Navegando por Palavras-chave "Carbon balance"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de ciclo de vida de remineralizadores derivados de basaltos no manejo de solos agrícolas da Bacia do Paraná(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-16) Silva, Vinícius Henrique [UNIFESP]; Mendes, Vinícius Ribau [UNIFESP]; Martins, Éder de Souza; http://lattes.cnpq.br/8160265101709215; http://lattes.cnpq.br/5430672600389568; https://lattes.cnpq.br/2540299772839643; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho apresentou uma proposta de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) do basalto como remineralizador de solos para a Bacia Geológica do Paraná, desde as etapas de mineração, transporte, aplicação e potencial de sequestro nos solos agrícolas. Os resultados mostraram que as etapas de mineração e aplicação apresentam baixo impacto da diminuição do potencial de sequestro. A distância do transporte rodoviário é a que impacta mais nas etapas de emissão de CO2 da ACV, considerando todas as possibilidades avaliadas de concentração de soma de bases, granulometria, e fator de intemperismo. Entretanto, ambas as granulometrias utilizadas por este trabalho apresentaram resultados muito próximos. Para parâmetros de concentrações de bases, fator de intemperismo mínimos e granulometrias <2 mm e <0,3 mm, os valores de sequestro de carbono líquido (PCO2) foram 0,0617 e 0,0611 t CO2/t remineralizador com distâncias máximas da mina 79,41 e 78,64 km para o balanço de carbono neutro. Para parâmetros médios e seguindo a mesma ordem, foram encontrados 0,1928 e 0,1922 t CO2/t remineralizador com distâncias máximas 247,98 e 247,21 km. Para parâmetros máximos, foram obtidos 0,3994 e 0,3988 t CO2/t remineralizador com distâncias máximas 513,73 e 512,96 km. Entretanto, quando é utilizada a distância de 50 km entre as minas e as áreas agrícolas para a Bacia Geológica do Paraná, são obtidos dados de elevado potencial de sequestro de carbono. Utilizando a área de 99.986.112 de hectares e como métrica os parâmetros médios (conservadores) anteriores e as quantidades de 1 e 5 toneladas de remineralizador por hectare com granulometria de 0,3 mm, chega-se à 15.390.101,2 t CO2 e 76.950.506 t CO2, respectivamente. Quando é levado em conta o quanto o Brasil se comprometeu em reduzir de emissão de CO2 até 2030, que é 1,2 Gt CO2, esse valor representa 6,412 %, para 5 toneladas/hectare ano (cenário mais real), e 1,282%, para uma tonelada/hectare ano. Extrapolando para todo o Brasil, o intemperismo melhorado apresenta um potencial de atender ao compromisso de redução de emissão de carbono de até 16,032% do total.
- ItemEmbargoComo o sombreamento influencia a secreção de néctar extrafloral em Chamaecrista nictitans (Fabaceae)?(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-25) Bartsch, Lucas José Reis [UNIFESP]; Leal, Laura Carolina [UNIFESP]; Nogueira, Anselmo; http://lattes.cnpq.br/9192761727785856; http://lattes.cnpq.br/0645237910354535; http://lattes.cnpq.br/3218539367511860Plantas produzem néctar extrafloral como uma defesa indireta contra herbívoros pela atração de formigas protetoras. No entanto, a produção de néctar impõe custos energéticos às plantas. O custo relativo desse néctar deve ser mais alto quanto menor o desempenho fotossintético da planta. Nesse estudo, avaliamos primeiramente como a variação no sombreamento afeta a produção de néctar extrafloral na leguminosa Chamaecrista nictitans. Para tanto, investigamos como a atividade dos nectários e o sombreamento interfere na performance das plantas. Desse modo, realizamos um experimento 2x3 fatorial no qual cultivamos um total de 60 plantas sob três níveis de sombreamento (0, 30 e 50%) e duas condições de atividade dos nectários extraflorais (nectários ativos e inativos). Ao longo de 45 dias, medimos a massa total de açúcar no néctar extrafloral nas 30 plantas com nectários ativos sob os diferentes níveis de sombreamento. Em seguida, comparamos o acúmulo de biomassa, a densidade da madeira e a área foliar específica nas 60 plantas, comparando plantas com nectários ativos e bloqueados sob os diferentes níveis de sombreamento. O sombreamento não influenciou a massa de açúcares do néctar secretado pelas plantas de C. nicititans, e todas as plantas aumentaram a produção de açúcares ao longo do tempo. Além disso, a atividade dos nectários não influenciou a alocação de biomassa da planta (aérea ou radicular), embora plantas mais sombreadas (>30%) tenham investido menos em biomassa radicular. Por outro lado, a atividade secretora dos nectários influenciou a área específica foliar, modificando o padrão de expansão foliar das plantas sob 50% de sombreamento. Nosso estudo mostra que, na presença de herbivoria, a qualidade do néctar extrafloral não se altera, independente do nível de sombreamento. Por outro lado, o custo energético relativo do néctar é maior em plantas sob níveis de sombreamento mais altos. Por fim, a atividade do nectário extrafloral influencia o tipo de resposta que as plantas apresentaram ante às condições de sombreamento.