Navegando por Palavras-chave "Barriers to access of health services"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)A percepção do fisioterapeuta sobre as barreias à mobilização precoce em unidade de terapia intensiva(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-22) Capozzoli, Bruna [UNIFESP]; Yamauchi, Liria Yuri [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3898949209852523; http://lattes.cnpq.br/7817770113529651; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) geralmente ficam restritos ao leito, o que leva à imobilidade e suas consequências, como alterações sistêmicas e fraqueza muscular, incluindo a musculatura respiratória, muitas vezes dependente de ventilação mecânica (VM). A mobilização precoce (MP) é caracterizada pela prática de exercícios ativos ou utilização de estimulação elétrica neuromuscular nos primeiros dois a cinco dias após a admissão na unidade. Essa mobilização no paciente crítico é comprovadamente segura e eficaz, prevenindo complicações e diminuindo o tempo de permanência deste no hospital. Apensar disso, na prática clínica são encontradas diversos fatores limitantes e barreiras para a realização da MP, podendo essas ser classificadas como barreiras institucionais, profissionais ou relacionadas ao paciente. Tendo em vista essas informações, esse estudo tem como objetivo primário identificar essas barreiras em hospitais nas cidades de Santos e São Paulo, e como objetivo secundário, fazer uma comparação de ambas as cidades. Trata-se de um estudo transversal realizado por meio de entrevistas de fisioterapeutas que trabalham em UTI em hospitais públicos e privados das cidades citadas. Para entrevistá-los foi elaborado um questionário autoexplicativo, com glossário e questões de múltipla escolha. Os fisioterapeutas foram convidados a participar da pesquisa em seu próprio local de trabalho, sem avisos prévios. Aos que aceitaram participar, foi lhes explicado sobre do que se tratava a entrevista e uma breve contextualização da mesma. No total, quarenta e sete fisioterapeutas atuantes em UTI de quatro hospitais foram entrevistados, a maioria dos participantes foi do sexo feminino, jovens, especialistas ou residentes. A grande maioria dos profissionais tem uma visão positiva sobre a MP, entendendo seus benefícios e conceitos. Classificamos as barreiras como relacionadas à instituição, à equipe multiprofissional ou ao paciente. A barreira percebida mais prevalente, em ambas as cidades, foi a instabilidade clínica. Como barreiras institucionais os pedidos rotineiros de repouso e a falta de equipamentos foram os principais apontamentos em Santos e São Paulo, respectivamente. As barreiras relacionadas à equipe multidisciplinar foram classificadas de acordo com a perspectiva do fisioterapeuta de como cada membro da equipe colaborava para a existência da mesma. As preocupações com a segurança da MP foi identificada como barreira relacionada a todos os profissionais. Concluímos que a principal barreira encontrada nesse estudo foi a instabilidade clínica, independente do local. Para os santistas, pedidos rotineiros de repouso, preocupações com a segurança e falta de prioridade e comunicação limitam o trabalho do fisioterapeuta, enquanto para os paulistanos, os equipamentos insuficientes, o risco de deslocamento de dispositivos ou acessos e a falta de prioridade para mobilização desses pacientes são as barreiras mais apontadas.