Navegando por Palavras-chave "Complexos de ferro"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Síntese e caracterização do complexo de ferro com o pesticida carbendazim, um ligante de importância ambiental.(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-21) Princhak, Thiago Chitiko [UNIFESP]; Valle, Eliana Maira Agostini [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1501926375630837Pesticidas são moléculas orgânicas utilizadas no combate de pragas com objetivo de aumentar a produtividade de alimentos e plantações. Os pesticidas podem ser classificados em diferentes grupos químicos como o benzimidazol, dicarboximida, triazol e carbamatos e são classificados também quanto a sua finalidade, ou seja, qual praga será combatida. Desde 2010 o Brasil vive um crescimento do número de agrotóxicos liberados no país. O uso inadequado destas espécies tem tornado os pesticidas um poluente para o meio ambiente, sendo encontrado rotineiramente em amostras de água, solos e alimentos. No ambiente encontram-se íons metálicos disponíveis, podendo interagir com pesticidas formando complexos, apresentando propriedades diferentes das espécies isoladas. O carbendazim é um fungicida da classe dos benzimidazóis, que apresenta em sua estrutura grupos complexantes capazes de interagir com íons metálicos, formando complexos no ambiente. Entender como estas interações ocorrem, pode ajudar a compreender os efeitos destas novas espécies formadas. Neste trabalho, avaliou-se a interação entre o íon metálico ferro (II) e o fungicida carbendazim, a fim de compreender como estas interações ocorrem. Para caracterização do complexo isolado foi utilizado técnicas espectroscópicas de espectroscopia na região do ultravioleta-visível e infravermelho. Observou-se o desaparecimento da banda na faixa de 3057 cm-1, referente a vibração de alongamento do anel aromático entre as ligações C-H e deslocamento da banda para faixa de 3505 cm-1, relacionado ao grupo de aminas secundárias, evidenciando a formação do complexo. Com auxílio da técnica de espectrometria na região do UV-Vis foi observado duas bandas, em 275 nm e 300 nm, atribuído ao complexo formado. Medidas de RMN também foram realizadas e não mostraram dados significativos, devido à ausência de sinal, o que pode indicar que o ligante não tem afinidade pelo íon Fe (III).