations in human eye function in healthy condition as well in ocular disease; these effects on the eyes are divided into three categories: physiologic alterations, ocular diseases changes already existing before the pregnancy, and pathological alterations. The present text proposes a bibliographical revision on the theme. The authors researched PubMed (MEDLINE) and LILACS databases.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Risco materno e preditores para a interrupção gestacional em inviabilidade fetal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015) Westphal, Flavia [UNIFESP]; Abrahão, Anelise Riedel [UNIFESP]; Fustinoni, Suzete Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2016866886536539; http://lattes.cnpq.br/7832457453349192; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Nas últimas décadas, houve uma revolução na área de diagnósticos, possibilitando o reconhecimento cada vez mais precoce das anomalias congênitas (AC). Com o diagnóstico fetal estabelecido, é possível, para alguns casos, propor alternativas de tratamento intraútero, possibilitando uma melhora no prognóstico. Porém, para muitas AC, não há tratamento e, muitas vezes, o desfecho pode ser a morte fetal ou neonatal. No Brasil, para AC, a legislação só permite a interrupção voluntária nos casos de diagnóstico inequívoco de anencefalia. No entanto, esta não é a única patologia fetal incompatível com a sobrevida neonatal, restando ainda uma preocupação quanto à evolução das demais gestações para as quais a autorização judicial é necessária. Deve-se ressaltar que a presença de AC pode se associar a complicações gestacionais que comprometam o futuro reprodutivo da mulher. Objetivo: Conhecer o perfil de mulheres atendidas em um serviço especializado em Medicina Fetal que receberam diagnóstico fetal de inviabilidade na gestação atual; e verificar a ocorrência de complicações durante a gestação até seu desfecho e as variáveis que se associaram à opção pela interrupção gestacional. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado no ambulatório de Medicina Fetal de um hospital universitário da cidade de São Paulo (SP) no período de 1o de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2013, com prontuários de mulheres com fetos portadores de anomalias incompatíveis com a sobrevida neonatal na gestação atual. A amostra constituiu-se de 94 prontuários. O nível de significância considerado foi 0,05. Resultados: A população foi de adultas jovens, com escolaridade compatível com o Ensino Médio completo/ incompleto, empregadas, com renda familiar entre um e três salários mínimo, solteiras, porém vivendo com o companheiro, que não faziam uso de tabaco, bebidas alcoólicas ou de drogas ilícitas. Esses dados revelaram uma população com características diferentes das consideradas de alto risco gestacional. A interrupção gestacional ocorreu em 41 (43,6%) e a manutenção em 53 (56,4%). Mulheres com doença de base, com um maior número de gestações, paridade e/ou filhos vivos, com maior idade gestacional na ocasião do diagnóstico fetal e/ou na chegada ao serviço especializado apresentaram um menor porcentual de interrupção gestacional. Já as que planejaram a gestação atual ou que gestaram fetos com anomalias do sistema nervoso central (SNC) e defeito no fechamento toracoabdominal tiveram um porcentual maior de interrupção. Houve maior porcentual de complicações durante a gestação e/ou no pós-parto/interrupção entre as mulheres que não interromperam a gestação. As variáveis que melhor explicaram a solicitação de interrupção gestacional foram: presença de fetos com malformações do SNC ou com defeito de fechamento toracoabdominal, e número de filhos vivos que as gestantes possuíam. Conclusão: Em razão de apresentarem características diferentes daquelas consideradas de alto risco gestacional, chama a atenção a possibilidade dessas mulheres não serem facilmente identificadas durante a classificação de risco gestacional, o que pode colaborar para o diagnóstico tardio de patologias fetais. A manutenção da gravidez de fetos com anomalias incompatíveis com a sobrevida neonatal aumenta o risco materno, fato que deve subsidiar discussões sobre a legalização das interrupções gestacionais nessas condições. A inclusão de outras patologias fetais letais na legislação brasileira sobre a interrupção gestacional minimizaria o risco materno e o sofrimento do casal, facilitaria a tomada de decisão sobre a interrupção e contribuiria para a assistência multiprofissional especializada nos serviços de saúde.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Teratogen exposure and congenital ocular abnormalities in Brazilian patients with Möbius sequence(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2014-10-01) Ventura, Camila Vieira Oliveira Carvalho; Ventura, Liana Maria Vieira de Oliveira; Miller, Marilyn T.; Cronemberger, Monica Fontenele [UNIFESP]; Dias, Carlos Sousa [UNIFESP]; Dias, Maria Joaquina Marques; Gonzalez, Claudete H.; Polati, Mariza; Nakanami, Célia Regina; Brandt, Carlos Teixeira; Kuczynski, Evelyn; Goldchmit, Mauro; Fundação Altino Ventura Department of Ophthalmology; Hospital de Olhos de Pernambuco Department of Ophthalmology; University of Illinois Department of Ophthalmology & Visual Science; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Associação de Assistência à Criança Deficiente; Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Department of Ophthalmology; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal de Pernambuco Department of Pediatric Surgery; Services Group in Epileptic Child Psychiatry; Instituto Cema Department of OphthalmologyPurpose: To assess the sociodemographic profiles, teratogen exposures, and ocular congenital abnormalities in Brazilian patients with Möbius sequence. Method: Forty-four patients were recruited from the Brazilian Möbius Sequence Society. This cross-section comprised 41 patients (age, mean ± standard deviation, 9.0 ± 5.5 years) who fulfilled the inclusion criteria. The parent or caregiver answered a questionnaire regarding sociodemographic data and pregnancy history. Patients underwent ophthalmological assessments. They were subdivided into groups according to misoprostol exposure during pregnancy, and the two groups were compared. Results: Mothers/caregivers reported unplanned pregnancies in 36 (88%) cases. Of these, 19 (53%) used misoprostol during their first trimesters. A stable marital status tended to be more frequent in the unexposed group (P=0.051). Incomplete elementary school education was reported by two (11%) mothers in the exposed group and by three (14%) mothers in the unexposed group (P=0.538). The mothers' gestational exposures to cocaine, marijuana, alcohol, and cigarettes were similar in both groups (P=0.297, P=0.297, P=0.428, and P=0.444, respectively). One (5%) case of Rubella infection during pregnancy was found in the unexposed group. The main malformations in the exposed and unexposed groups were the following: strabismus (72% and 77%, respectively), lack of emotional tearing (47% and 36%, respectively), and lagophthalmos (32% and 41%, respectively). Conclusion: Stable marital statuses tended to be more frequent among mothers that did not take misoprostol during pregnancy. Exposures to other teratogens and the main ocular abnormalities were similar in both groups.