Navegando por Palavras-chave "Automedicação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aspectos regulatórios da propaganda de medicamentos isentos de prescrição e o papel do farmacêutico na automedicação(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-03) Barbosa, Nathalia Gleyce Rocha [UNIFESP]; Ferraz, Helena Onishi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8050506821347153; http://lattes.cnpq.br/5233781061567190A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é a entidade que regula os produtos destinados à saúde no Brasil e insiste que: “medicamento não é bem de consumo, é bem de saúde". Em se tratando de medicamentos, as Farmacêuticas necessitam seguir o que é previsto nas normas, resoluções e orientações realizadas pela Agência, notadamente para os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) para se evitar o uso indiscriminado destes. Dessa forma, o presente trabalho é uma revisão da literatura e teve como objetivo estudar as normas que regem a propaganda de MIPs e seu impacto no uso racional de medicamentos. Os resultados obtidos demonstraram que a falta de informação pode levar ao uso indevido de medicamentos. É importante refletir sobre como prevenir que propagandas irregulares circulem nos meios de comunicação, seu impacto na saúde pública e o papel do farmacêutico nessa questão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Automedicação e nível de atividade física no município de Santos-SP(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-12-14) Santos, Álvaro Carlos de Souza Mendes dos [UNIFESP]; Ferreira, Sionaldo Eduardo [UNIFESP]; Medeiros, Alessandra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0071198026371230; http://lattes.cnpq.br/7730654028676766; http://lattes.cnpq.br/5011435849144027; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Sendo a automedicação um problema de Saúde Pública que afeta o Brasil e outros países, este estudo teve por objetivo analisar as principais características deste fenômeno no município de Santos-SP, utilizando como parâmetros para observação, uma entrevista semiestruturada sobre o uso de medicamentos e cuidades gerais a saúde, um questionário sobre o nível de atividade física e um questionário para classificação sócio-econômica. Os dados observados neste estudo podem ser de relevância para a fundamentação de campanhas mais efetivas sobre o uso racional de medicamentos, evitando possíveis efeitos adversos decorrentes da automedicação ou do uso inadequado de fármacos, assim como, incentivar a prática de atividades físicas com vistas à melhora da saúde geral com consequente redução da necessidade do uso de medicamentos, em especial no regime de automedicação. Metodologia: Estudo transversal realizado no município de Santos-SP. Entre 05/03 e 15/08/2011, foram aplicados questionários em uma amostra de 300 indivíduos da população com mais de 18 anos, de ambos os gêneros e nas diferentes fases do ciclo vital. Resultados: A média de idade da amostra foi de 40,8 anos e desvio padrão de 18,8, sendo 50,6% da amostra são do gênero masculino. Entre os que faziam uso de medicamentos sem prescrição médica houve predomínio do uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) (54,0% ) no último ano, (31,0%) no último mês e (19,0%) na última semana. Em relação à prática de atividade física, segundo a classificação do IPAQ, (26,0%) da amostra eram muito ativos, (35,0%) ativos, (22,0%) irregularmente ativos A, (11,0%) irregularmente ativos B e (6,0%) sedentários. Conclusão: Existe grande prevalência de automedicação no grupo de adultos (18-60) anos, sendo os AINEs e antiespasmódicos os mais utilizados. Os sujeitos que mais praticam atividade física são os adultos de ambos os gêneros, entretanto são os que mais fazem uso de medicamentos sem prescrição, enquanto os sujeitos idosos fazem menos atividade física e utilizam mais medicamentos prescritos. Outros estudos deverão ser realizados nesta linha, para identificar com maior nível de detalhamento as possíveis relações entre o nível de atividade física, a fase no ciclo vital e a prática de automedicação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A dispensação responsável: entre o ensino formal e a prática profissional(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008-07-30) Bezzegh, Nadine Judith [UNIFESP]; Goldenberg, Paulete [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A comercialização de medicamentos ao lado da automedicação tem favorecido distorções no processo de dispensação de medicamentos com o qual se confronta o Técnico em Farmácia. Neste contexto, o presente trabalho se dispõe a avaliar a formação do técnico em Farmácia para o exercício da dispensação responsável. Envolve a caracterização do perfil sócio-demográfico e experiência profissional dos alunos, a identificação de seus conhecimentos e atitudes em relação ao Uso Racional dos Medicamentos, a identificação, na perspectiva dos alunos, dos limites e possibilidades do exercício profissional ético na dispensação e a realização de uma dinâmica grupal com o objetivo de reflexão sobre a dispensação responsável. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa. Neste sentido foi usado questionário com questões fechadas e abertas incorporando perfil da população, conhecimentos e atitudes em relação ao Uso Racional dos Medicamentos e a questão ética relacionada à dispensação dos medicamentos. No tocante aos limites da prática ética, foi utilizado um Grupo Focal, tendo em vista identificar um espaço de reflexão sobre a dispensação responsável. Os dados quantitativos foram tabulados e a abordagem qualitativa recorreu à análise de conteúdo. Os resultados evidenciaram um alunato de maior idade, já inserido no mercado de trabalho, com predominância de mulheres. Dispondo de conhecimento adequado sobre o uso racional dos medicamentos e da legislação correspondente, observou-se menor consistência no plano das atitudes associada à referência à inaplicabilidade da legislação na prática. Os alunos referem a necessidade de preparo do balconista no tocante à ética. A realização do Grupo Focal possibilitou um momento de reflexão efetivo no sentido da revisão de posicionamentos pessoais sobre a ética na dispensação através da elaboração coletiva da dinâmica grupal. Se o diagnóstico apontou para a necessidade de ser trabalhada a preparação do aluno para o desempenho prático da dispensação, o Grupo Focal apontou para a propriedade de inclusão no ensino de espaços para a reflexão e o debate sobre a ética na dispensação, recorrendo a dinâmicas grupais com participação ativa do aluno, como recurso a ser considerado no planejamento do curso.
- ItemSomente MetadadadosPadrao de uso de medicamentos em idosos residentes na comunidade urbana: a importancia da polimedicacao (projeto epidoso)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2000) Garcia, Jacqueline Takayanagi [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)A propaganda de medicamentos isentos de prescrição no universo dos influenciadores digitais(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-16) Monzú, Esther Cristina de Almeida [UNIFESP]; Andréo Filho, Newton [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4715398927727906; http://lattes.cnpq.br/9926987624511469Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), automedicação é a seleção e o uso de medicamentos (incluindo chás e produtos tradicionais) por pessoas para tratar doenças autodiagnosticadas ou sintomas. Atualmente, estamos convivendo em uma era que no ano de 2018, mais da metade da população mundial já possuía acesso à internet, somando mais de quatro bilhões de pessoas conectadas . O Brasil se destaca nesse cenário, sendo o terceiro com mais tempo de acesso, com média de nove horas por dia, além de contar com mais de 150 milhões de usuários de internet, sendo que, mais de 90% também já são ativos nas redes sociais, segundo relatório publicado pelo We Are Social em 2020. A influência social possibilita alterar o comportamento das pessoas à mensagem emitida, e torna-se uma influência das mídias sociais dependendo do canal de propagação. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo entender a propaganda de medicamentos isentos de prescrição no atual cenário das redes sociais através da publicidade realizada pelos influenciadores digitais. Os resultados obtidos demonstraram que a atuação dos influenciadores já são parte da nossa sociedade assim como a utilização de medicamentos isentos de prescrição e dessa forma devemos compreender como essa relação pode coexistir. É importante pensar sobre a fiscalização desses meios de publicidade e urgentemente de uma atualização da legislação da propaganda de medicamentos para que sua nova versão condiga com as atuais necessidades da sociedade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O uso indiscriminado de medicamentos com o objetivo de emagrecimento pelo público feminino(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12) Silva, Francielly Lyra [UNIFESP]; Caperuto, Luciana Chagas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0144465590218939A obesidade é uma doença crônica de causa multifatorial em crescimento acelerado em todo o mundo, principalmente em países subdesenvolvidos, representando uma grande sobrecarga, sobre os sistemas de saúde. Por conta das complicações de saúde causadas pela prevalência da obesidade, a doença já representa uma das principais causas de invalidez e aposentadoria, causando impactos econômicos, constituindo uma grande ameaça para a saúde pública global. No Brasil, em 2020, aproximadamente 96 milhões de pessoas apresentaram excesso de massa corporal, sendo 41,2 milhões de adultos obesos. Dados obtidos através da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), demonstraram que a maior prevalência de obesidade ocorre em mulheres, principalmente negras de menor grau de escolaridade e nível socioeconômico, sendo as mulheres de classe C, as com maior tendência à obesidade, em relação às outras classes. O grande problema da prevalência da obesidade em mulheres é que isto foge ao padrão idealizado pela sociedade, como a pressão estética sobre as mulheres é maior e existe uma grande quantidade informações fornecidas por diversos meios de comunicação, principalmente pela internet, a respeito de “dietas da moda” e de medicamentos, percebe-se a maior ocorrência da automedicação e do uso irracional de produtos fitoterápicos ou de medicamentos sintéticos para emagrecimento. O uso indiscriminado de medicamentos para emagrecimento, principalmente sem o acompanhamento de um profissional especializado, pode causar uma série de riscos ao paciente que o utiliza, podendo causar diversos eventos adversos e até a sua morte.