Navegando por Palavras-chave "Commensality"
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- ItemSomente MetadadadosEating at the table, on the couch and in bed: An exploration of different locus of commensality in the discourses of Brazilian working mothers(Academic Press Ltd- Elsevier Science Ltd, 2016) Scagliusi, Fernanda Baeza; Pereira, Patricia da Rocha; Unsain, Ramiro Fernandez [UNIFESP]; Sato, Priscila de Morais [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: Commensality is a remarkable human act, and tends to be more present among families. Nevertheless, it is possible that eating at the table is being taking for granted when one refers to family meals. Thus, this paper aims to analyze working mothers' discourses about family meals eaten at the table, on the couch and in the bed/bedroom. Methods: The participants were thirty mothers working in public universities of the Brazilian region called Baixada Santista. A qualitative study was conducted, using semi-structured interviews. In the transcripts the words "table", "couch", "bed", "bedroom" were located and the excerpts containing them were extracted and analyzed according to a classical and exploratory content analysis. Results: The table is a significant component of meals that unite the family. While for some the meal at the table is an enjoyable moment, it is a stiff moment for others. Indeed, manners and the notion of hierarchy appeared only for the table. Regarding the couch, it seems that the family chose to eat there, because it is a more casual and relaxed setting. Eating in the bed was related to precarity, intimacy and casualness. In the three settings, watching television was a common practice, replacing or being added to talking. Conclusions: Commensality is such an important practice that appears in different settings and even in precarity contexts. The table emerged as the maximal cornerstone of commensality. However, when it was not present, new arrangements were made. Especially the couch seems to be a new commensal space, less formal and rigid, but able to allow some collective conviviality. Eating in the bed was a less common practice. Finally, the significant role that television assumed in meals is highlighted, (C) 2016 Elsevier Ltd. All rights reserved.
- ItemSomente MetadadadosFamily meals and eating practices among mothers in Santos, Brazil: A population-based study(Academic Press Ltd- Elsevier Science Ltd, 2016) Sato, Priscila de Morais [UNIFESP]; Lourenço, Bárbara Hatzlhoffer; Bizzotto Trude, Angela Cristina; Unsain, Ramiro Fernandez [UNIFESP]; Pereira, Patricia Rocha [UNIFESP]; Martins, Paula Andrea [UNIFESP]; Scagliusi, Fernanda Baeza; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This study investigates family meals among mothers and explores associations between eating with family and sociodemographic characteristics, body mass index, and eating practices. A population-based cross-sectional study, using complex cluster-sampling, was conducted in the city of Santos, Brazil with 439 mothers. Frequency of family meals was assessed by asking if mothers did or did not usually have a) breakfast, b) lunch, and c) dinner with family. Linear regression analyses were conducted for the number of meals eaten with family per day and each of the potential explanatory variables, adjusting for the mother's age. Poisson regression with robust variance was used to analyze each factor associated with eating with family as classified categorically: a) sharing meals with family, b) not eating any meals with family. Only 16.4% (n = 72) of participants did not eat any meals with family. From the 83.6% (n = 367) of mothers that had at least one family meal per day, 69.70% (n = 306) ate dinner with their families. Mothers aged ≥40 years reported significantly fewer meals eaten with family compared to mothers aged 30–39 years (β: −0.26, p = 0.04). Having family meals was 54% more prevalent among mothers with ≥12 years of education (PR for no meals eaten with family: 0.54, 95% CI: 0.30; 0.96, p = 0.03), when compared to mothers with less than nine years of education. Eating no meals with family was 85% more prevalent among mothers who reported that eating was one of the biggest pleasures in their lives (PR: 1.85, 95% CI: 1.21; 2.82, p = 0.004). We suggest the need for further research investigating the effects of family meals on mothers' health through nutritional and phenomenological approaches
- ItemAcesso aberto (Open Access)Outras maneiras de comer: a influência de reações adversas aos alimentos nas escolhas e práticas alimentares(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-06) Elesbão, Tatiana Neis [UNIFESP]; Juzwiak, Claudia Ridel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5232412496774556; http://lattes.cnpq.br/6908721190497740; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)As reações adversas aos alimentos são reações anormais e incluem alergias e intolerâncias alimentares, doença celíaca ou sensibilidade ao glúten não-celíaca. Apesar da diferença entre elas com relação aos sintomas e efeitos no organismo, a principal estratégia de tratamento é a mesma: a restrição dos alimentos que contenham a substância desencadeadora da reação adversa. Logo, deixar de comer ocasiona mudança na vida dos comedores em âmbito individual e social, causada pela restrição de alimentos. O presente estudo, de abordagem qualitativa, tem como objetivo a compreensão de como os participantes veem a si mesmos, como pessoa com reação adversa aos alimentos, e verificar como ocorre o processo de escolhas e práticas alimentares em pessoas com reações adversas aos alimentos, em especial as estratégias e negociações adotadas para comer fora do espaço doméstico, em companhia e em outras situações de consumo. Para isso, foram realizadas entrevistas por webconferência com 25 participantes de todas as regiões do Brasil, com roteiro semiestruturado contando com perguntas abertas, norteadoras e de sondagem. A Análise de Conteúdo foi o método escolhido para a análise e interpretação dos dados, tomando como referencial teórico o Food Choice Process Model, para auxiliar na compreensão dos determinantes das escolhas alimentares, ao longo da trajetória de vida até o impacto do diagnóstico e as mudanças causadas nos sistemas pessoais de escolhas alimentares. Também foi aplicada a estratégia de foto elicitação, de modo que foram enviados fotos e relatos de momentos de escolhas alimentares pautadas na reação adversa aos alimentos. Como resultado da análise de conteúdo, os códigos definidos a priori e emergentes foram agrupados em quatro núcleos temáticos: “Percepções sobre o comer”, “Curso de vida e pontos de virada: descobrindo a condição”, “Partilhando os alimentos” e “Descobrindo o que é possível comer”. Os participantes apresentaram diagnósticos de doença celíaca (11/25), intolerância à lactose (4/25), doença celíaca e intolerância à lactose (6/25), doença celíaca e alergia à proteína do leite de vaca (1/25), e 2 autorreferem-se com reações adversas relacionadas ao glúten. O processo de escolhas e práticas alimentares é marcado fortemente pelo diagnóstico, sendo um ponto de transição ou de virada. A maneira como as pessoas lidam com as restrições alimentares varia muito em função da gravidade e dos sintomas. No caso da doença celíaca a percepção de risco é maior, pois além do cuidado na identificação da presença do glúten nos alimentos, há o risco de contaminação acidental e contaminação cruzada. Com relação ao sistema pessoal de escolhas alimentares, a saúde é o principal determinante, que norteia as escolhas alimentares dos participantes. Quatro principais determinantes estão inter-relacionados tendo como norte principal o controle da reação adversa aos alimentos: disponibilidade, custo, gerenciamento das relações, e saber-fazer.