Navegando por Palavras-chave "Atleta-guia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Alterações de equilíbrio estático entre atletas com deficiência visual e atletas-guias no para-atletismo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-12-10) Roversi, Lais Mendes [UNIFESP]; Winckler, Ciro [UNIFESP]; Moraes, Walkiria Gomes de; http://lattes.cnpq.br/4516682250715961; http://lattes.cnpq.br/2067947156482139; http://lattes.cnpq.br/7819603020877882; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O atletismo paralímpico, diferentemente do convencional, utiliza adaptações para que os objetivos de cada prova possam ser cumpridos. Neste estudo foi trabalhado com as classes 11-13 do atletismo paralímpico, que abrange a deficiência visual (DV). A classe 11 é a única que obrigatoriamente faz uso do atleta-guia (ATG), a classe 12 pode ou não utilizar e a classe 13 não utiliza ATG. A DV é caracterizada por perdas parciais ou totais da visão. O equilíbrio (EQ) é definido como uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base e contra a gravidade. O EQ é composto por três sistemas, sendo que o sistema visual é o que mais interfere na sua manutenção, sendo assim o EQ do atleta com DV tende a ser menor do que o de uma pessoa com visão normal. Objetivo: Comparar o equilíbrio corporal estático entre atletas com DV, entre ATG e intergrupos. Método: Os voluntários foram competidores de atletismo paralímpico, nas modalidades de corridas, das classes 11-13 e seus respectivos ATG. Foram selecionadas 23 avaliações, sendo 15 de diferentes atletas com DV e 8 de diferentes ATG. O protocolo de avaliação foi o Teste de Estabilidade Postural, onde o sujeito permanece em cima da balança tentando manter-se o mais estável possível, através de duas tentativas de 20 segundos com cada pé, além do bipodal. Os testes estatísticos selecionados foram: estatística descritiva, média das variáveis, correlação bivariada e teste não-paramétrico de Wilcoxon. O software utilizado para análise estatística foi o SPSS 15.0 (SPSS, INC). Resultados: A variável intergrupo que apresentou diferença significativa foi o escore ântero-posterior (AP) (p<0,05). As outras variáveis não apresentaram diferença significativa. Nos quadrantes (Q) 1 e 3 os ATG obtiveram maiores escores que os atletas com DV, enquanto no Q2 e Q4 os escores dos atletas com DV foram maiores. No escore Q4, os atletas com DV obtiveram diferença significativa quando relacionados com os escores AP, overall e left dos ATG, enquanto o escore Q3 dos atletas com DV se relacionaram significativamente com o Q2 dos ATG. Nas variáveis intragrupos, a relação entre Q1-Q2 dos atletas com DV foram significativas. Conclusão: Conclui-se que por menor que seja o déficit de equilíbrio do atleta com DV, haverá uma interferência no EQ do ATG, podendo desencadear alterações na prática esportiva, como em treinos e competições.