Navegando por Palavras-chave "Catástrofe"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A ruptura do cotidiano em casos de escorregamento de massa: Estudo de caso sobre a catástrofe de 1967 em Caraguatatuba/ SP(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-08) Pereira, Isadora Leonel [UNIFESP]; Galvani, Debora [UNIFESP]; Bianchi, Pamela Cristina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5871384066503541; http://lattes.cnpq.br/9874847063643955; http://lattes.cnpq.br/5864064117919766; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Em 1967, a cidade de Caraguatatuba sofreu com uma terrível catástrofe, conhecida como tromba d’água, que deixou um expressivo número de mortos e desaparecidos. O rio que corta a cidade transbordou partindo-a ao meio, deixando os moradores isolados. O evento alertou para a importância de se atentar às mudanças abruptas no cotidiano de comunidades expostas ou que vivenciaram situações de desastres ambientais. O objetivo da pesquisa foi compreender, mediante análise de relatos orais, as consequências da ruptura cotidiana imposta por desastres ambientais, tendo como referência a catástrofe de 1967 em Caraguatatuba. A metodologia utilizada foi histórica e retrospectiva, inspirada no método da história oral de vida, com recorte temporal específico. Realizou-se três entrevistas. Após a análise dos dados, foi possível estabelecer os elementos considerados como ruptura do cotidiano, sendo possível também refletir acerca da atuação de terapeutas ocupacionais em desastres ambientais. Diante disso, pode-se dizer que os desastres interferem em todos os níveis da vida cotidiana alterando completamente as rotinas e projetos de vida. Ademais, aponta-se a necessidade de fortalecimento do debate sobre Terapia Ocupacional e meio ambiente no Brasil.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Zona de Contágio: uma ciência da coexistência para o tempo das catástrofes(Susana Dias, Carolina Rodrigues, Karolyne de Souza e Larissa Bellini, 2021-05-28) Parra, Henrique Zoqui Martins; Moraes, Alana; lattes.cnpq.br/8314245614310718O artigo apresenta algumas questões que constituíram o percurso do Laboratório Zona de Contágio, uma experiência coletiva de pesquisa situada na pandemia do Covid-19 no Brasil, entre março e dezembro de 2020. O texto percorre discussões conceituais sobre o próprio fazer científico do laboratório e lança algumas hipóteses para pensar uma ciência da coexistência em tempos de catástrofes. A Zona de Contágio surge da urgência de refletir, da perspectiva de corpos em regime de confinamento doméstico, como poderíamos rastrear a paisagem produzida pelo acontecimento pandêmico: um evento que conecta de forma interescalar e imediata nossos corpos aos circuitos planetários de patógenos, mas também às formas desiguais e neocoloniais de distribuição do risco. Refletimos sobre a coexistência como fazer ontoepistemológico, experimentações de outros modos de conhecer.