Navegando por Palavras-chave "Beta amiloide"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do exercício físico resistido como tratamento na fase inicial e avançada da doença de Alzheimer(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-15) Silva, Eduardo Alves da [UNIFESP]; Arida, Ricardo Mario [UNIFESP]; Beatriz Monteiro, Longo [UNIFESP]; Jean, Faber Ferreira de Abreu [UNIFESP]; Jansen, Fernandes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0245964878412260; http://lattes.cnpq.br/7024428296425939; http://lattes.cnpq.br/4642635326690949; http://lattes.cnpq.br/8352745170435172; http://lattes.cnpq.br/4169664125793140A doença de Alzheimer (DA) representa uma condição neurodegenerativa que impacta funções relacionadas à memória e cognição, com prevalência maior em mulheres. As principais áreas afetadas incluem o hipocampo e o córtex pré-frontal, onde ocorre produção de beta amiloide (βA). Dada a presença de déficits cognitivos significativos e a falta de um tratamento totalmente eficaz para a DA, a atividade física regular tem se destacado como uma abordagem complementar para prevenir ou retardar a progressão da doença. Apesar de diversos estudos em humanos e animais indicarem que o exercício aeróbio induz alterações substanciais no cérebro, o impacto do exercício físico resistido (ER) na DA ainda não está completamente esclarecido. Objetivo: O propósito deste estudo foi verificar as alterações comportamentais e moleculares induzidas pelo ER em camundongos fêmea transgênicos para a DA na fase inicial e avançada da doença. Material e Métodos: Foram utilizados camundongos fêmea, distribuídos em 8 grupos: Controle/Controle, Controle/Exercício Alzheimer/Controle (sem treinamento) e Alzheimer/Exercício adultos e idosos submetidos a protocolo de treinamento resistido por quatro semanas. A mobilidade foi avaliada pelo teste de campo aberto, o comportamento do tipo ansioso foi realizado pelo o teste de labirinto em cruz elevado. A memória de longo prazo (MLP) foi avaliada pela tarefa de reconhecimento de objetos e esquiva inibitória. O comportamento do tipo depressivo foi avaliado pelo teste de suspensão pela cauda. A quantificação de peptídeos βA no hipocampo e de citocinas circulantes foi realizada pela técnica de ELISA. Resultados: Nossos resultados mostraram que houve aumento progressivo na força de ambos grupos treinados nas diferentes idades. O genótipo e o exercício aumentaram a ambulação dos animais adultos e dos animais idosos com DA. O ER reverteu o déficit de memória observado nos animais adultos com DA, entretanto, esse resultado não ocorreu nos animais idosos. O ER nos animais adultos produziu uma resposta adaptativa ao estresse ou uma maior disposição para investigar ambientes confinados e nos animais idosos, o ER reverteu o comportamento tipo ansioso observado nos animais com DA. O comportamento do tipo deprimido observados em animais adultos e idosos com DA foi revertido pelo programa de ER. O ER reduziu os peptídeos βA somente nos animais adultos com DA. O ER não teve um impacto notável na memória aversiva nos animais adultos e idosos. Conclusão: Na fase inicial da DA, o ER reduziu a produção de peptídeos βA e a expressão de TNF-α, IL-6, IL-10 e IL1-α. Além disso, o ER reverteu o déficit de memória, e reverteu o quadro de depressão. Nos animais na fase avançada, o ER não apresentou redução dos níveis de βA e não reverteu o déficit de memória, indicando que seu efeito é mais limitado. No entanto, o ER mostrou-se eficaz na redução da ansiedade e do comportamento do tipo depressivo.