Navegando por Palavras-chave "CHO-K1"
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- ItemEmbargoInfluência dos glicosaminoglicanos na citotoxidade de peptídeos catiônicos da família dos mastoparanos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-30) Muniz Seif, Elias Jorge [UNIFESP]; Arcísio Miranda, Manoel; http://lattes.cnpq.br/2680038286691388; http://lattes.cnpq.br/8706280549429736; Universidade Federal de São Paulo - UNIFESPOBJETIVO: Mensurar a influência dos glicosaminoglicanos no potencial citotóxico dos peptídeos MPX, HR1 e MP1. METODOLOGIA: As células de CHO-K1 (ATCC CCL-61TM), tipo selvagem, e CHO-745 (ATCC CRL-2242TM) com produção reduzida de glicosaminoglicano foram cultivadas em meio F12 suplementado com 5% de soro fetal bovino e 1% de antibióticos (penicilina e estreptomicina).O brometo de 3-(4,5-dimetil-2- tiazolil)-2, 5-difenil-2H-tetrazólio (MTT) foi utilizado para determinar as concentrações de citotoxicidade média de cada peptídeo para o tratamento durante 24 horas. Na sequência, foi realizada citometria de fluxo para determinação da via de morte celular. A interação dos peptídeos com a membrana plasmática foi monitorada através sonda FPE (N-(Fluorescein-5-Thiocarbamoyl)-1,2-Dihexadecanoyl-sn-Glycero-3-Phosphoethanol-amine, riethyl-ammonium Salt). RESULTADO: Os experimentos de MTT e citometria de fluxo mostraram que os peptídeos foram potencialmente citotóxicos para as duas linhagens estudadas, sendo mais eficaz contra as células de linhagem CHO-K1. Para o experimento de MTT observou-se diferença de 13,77%, 24,73% e 11,79% para a viabilidade celular após tratamento com MPX, HR1 e MP1, respectivamente. Já a citometria de fluxo mostrou diferença de viabilidade celular de 28,52%, 20,34% e 18,40% após o tratamento com MPX, HR1 e MP1, respectivamente. Além disso, a necrose foi observada como a principal via de morte celular para todos os peptídeos nas duas linhagens celulares utilizadas nesse estudo. Os peptídeos foram capazes de se ligar na membrana de ambas as linhagens. Todavia, essa ligação foi maior na linhagem CHO-K1, sendo 58%, 48% e 11% maior para MPX, HR1 e MP1, respetivamente. CONCLUSÃO: Os peptídeos mastoparanos são potencialmente mais citotóxicos à linhagem CHO-K1 quando comparados a linhagem CHO-745, resultando em uma maior ligação de peptídeos em sua membrana. Essa pesquisa sugere que a ausência de glicosaminoglicanos é um fator protetivo contra atividade membranolítica desses peptídeos.