Navegando por Palavras-chave "Caracterização de pós metálicos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização de pós metálicos para processos de fabricação não convencional(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-04) Oliveira, Leticia Bessa Leite de [UNIFESP]; Zucarelli, Tiago Alegretti; Reis, Danieli Aparecida Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7058867464306125; http://lattes.cnpq.br/2105394824226325; http://lattes.cnpq.br/9732265269379433Os processos tradicionais de usinagem exigem muitas operações de transformação para a obtenção de peças com geometrias complexas, gerando grande quantidade de cavaco e baixa produtividade. A metalurgia do pó, em contrapartida, destaca-se em razão da autonomia tecnológica e econômica para produzir uma grande quantidade de peças com geometrias complexas e máximo aproveitamento da matéria prima. Essa tecnologia consiste, em linhas gerais, na compactação de pós em moldes metálicos e consolidação da peça através da sinterização. A peça sinterizada possui o formato do molde, bom acabamento superficial, propriedades mecânicas e composição química controladas. O objetivo do presente trabalho corresponde à caracterização de pós metálicos para processos de fabricação não convencional, a partir de uma mistura de pós metálicos com composição química similar à da superliga Inconel 600. O material estudado resultou da mistura dos pós metálicos de níquel, cromo e ferro, os quais foram caracterizados individualmente quanto a sua morfologia, tamanho de partícula e composição química. Após a mistura, as amostras foram obtidas através da compactação uniaxial (obtenção de forma) e isostática (aumento da densidade), sendo posteriormente sinterizadas. Foi realizada a caracterização através da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia óptica (MO). Em relação à morfologia: o pó de níquel apresentou menor granulometria, baixa escoabilidade e tendência de aglomeração, partícula porosa ou esponjosa; o pó de ferro apresentou granulometria intermediária, boa escoabilidade e baixa tendência de aglomeração, partícula arredondada e esférica; o pó de cromo apresentou maior granulometria, boa escoabilidade e homogeneidade, baixa tendência de aglomeração, partícula arredondada e alongada. Segundo a microscopia eletrônica, a melhor temperatura de sinterização foi 1200 °C, pois resultou em melhor relação entre a quantidade de empescoçamento nos pontos de contato das partículas e densificação. A análise microestrutural óptica indicou também a temperatura de 1200 °C como mais adequada, onde houve melhor homogeneidade da matriz, difusividade, coalescência e adesão das partículas.