Navegando por Palavras-chave "Cloroquina"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da ação da cloroquina e da transcrição do gene de resistência pkcrt em formas sanguíneas de Plasmodium knowlesi in vitro(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Campolina, Guilherme Antonino da Silva [UNIFESP]; Barros, Roberto Rudge de Moraes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9950186604432191; http://lattes.cnpq.br/7535401051203301Há anos a cloroquina (CQ) foi a principal droga para o tratamento das formas sanguíneas de malária. Introduzida após a segunda guerra mundial, casos de Plasmodium falciparum resistentes à CQ foram observados a partir de 1957. Parasitos resistentes rapidamente se espalharam, resultando na total remoção de CQ para o tratamento de infecções causadas por P. falciparum a partir do ano 2000. Os primeiros casos de resistência à CQ por Plasmodium vivax foi observado em 1989 e ainda hoje esta é a droga mais recomendada para o tratamento da malária causada por esta espécie no Brasil. A identificação do marcador genético de resistência à CQ em P. falciparum possibilitou o mapeamento e o controle de parasitos resistentes. Mutações do gene pfcrt (“P. falciparum chloroquine resistance transporter”) resultam em polimorfismos funcionais na proteína PfCRT, um transportador localizado na membrana do vacúolo digestivo do parasito, diminuindo o acúmulo de CQ neste compartimento, e sua consequente ação. Análises de sequência do gene pvcrt (ortólogo ao gene pfcrt) em linhagens de P. vivax resistentes à CQ não identificaram polimorfismos associados a esse fenótipo, sustentando a hipótese de um mecanismo de resistência distinto nesta espécie. Estudos sugerem que a modulação nos níveis de expressão de pvcrt pode alterar a resposta do parasito à CQ. Recentemente, um cruzamento genético entre linhagens de P. vivax resistentes e sensíveis à CQ identificou uma região genômica conservada em progênies resistentes. Esta região contém a sequência promotora do gene pvcrt, reforçando o papel da transcrição/expressão de pvcrt na resistência à CQ. Outro estudo indicou que formas trofozoítos de P. vivax apresentam menor sensibilidade à CQ do que outras formas sanguíneas do parasito, justamente a forma com maior expressão de pvcrt. Entretanto, a falta de um sistema de cultivo in vitro dificulta a execução de experimentos sobre o papel da expressão gênica do gene pvcrt na resistência à CQ. Linhagens de P. knowlesi, espécie evolutivamente próxima à P. vivax, foram adaptadas a cultura in vitro. Este projeto tem o objetivo de verificar a ação de CQ em P. knowlesi in vitro, em especial sua ação contra as diferentes formas sanguíneas do parasito – anéis, trofozoítos e esquizontes. Os resultados nos permitirão avaliar a resposta de P. knowlesi à CQ e analisar o papel da expressão do gene pkcrt (ortólogo ao gene pvcrt) no desenvolvimento de resistência à CQ.
- ItemSomente MetadadadosAvaliacao da tela de AMSLER como um metodo de screening no diagnostico da retinopatia pela cloroquina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Heilbrun, Maria de Fatima Montero [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cloroquinas para o tratamento de osteoartrite: revisão sistemática e metanálise(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2022) Civile, Vinicius Tassoni [UNIFESP]; Trevisani, Virginia Fernandes Moça [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; https://lattes.cnpq.br/1503314031208595; Universidade Federal de São PauloObjetivos: Avaliar a efetividade e segurança dos sais de cloroquina para o tratamento da osteoartrite. Métodos: Foram pesquisadas as bases de dados CENTRAL, MEDLINE, Embase, Lilacs e Ibecs, e plataformas de registros de ensaios clínicos (clinicaltrials.gov e apps.who.int/trialsearch) até janeiro de 2021. Também foram pesquisados resumos de congressos em reumatologia (EULAR e ACR meetings) e listas de referência de estudos incluídos, assim como contato com especialistas da área e indústria farmacêutica. Foram incluídos todos os ensaios controlados randomizados (ECRs) comparando cloroquinas (difosfato de cloroquina ou hidroxicloroquina), em qualquer dose, a outra intervenção farmacológica ativa ou placebo, em pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, com diagnóstico de osteoartrite primária. Dois autores selecionaram de forma independente os ensaios, avaliaram a qualidade metodológica, extraíram dados e avaliaram a certeza das evidências utilizando procedimentos metodológicos recomendados pela Cochrane. Também foram realizadas sínteses qualitativas e, quando possível, sínteses quantitativas (meta-análises) dos estudos incluídos. Resultados: Foram incluídos nove ECRs (1087 participantes). Oito ECRs compararam hidroxicloroquina com placebo (comparação principal), um comparou hidroxicloroquina ao acetaminofeno (ensaio com três braços), e um comparou hidroxicloroquina ao clodronato. Não foram encontrados estudos utilizando difosfato de cloroquina. A maioria dos ensaios foram multicêntricos com duração entre 16 e 52 semanas. Os participantes foram predominantemente mulheres com osteoartrite de joelhos ou mãos, idade média entre 48 e 64 anos, na maioria dos casos com doença moderada a grave, recebendo doses de hidroxicloroquina entre 200 e 400 mg/dia. Evidências de certeza baixa sugerem que a hidroxicloroquina apresenta uma leve melhora clinicamente sem importância na dor (WOMAC dor; DM = - 3,6 pontos; IC 95% - 5,8 a - 1,5; participantes = 336; estudos = 4) e função física (WOMAC função; DM = - 9,7 pontos; IC 95% - 16,6 a - 3,2; participantes = 336; estudos = 4) em comparação com placebo em participantes com osteoartrite de joelhos. Evidências de certeza alta sugerem que a hidroxicloroquina resulta em pouca ou nenhuma diferença na dor (NRS; - 0,12 ponto; IC 95% - 0,6 a 0,33; participantes = 656; estudos = 4) e função física (AUSCAN função; DM = - 0,2 ponto; IC 95% - 1,6 a 1,1; participantes = 579; estudos = 3) em comparação com placebo em participantes com osteoartrite de mãos. Evidências de certeza baixa viii sugerem que a hidroxicloroquina resulta em pouca ou nenhuma diferença na avaliação global pelo paciente (DM -0,70; IC 95% -1,53 a 0,13; participantes = 153; estudos = 1) e avaliação global pelo investigador (DM -0,30; IC 95% -0,93 a 0,33; participantes = 153; estudos = 1) em comparação com placebo (escala = 0 a 10). Evidências de certeza moderada sugerem que a hidroxicloroquina resulta em pouca ou nenhuma diferença em eventos adversos em comparação com o placebo (RR 0,83; IC 95% 0,60 a 1,13; participantes = 732; estudos = 6). Evidências de certeza baixa sugerem que a hidroxicloroquina resulta em pouca ou nenhuma diferença em perdas ou retiradas em comparação com placebo (RR 1,24, IC 95% 0,91 a 1,69; participantes = 748; estudos = 6). Conclusões: A hidroxicloroquina pode resultar em uma leve melhora clinicamente sem importância da dor e da função quando comparada ao placebo para osteoartrite de joelhos, e pouca ou nenhuma diferença para osteoartrite de mãos, com pouca ou nenhuma diferença nas avaliações globais pelo paciente e investigador, eventos adversos e perdas ou retiradas.
- ItemSomente MetadadadosEstudo multicêntrico, controlado, randomizado e duplo-cego sobre a associação de metotrexate e cloroquina no tratamento da artrite reumatóide(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1992) Helfenstein Junior, Milton [UNIFESP]; Ferraz, Marcos Bosi [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Toxicidade ocular por derivados da 4-aminoquinolona(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2007-12-01) Gouveia, Enéias Bezerra; Morales, Maira Saad De Ávila; Gouveia, Gedeão Bezerra; Lourenzi, Valeria Pinheiro M. [UNIFESP]; Centro Médico INTERSAÚDE; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Castelo Branco; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Retinal toxicity of chloroquine has been extensively studied since its first description in 1957. This drug is used on a chronic basis to treat several rheumatologic and dermatologic diseases, a there is a trend to use hydroxychloroquine rather than chloroquine. The recommended dose for hydroxychloroquine is 4 mg/kg lean body weight per day. The clinical picture of chloroquine retinopathy is characterized by a paracentral visual field scotoma with associated parafoveal retinal pigment epithelium atrophy, known as 'bull's eye maculopathy. The visual field and Amsler grids are the exams that early detect toxicity retinopathy. The authors aim to review the pathogenesis, clinical features, differential diagnosis, complementary exams, and treatment. The sources of references were PubMed (MEDLINE), LILACS and Ophthalmology Library databases.