Navegando por Palavras-chave "Compatibilization"
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- ItemEmbargoEfeitos do uso de compatibilizante comercial nas propriedades mecânicas e morfológicas de blendas de PE reciclado/ PE virgem visando uma economia circular(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06) Teixeira, Mario Oliveira [UNIFESP]; Martins, Cristiane Reis [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8611170497897011; http://lattes.cnpq.br/6136112256473999Economia circular é um sistema econômico que visa reverter danos causados por modelos lineares de produção-consumo reinserindo materiais novamente ao ciclo produtivo, por meio da reciclagem mecânica de plásticos, por exemplo. Visto o baixo índice de reciclagem de plásticos, a dificuldade de separar PE e PP de resíduos pós-consumo e visando a circularidade destes materiais, o presente trabalho realizou o reprocessamento de resíduo pós-consumo (PCR) em extrusora com resina virgem de polietileno de alta densidade (PEAD), por se tratar da mesma matriz polimérica, variando a %/m de PCR de 0 a 100 % sem e com a adição de 5 %/m e 10 %/m de compatibilizante comercial, um copolímero composto por unidades repetidas de propileno com distribuição randômica de etileno (PEC). As blendas PEAD/PCR apresentaram uma morfologia contínua, indicando miscibilidade entre os materiais, enquanto as blendas PEAD/PEC/PCR com 5 %/m de PEC apresentaram uma perda da adesão interfacial devido a imiscibilidade dos componentes, resultando na diminuição das resistências à tração e flexão, bem como a diminuição dos módulos de tração e flexão devido a menor rigidez das formulações compatibilizadas e aumento da deformação na ruptura devido a capacidade de deformação oriunda da alta tenacidade do copolímero. Calorimetria Diferencial de Varredura mostrou que compatibilização não apresentou mudanças significativas nas temperaturas de cristalização e fusão, porém diminuiu o grau de cristalinidade das blendas. Por Análise Termogravimétrica observou-se que a inserção do PEC não influencia na estabilidade térmica das blendas processadas. Espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) indicou que não há contaminação por PP no resíduo pós-consumo comercial em quantidades evidentes caso haja, corroborando com a morfologia e propriedades mecânicas observadas. O uso do compatibilizante comercial não se mostrou eficiente nas proporções utilizadas neste trabalho.