Navegando por Palavras-chave "Bloqueio anestésico"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Bloqueio modificado dos nervos toracoabdominais por meio de abordagem pericondral (M TAPA) guiado por ultrassonografia em pacientes submetidos a gastroplastia vertical laparoscópica. Estudo prospectivo, duplo encoberto e randomizado.(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-26) Lima, Roclides Castro de [UNIFESP]; Sakata, Rioko Kimiko [UNIFESP]; Leal, Plínio da Cunha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2150178332757393; http://lattes.cnpq.br/9796401471904195; http://lattes.cnpq.br/6574664860121767Introdução: A analgesia pós operatória adequada por um intervalo de tempo satisfatório para pacientes submetidos à gastroplastia vertical laparoscópica (GVL) é um desafio, principalmente nas primeiras horas após a cirurgia. Para fornecer um melhor conforto no período pós operatório, recomenda se o uso de analgesia multimodal, que inclui analgésicos simples, infiltração de anestésico local em portais laparoscópicos e bloqueios nervosos da parede abdominal. O bloqueio modificado dos nervos toracoabdominais por abordagem pericondral (M TAPA), surge como uma forma promissora de aliviar a dor pós operatória em cirurgias abdominais, incluindo a GVL. Devido à escassez de estudos a respeito desse bloqueio é importante elucidar os efeitos do M TAPA bem como suas diferenças em relação a versão inicial. Objetivo: O objetivo do estudo é avaliar a eficácia do M TAPA como analgesia pós operatória para pacientes submetidos à GVL. Método: Trata se de um estudo prospectivo, controlado, randomizado e duplo cego. Foi realizado no Hospital São Domingos, localizado em São Luís – MA, onde 100 pacientes submetidos a GVL, com pontuação ASA de 2 a 3, foram alocados em dois grupos: grupo com bloqueio com ropivacaína (GR) e grupo com solução salina (GS). Os pacientes do GR receberam injeção de 30 mL de ropivacaína a 0,2% bilateralmente (60 mL ao todo) após indução anestésica e intubação orotraqueal e o GS recebeu solução salina a 0,9% em igual volume. O desfecho primário do estudo foi avaliar a intensidade da dor pós operatória após o bloqueio modificado dos nervos toracoabdominais. Os desfechos secundários foram a avaliação da qualidade da recuperação pós operatória através da pontuação obtida no questionário Quality of Recovery (QoR 15); o consumo de opioides pós operatório e os efeitos adversos destes; a avaliação da duração da analgesia pós operatória e os níveis de interleucinas 6 e 8. Resultados: O estudo demonstrou uma menor intensidade da dor pós operatória em repouso, no T6 e T12 com diferença estatística com o grupo GR menor quando comparado ao GS, com valores de p=0,015 e p=0,041. A intensidade da dor pós operatória em movimento no T4, T6 e T12 no grupo GR foi menor quando comparado ao GS, com valores de p=0,021, p=0,006 e p=0,002. O critério confiança para ir de alta hospitalar no GR foi maior e com diferença estatística em relação ao GS (p=0,009). A análise da qualidade de recuperação pós anestésica pelo questionário QoR 15, por meio da mediana do escore do questionário, demonstrou diferença com significância estatística entre os grupos (p=0,042): 125 (recuperação boa) no GR, contra 118 (recuperação moderada) no GS. Não houve diferença no consumo de morfina em 24 horas entre os grupos, assim como na primeira solicitação de dose da morfina e efeitos adversos. O nível de interleucina 8 foi menor no tempo pós operatório de 24 horas (p=0,003) no grupo GR. Conclusão: o M TAPA proporcionou menor dor pós operatória e uma melhor qualidade de recuperação pós anestésica.