Navegando por Palavras-chave "Blood-brain barrier"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Modelo in vitro da barreira hematoencefálica para investigação da ação dos produtos finais de glicação avançada relacionados à diabetes mellitus no risco da doença de Alzheimer(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-13) Story, Amanda Martins [UNIFESP]; Porcionatto, Marimélia Aparecida [UNIFESP]; Salles, Geisa Rodrigues [UNIFESP]; Ferreira, Paula Scanavez [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8234187349017355 [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1206986066752499; http://lattes.cnpq.br/6155537170968904; http://lattes.cnpq.br/9788542342938022A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica cada vez mais associada a danos cognitivos e demência, aumentando o risco de neuropatias, especialmente a doença de Alzheimer (DA). Um dos efeitos da hiperglicemia é o acúmulo de produtos finais de glicação avançada (AGEs), cujas ações têm se destacado como um forte elo entre as doenças. Para compreender os mecanismos associados e desencadeados pelos AGEs, torna-se necessário desenvolver modelos in vitro que capturem a complexidade da composição e do funcionamento da BHE. Com isso, objetivamos desenvolver um modelo celular da BHE onde pudéssemos mimetizar uma condição hiperglicêmica semelhante à da DM para investigarmos a ação dos AGEs nessa estrutura, com foco nos neurônios. O modelo foi organizado no sistema transwell em tri-cultura com células endoteliais e astrócitos derivados de células-tronco pluripotentes induzidas humanas (hiPSC-EC e hiPSC-AST), organizados na porção apical e basolateral do inserto, respectivamente, e neurônios derivados da linhagem de neuroblastoma humano SH-SY5Y, presentes no fundo do poço da placa. Monoculturas em 2D das hiPSC-EC e células SH-SY5Y receberam diferentes contrações de soroalbumina bovina ligada a produtos finais de glicação avançada (AGE-BSA) e em concentrações normal e de alta de glicose. Como resultado, as SH-SY5Y não diferenciadas apresentaram maior estresse oxidativo e menores índices de morte celular em comparação com as diferenciadas. As hiPSC-EC apresentaram redução na viabilidade quando cultivadas na presença de AGE-BSA 100 µg/mL. Assim, essa concentração foi utilizada no tratamento das células cultivadas em transwell por 48 h. A análise da integridade da BHE, através da medida de resistência elétrica transendotelial (TEER) e permeabilidade ao FITC-Dextran, mostraram que não houve danos significativos à BHE. Já a análise qualitativa da imunofluorescência dos neurônios sugeriu um aumento nos níveis de proteína precursora amilóide (APP), receptores de AGEs (RAGE) e oligômeros de beta-amilóide (AβO), além de alterações morfológicas. Apesar dos nossos dados anteriores mostrarem que não houve mudanças significativas na permeabilidade da BHE, houve uma comunicação entre as células e os neurônios responderam com alterações metabólicas que podem estar presentes na patogênese da DA.