Navegando por Palavras-chave "Ciências da Nutrição Esportiva"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Frequência do risco de tríade entre atletas de endurance do sexo feminino(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-11) Prol, Alinah Katarina Araujo [UNIFESP]; Juzwiak, Claudia Ridel [UNIFESP]; Maria, Uyara Pereira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9301502750239239; http://lattes.cnpq.br/5232412496774556; http://lattes.cnpq.br/8467630099052153; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Tríade da Mulher Atleta é uma síndrome recorrente em mulheres atletas, que inter-relaciona energia disponível, função menstrual e densidade mineral óssea, cujo elemento central é a baixa disponibilidade de energia. Diante das consequências negativas da Tríade à saúde das atletas, o objetivo deste estudo é identificar a frequência do risco de Tríade entre atletas brasileiras de endurance, a partir da aplicação da versão brasileira do Low Energy Availability in Females Questionnaire (LEAF-Q). Trata-se de um estudo transversal, de natureza quanti-qualitativa, que se deu por meio da aplicação do LEAF-Q, por meio de questionário on-line, para identificar o risco de Tríade e, posteriormente, as principais práticas alimentares, por meio de questões abertas às atletas de endurance. Das 104 atletas brasileiras, com idade acima de 18 anos, do sexo feminino, de modalidades de corrida e triatlo, 34,6% apresentaram risco de Tríade, sendo a dimensão gastrointestinal a que apresentou maior prevalência de atletas com alteração. Grande parte (80,5%) das atletas em risco relataram realizar controle de peso corporal com motivações principalmente relacionadas à melhora da performance e estética, além de grande (in)satisfação com a imagem corporal e a adesão de práticas alimentares baseadas em crenças. Nesse sentido, se faz necessário práticas de intervenção multidisciplinares para estabelecer um quadro de saúde adequado para essa população, além de condutas individualizadas para as atletas em risco de Tríade, garantindo prevenção, promoção e tratamento da saúde.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepções do corpo, imagem corporal e práticas alimentares em bailarinas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-12) Zenerato, Júlia Norcia [UNIFESP]; Juzwiak, Claudia Ridel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5232412496774556; https://lattes.cnpq.br/8423119730566625; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)No ballet clássico há um padrão de corpo magro exigido para as bailarinas, assim este grupo apresenta uma auto insatisfação constante, aumentando as chances de transtornos alimentares. O presente estudo de natureza quanti-qualitativa teve como objetivo conhecer o impacto do ballet clássico na construção do corpo, imagem corporal e práticas alimentares de bailarinas. A pesquisa foi realizada com 10 bailarinas do sexo feminino que dançam há mais de 4 anos, participam de competições e festivais de dança, são brasileiras e maiores de 18 anos. Os encontros foram realizados através de plataforma virtual, as participantes responderam a uma entrevista semiestruturada, e foi aplicada a Escala de Silhuetas, para compreender a percepção e o nível de satisfação corporal das bailarinas. A análise dos dados quantitativos demonstrou que quatro bailarinas estão satisfeitas com seus corpos e seis revelaram insatisfação corporal. Sete bailarinas demonstraram dificuldade de autopercepção, enquanto três bailarinas possuem boa percepção da autoimagem. Cinco bailarinas apresentaram IMC classificado como “magreza grau I”, uma em “magreza grau III” e quatro se encontram em eutrofia. Através da análise de conteúdo, encontrou-se quatro núcleos temáticos: “Começos e significados”; “A busca pela perfeição”; “Pressão de todos os lados” e “Práticas alimentares e o peso dos alimentos”. As bailarinas tiveram entrada precoce na dança e a rotina exaustiva de ensaios influenciou na sua construção corporal. As bailarinas se sentem pressionadas pelos professores, e o uniforme do ballet, o espelho em sala de aula, as bailarinas referências e as mídias sociais influenciam a distorção da imagem corporal. A maioria das participantes apontou que é necessário ter um corpo magro para dançar melhor. As práticas alimentares apresentadas visam a perda de peso constante e a maioria não tem acompanhamento nutricional. Este estudo fornece subsídios para discussões acerca do tema imagem corporal, maior compreensão da insatisfação corporal e suas consequências em bailarinas, os fatores que as deixam pressionadas a terem o corpo mais magro e as práticas alimentares no ballet clássico.