Navegando por Palavras-chave "Breast cancer lymphedema"
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- ItemEmbargoAdesão às práticas preventivas para linfedema secundário ao cêncer de mama: estudo qualitativo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-27) Fantinatti, Giovana Dividino [UNIFESP]; Amaral, Maria Teresa Pace do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2305678329011722; http://lattes.cnpq.br/2356600396987581; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: o linfedema secundário ao câncer de mama é uma condição crônica que tem grande impacto negativo na qualidade de vida das mulheres. Os principais fatores de risco para o seu desenvolvimento, na mulher em tratamento oncológico, são a dissecção axilar, radioterapia, quimioterapia, obesidade e infecção no membro homolateral à cirurgia. As práticas preventivas orientadas às mulheres, por profissionais da saúde, podem minimizar as chances do desenvolvimento do linfedema. Ainda que elas tenham acesso a essas orientações, observa-se dificuldade de adesão às práticas. Objetivo: compreender como as mulheres se comportam no dia a dia em relação às práticas preventivas para linfedema, identificando barreiras e facilitadores para a adesão à prevenção. Método: estudo descritivo de abordagem clínico qualitativa com amostragem sequencial e intencional de mulheres recrutadas por meio do método bola de neve. A saturação teórica dos dados definiu o tamanho amostral. Utilizou-se entrevista semidirigida de questões abertas e a análise dos resultados foi feita a partir do método dedutivo de análise de conteúdo. Resultados: sete mulheres participaram do estudo e identificou-se quatro categorias temáticas, sendo o conhecimento e a compreensão sobre linfedema; as crenças e as expectativas; a adesão às práticas preventivas; e o papel dos profissionais da saúde como determinantes para a adesão. Conclusão: o conhecimento sobre linfedema pelas mulheres mostrou-se basicamente acerca da dissecção axilar e das práticas preventivas. As crenças e expectativas das mulheres sobre o risco do linfedema demonstraram que a percepção desse risco e a visão positiva na capacidade em manejar os sintomas são importantes fatores para a adesão à prevenção. As principais barreiras para a adesão foram o esquecimento, a dificuldade da incorporação das práticas na rotina, a indisposição e a dependência de outras pessoas. O compartilhamento de informações equivocadas por profissionais de saúde destacou-se como prejudicial no processo de autocuidado das mulheres. O acesso a uma rede de apoio e a bons profissionais de saúde, e sentir-se pertencente a um grupo de mulheres que passaram pelo tratamento oncológico, foram considerados facilitadores para a adesão às práticas preventivas.