Navegando por Palavras-chave "Biocompatible"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemEmbargoEngenharia tecidual utilizando microalgas na produção de curativos cutâneos: uma revisão bibliográfica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-02) Rocha, Eslaine Shirlei da [UNIFESP]; Braga, Anna Rafaela Cavalcante [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1145965338858435O processo de cicatrização de feridas consiste na regeneração do tecido do organismo vivo, sendo uma etapa importante para a recuperação de pacientes. Graças às complexas etapas necessárias para que ocorra a cicatrização, a reconstituição epitelial da região perdura por um longo período. A presença de agentes patológicos como bactérias podem prolongar ainda mais o processo de cicatrização ao contaminar a região provocando uma infecção. Estudos clínicos mostram que a oxigenação adequada da região ferida acelera o processo de cicatrização, pois o oxigênio além de beneficiar a formação das fibras de colágeno, elimina as bactérias presentes na região. Assim, a utilização de curativos convencionais que impedem o contato direto da região lesada com o oxigênio presente no ar representa um empecilho para a aceleração do processo de cura. Nos últimos anos tem sido crescente o estudo e pesquisa para o desenvolvimento de curativos avançados biocompatíveis, isto é, que possuem afinidade com o sistema biológico. Paralelamente, estudos têm demonstrado que as microalgas, micro-organismos que realizam fotossíntese oxigenada possuem bioativos potencialmente terapêuticos. Assim, para a engenharia tecidual, a combinação de curativos biocompatíveis com as propriedades únicas das microalgas mostra-se uma promissora área de pesquisa. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é avaliar a literatura referente à engenharia tecidual utilizando microalgas na produção de curativos cutâneos nos últimos anos através de uma revisão crítica. Para tanto, uma pesquisa no banco de dados Scopus foi realizada, utilizando as palavras-chave: “microalgae” e “skin”. Como resultado, foi obtida uma ampla revisão bibliográfica do potencial biotecnológico das microalgas em curativos cutâneos, que poderá direcionar estudos científicos sobre este tema.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Síntese, caracterização e investigação da ação antioxidante da L-cisteína ancorada na superfície de nanopartículas de magnetita(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-05) Santana, Nicole de Souza [UNIFESP]; Haddad, Paula Silvia [UNIFESP]; Britos, Tatiane Nassar [UNIFESP]; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.doEste projeto tem como objetivo sintetizar, funcionalizar, caracterizar e avaliar a ação antioxidante da molécula de L-Cisteína (Cys) ancorada em nanopartículas (NPs) superparamagnéticas de óxido de ferro do tipo magnetita (Fe3O4), também conhecidas como SPIONs (Superparamagnetic Iron Oxide Nanoparticles). Na primeira etapa deste trabalho, as SPIONs foram sintetizadas a partir do método de coprecipitação dos sais cloreto de ferro (II) tetra hidratado (FeCl2∙4H2O) e cloreto de ferro (III) hexa hidratado (FeCl3∙6H2O) solubilizados em uma solução de ácido clorídrico (HCl) sob a adição de hidróxido de amônio (NH4OH). A superfície das SPIONs foi funcionalizada com Cys com a finalidade de aumentar sua biocompatibilidade e principalmente avaliar sua ação antioxidante, além de analisar a possível utilização desses sistemas como potenciais veículos carreadores de fármacos, uma vez que os grupos SH presentes na Cys servem como pontos de coordenação para biomoléculas e fármacos. Portanto, este estudo foi separado em duas vertentes, a primeira teve o intuito de avaliar a funcionalização da superfície das SPIONs com Cys variando-se parâmetros como tempo de reação e razão mássica (NPs:Cys) a fim de observar a dimerização da Cys e otimizar o processo de síntese. As amostras obtidas foram caracterizadas por difração de raios X e espectroscopia vibracional na região do infravermelho e curvas magnéticas. Os grupos SH livres da Cys ancorada nas NPs, também foram avaliados quantitativamente. Os resultados mostraram que as nanopartículas apresentam a estrutura da magnetita com tamanho médio de cristalito em torno de 12 nm, além de apresentarem comportamento superparamagnético e a presença de grupos tióis livres na superfície, em torno de 0,062 mmol/g. A segunda vertente focou em verificar a ação antioxidante através da realização de ensaios biológicos in vitro utilizando células mononucleares. Os resultados obtidos demonstraram que a ação antioxidante da Cys quando ancorada na superfície das SPIONs se manteve. O valor do EC50, concentração necessária para levar 50% das células à morte, obtido se mostrou promissor para a realização de ensaios biológicos in vivo.