Navegando por Palavras-chave "Azoximetano"
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- ItemSomente MetadadadosEstudo da atividade sanguínea na ciclooxigenase-2 na carcinogênese colorretal induzida na vigência de antiinflamatório não esteroide: estudo experimental em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Larangeira, Lino Luis Sanches [UNIFESP]; Monteiro, Edna Frasson de Souza [UNIFESP]Múltiplos estudos tem evidenciado que o uso contínuo de antiinflamatórios nao esteróides (AINES) diminuem o risco de câncer de cólon em humanos e nos animais com carcinogênese induzida. A prostaglandina E2 (PGE2) está implicada em diversos estágios da progressao do câncer de cólon, expressando a atividade da ciclooxigenase-2 (COX-2). Este trabalho foi realizado no sentido de avaliar a atividade da COX-2 na carcinogênese induzida com AINES. Foram utilizados 44 ratos wistar isogênicos divididos em quatro grupos. A carcinogênese colorretal foi induzida pelo azoximetano e o antiinflamatório utilizado foi o nimesulide, com adiçao de 775ppm por kilo de raçao no grupo 111 e 1150ppm por kilo de raçao no grupo IV. Seis meses após o término das injeçoes do carcinógeno foi realizada a eutanásia do animal, seguido de análise das lesoes tumorais e reserva de plasma de cada animal em eppendorf a -80 graus para análise da atividade da COX-2 pela quantificaçao da PGE2. Todos os animais apresentaram um peso significantemente maior que o inicial. Foi verificado que 94,4 por cento das lesoes se apresentavam nos animais do grupo Il, sem o nimesulide, enquanto apenas uma lesao (5,6 por cento) foi encontrada no intestino dos animais que receberam o nimesulide. Do total de lesoes encontradas 94,44 por cento se encontravam no cólon e 55,6 por cento possuíam tamanho entre 5 e 10 mm. Das lesoes encontradas 88,8 por cento eram neoplásicas. A atividade da enzima ciclooxigenase-2 no sangue de ratos com carcinogênese induzida foi significantemente maior nos animais sem o uso de nimesulide e com grande número de lesoes tumorais enquanto nos animais com o uso de nimesulide e apenas uma lesao tumoral a atividade da COX-2 foi menor. Foi concluído que a atividade da COX-2 está elevada na carcmogênes induzida sem o uso de antiinflamatório e que o nimesulide apresentou atividade quimiopreventiva na carcinogênese colorretal induzida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Expressão de superóxido dismutase em focos de criptas aberrantes induzidas pelo azoximetano em ratos Wistar e inibição pelo inositol hexafosfato(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Amaral, Eva Glória Abrão Siufi do [UNIFESP]; Fagundes, Djalma José [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: desenvolver um modelo experimental de carcinogênese em colo de rato induzido pelo azoximetano e estabelecer um padrão de ação protetora do hexafosfato de inositol, pela expressão da enzima superóxido dismutase em foco de cripta aberrante. Métodos: 48 ratos Wistar, adultos, machos, foram mantidos em observação por seis semanas. GI (n=12) recebeu injeções de solução salina subcutânea durante a terceira e quarta semanas, enquanto que o GII (n=12), no mesmo período, recebeu azoximetano (AOM) na dose 20mg.Kg-1 subcutânea. O GIII (n=12) recebeu inositol hexafosfato 1% (IP6) na água de beber durante as seis semanas, enquanto que o GIV, além do IP6 na água de beber, recebeu também as injeções subcutâneas de AOM durante a terceira e quarta semanas. Ao término da sexta semana os animais sofreram a eutanásia e foram coletados segmentos de intestino grosso à cerca de um centímetro da transição íleocólica. Fragmentos foram preparados e submetidos à coloração imunoistoquímica para de anticorpo primário anti-SOD1 (superóxido dismutase1) e anticorpo secundário antirato, revelador de cor DAB (diamino-benzidina) com obtenção de expressão SOD1 na coloração marrom. A porcentagem da expressão de SOD em FCA (foco de cripta aberrante) foi quantificada por meio de processamento de imagem assistida por computador (ImageLab). Os resultados foram submetidos aos testes de análise de variância (ANOVA) e estabelecido o nível de 5% (p≤0,05) para rejeição da hipótese de nulidade. Resultados: a porcentagem média da expressão da SOD no GI (16,0 ± 3,7) foi semelhante ao GIII (16,9 ± 3,1) mostrando que a solução salina (controle) e o IP6 não provocaram alterações em FCA; o grupo II (26,7 ± 3,5) mostrou uma significante porcentagem de expressão da SOD em FCA, demonstrando sua capacidade de provocar lesões pré-malignas em cólon de roedores; por outro lado este estímulo de indução carcinogênica foi protegido pela administração de IP6 representada pelos resultados do GIV (20,9 ± 3,3). Conclusões: O estímulo carcinogênico do AOM proporcionou um modelo de carcinogênese em colo de rato Wistar que foi protegido pela administração do IP6, sendo que a expressão da SOD em FCA mostrou-se um parâmetro imunoistoquímico confiável para representar as lesões pré-neoplásicas em FCA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação do possível efeito quimiopreventivo do suco de uva concentrado nos focos de criptas aberrantes (FCA’S) no cólon induzido pelo azoximetano (AOM) em ratos Wistar(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-03-27) Silva, Roseane Mendes [UNIFESP]; Forones, Nora Manoukian [UNIFESP]Introdução: A uva é uma fruta rica em fenólicos que tem múltiplos efeitos biológicos, tais como atividade antioxidante, anti-inflamatória antimicrobiana e anticarcinogênica. Objetivo: Avaliar se o suco de uva administrado em diferentes concentrações por via oral possui efeito protetor em ratos tratados com azoximetano (AOM). Material e Método: Foram utilizados 40 ratos machos Wistar, divididos em 7 grupos: G1- SHAM; G2- administrado AOM; G3- suco de uva 1% iniciado antes do AOM + AOM; G4- AOM + suco de uva 1% iniciado após AOM; G5- suco de uva 2% antes do AOM+ AOM; G6- AOM + suco de uva 2% iniciado após AOM; G7- suco de uva 2%. Os efeitos do suco de uva foram avaliados pela multiplicidade dos focos de criptas aberrantes, análise da expressão gênica do RNAm COX-2, expressão proteica da COX-2 por imuno- histoquímica, avaliação do dano ao DNA pela analise do teste do cometa. Resultados: Observou- se que o suco de uva na concentração de 1% e 2% reduziu a multiplicidade de FCA’s com focos ≥10 (p<0,05), nos grupos que tomaram suco de uva 1% após aplicação AOM e no grupo que tomou suco de uva 2% após aplicação AOM. No processo de iniciação da carcinogênese o suco de uva apontou ser quimiopreventivo. O grupo que tomou suco de uva 1% antes da aplicação AOM e o grupo que tomou suco 2% após aplicação AOM teve menor expressão gênica do RNAm da COX-2 (p< 0,05), Na fase de progressão, a análise imuno- histoquímica mostrou que o grupo que tomou suco de uva 2% apresentou maior expressão proteica de COX-2 (p<0,05). Na analise do dano ao DNA a genotoxicidade não apresentou diferenças estatísticas (p>0,05). Conclusões: O suco de uva na concentração de 1% e 2% reduziu a multiplicidade de FCA’s, exercendo um efeito atenuante sobre a carcinogênese. No processo de iniciação da carcinogênese o suco de uva apontou ser quimiopreventivo, diminuiu a expressão gênica do RNAm COX-2. Na fase de progressão o suco de uva não apresentou efeito protetor nas lesões induzidas por AOM. A administração do suco de uva não interferiu na genotoxicidade induzida pelo AOM, esses resultados sugerem que administração do suco de uva pode ser um quimiopreventivo na fase de iniciação da carcinogênese.