Navegando por Palavras-chave "Compartimentos cromossômicos A e B"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação citogenômica e caracterização dos pontos de quebra de cariótipos com material adicional nos cromossomos autossomos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-30) Rodrigues, Priscila Soares [UNIFESP]; Melaragno , Maria Isabel de Souza Aranha [UNIFESP]; Bellucco, Fernanda Teixeira da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8134165484536116; http://lattes.cnpq.br/0678071850781758; https://lattes.cnpq.br/5334541122827100Introdução: Rearranjos cromossômicos que envolvem material adicional em indivíduos com alterações fenotípicas frequentemente resultam em trissomia parcial, muitas vezes acompanhada de monossomia parcial. Objetivo: Caracterizar rearranjos cromossômicos e analisar as características genômicas presentes em regiões que flanqueiam os pontos de quebra em pacientes com material adicional em um cromossomo autossômico. Métodos: Foram estudados 31 pacientes com material cromossômico adicional e alterações fenotípicas diversas. Foram aplicadas as seguintes técnicas: cariótipo, análise cromossômica por microarray, hibridação in situ por fluorescência (FISH) e amplificação multiplex de sondas dependentes de ligação (MLPA). Análises in silico foram utilizadas para avaliar os compartimentos cromossômicos, as regiões de DNA repetitivo e duplicações segmentares nas regiões dos pontos de quebra. Resultados: Diferentes alterações estruturais foram identificadas, incluindo seis duplicações em tandem, 19 cromossomos derivados de translocações, dois rearranjos intracromossômicos, um cromossomo recombinante de inversão, dois dicêntricos e uma triplicação. Em 16 dos 19 pacientes com cromossomos derivados de translocações, um segmento deletado foi identificado em associação com a duplicação. Os 31 rearranjos resultaram em 47 CNVs que envolveram um total de 52 pontos de quebra cromossômicas, sendo que houve 30 duplicações, 16 deleções e uma triplicação. O estudo de trios revelou que 54,5% dos rearranjos surgiram como mutações de novo, 31,9% foram herdados maternalmente e 13,6% herdados paternalmente de translocações balanceadas ou inversões. A análise dos pontos de quebra mostrou que 22 deles estavam em regiões que se sobrepõe ao compartimento A, 25 corresponderam ao compartimento B e cinco não estavam presentes em regiões de compartimentos cromossômicos definidos. Não houve preferência das quebras quanto aos compartimentos A ou B, da mesma forma que não foi verificada preferência quanto à localização de ambos os pontos de quebra de um rearranjo em um mesmo compartimento cromossômico. Além disso, 14 pacientes apresentaram pontos de quebra em regiões de duplicações segmentares e/ou em regiões de DNA repetitivo. Conclusão: O estudo de pacientes com material cromossômico adicional, utilizando diferentes técnicas citogenômicas, possibilitou a caracterização de diferentes tipos de rearranjos estruturais, a determinação da origem parental e a análise da arquitetura genômica das regiões dos pontos de quebra.