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- ItemAcesso aberto (Open Access)Conteúdos atitudinais no ensino de biologia: contribuições de um estudo de percepção com estudantes universitários.(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-15) Tavares, José Romário Ferreira [UNIFESP]; Gouw, Ana Maria Santos [UNIFESP]; Aleme, Helga Gabriela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3534671658166290; http://lattes.cnpq.br/3359786303402164; http://lattes.cnpq.br/3585867015961064Os conteúdos de Biologia são plurais, assumindo várias formas. Apesar disso, ainda hoje existe um preferência de estudo sobre sua forma conceitual, condenando as demais ao esquecimento. Nesse sentido, torna-se crescente a necessidade de pesquisas que revelem um outro viés dos conhecimentos da Biologia. Trabalhos que evidenciem as possibilidades da biologia para a contemplação das necessidade sociais, biológicas e culturais da humanidade. Dessa forma, o presente estudo trata-se de uma investigação sobre os conhecimentos de Biologia e a promoção de atitudes mediante seu aprendizado. Para o alcance deste objetivo, pretende-se conhecer as percepções de ingressantes universitários sobre os conhecimentos aprendidos nas aulas de Biologia do ensino médio e as possíveis atitudes desenvolvidas por meio destes saberes. A escolha deste público se justifica pela maior probabilidade de encontrar jovens que finalizaram recentemente o ensino médio e, dessa forma, dado o pouco tempo de conclusão desta etapa escolar, espera-se que as memórias sobre os conhecimentos de Biologia destes estudantes, continuem resistentes ao esquecimento. A pesquisa foi realizada de forma remota, via Microsoft Forms e contou com 98 respondentes, todos alunos de uma universidade pública localizada na região da grande São Paulo. Os ingressantes responderam um questionário composto por 84 itens organizados em três blocos referentes a opinião sobre a disciplina biologia, os conhecimentos de biologia, e as atitudes promovidas pelo ensino de biologia. Os resultados indicam que os estudantes tem uma visão positiva sobre a biologia, considerando-a fundamental para a compreensão de diversos aspectos da vida e útil para o cotidiano. Com relação aos conteúdos da disciplina, os jovens demonstraram elevado grau de conhecimento em questões sobre saúde, meio ambiente e sexualidade. Os universitários apontaram que os conhecimentos das aulas de biologia aumentaram sua confiança na ciência e contribuíram para a promoção de atitudes relacionadas aos cuidados com a saúde, preservação ambiental, respeito e tolerância as demais sexualidades, e ainda, tornou-os menos susceptíveis à crença em pseudociências e notícias falsas. Estas contribuições revelam um grande potencial da Biologia para o enfretamento de pautas socialmente em evidencia que exigem um posicionamento cientifico por parte dos cidadãos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Duns Scotus e o princípio “tudo que se move é movido por outro”(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-02-14) Antonio, Felipe de Souza [UNIFESP]; Cezar, Cesar Ribas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7271203922331848; http://lattes.cnpq.br/2769635464216416; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Tendo como referência os escritos da Física de Aristóteles, o movimento, para os pensadores do século XIII, não somente diz respeito ao movimento local, mas também às mudanças quantitativa e qualitativa dos entes. A fim de justificar o movimento das coisas, isto é, a passagem da potência ao ato, grande parte dos escolásticos recorreu ao princípio aristotélico que diz: “tudo que se move é movido por outro”. Ademais, para alguns desses pensadores, até mesmo as alterações cognitivas e apetitivas que ocorrem nas potências da alma submetem-se a esse princípio. Às vésperas do século XIV, Duns Scotus rejeita a universalização do princípio aristotélico do movimento e sistematiza uma filosofia em favor do automovimento. Por conseguinte, o propósito desta dissertação é apresentar por que Scotus sustenta que não se pode afirmar a priori, isto é, por meio de princípios de validade universal e independentes da experiência, que toda e qualquer mudança é causada por outro. Tomando por referência as Questões sobre os livros da Metafísica de Aristóteles IX, q. 14, exponho o pensamento de Scotus, o qual diz que o automovimento não só é possível, mas também é a melhor explicação para muitos fatos empíricos: os acidentes simultâneos e não simultâneos; o movimento dos leves e graves; o movimento dos animais; bem como as alterações qualitativa, quantitativa, cognitiva e apetitiva que outrora eram exclusivamente explicadas pelo princípio aristotélico do movimento. Por fim, na conclusão, teço algumas considerações sobre a questão do automovimento e também apresento sucintamente o pensamento de Scotus sobre o automovimento da vontade.