Navegando por Palavras-chave "Atividade virucida"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de forma sólida contendo pré e posbióticos nanoestruturadas para controle da microbiota e proteção cutânea(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-28) Machado, Ana Carolina Henriques Ribeiro [UNIFESP]; Leite-Silva, Vânia Rodrigues [UNIFESP]; Andréo Filho, Newton [UNIFESP]; Lopes, Patrícia Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4715398927727906; http://lattes.cnpq.br/7939687315116927; http://lattes.cnpq.br/0737387413540260; http://lattes.cnpq.br/3293228898500177Introdução: A antissepsia das mãos, apesar de eficaz de prevenção e propagação de doenças, pode afetar negativamente a função de barreira da pele, desencadeando dermatoses. Frente a esse cenário, recomenda-se o uso de antissépticos para as mãos que possuam também ativos capazes de proteger tanto a barreira física quanto a microbiana, reestabelecendo a sua homeostase. Objetivo: O presente trabalho objetivou desenvolver uma pastilha holobionte, altamente dispersível, com ação reguladora da microbiota, virucida e protetora da barreira da pele. Métodos: Foi realizado um planejamento de experimento fatorial 23 para definir a melhor formulação para o desenvolvimento da pastilha base, mantendo peso médio, dureza, dimensões, taxa de intumescimento e tempo de desintegração como parâmetros a serem analisados. Para a produção das pastilhas holobiontes, a formulação base escolhida foi produzida por compressão direta de matérias-primas prebióticas, posbióticas e excipientes, além de nanopartículas lipídicas sólidas contendo posbióticos, obtidas por homogeneização em alta pressão e liofilizadas. Sua ação virucida in vitro contra partículas de alfa-coronavírus (CCoV - VR809) foi determinada em cultura de células VERO. A análise in vitro, utilizando células em monocamada e pele equivalente humana, foi realizada por reação de transcripitase combinada com reação em cadeia da polimerase (RTq-PCR) em para determinar a expressão de interleucinas 1, 6, 8 e 17, aquaporina-3, involucrina e filagrina, além de forkheadbox O3 e sirtuína-1. As atividades antioxidante e de síntese de colágeno-1 foram realizadas em fibroblastos. Análise metagenômica do microbioma da pele foi determinada in vivo antes e após a aplicação da pastilha holobionte, durante uma semana de uso contínuo e, foram comparadas ao uso do álcool em gel. As amostras foram analisadas avaliando sequenciamento da região V3-V4 do gene 16S rRNA. As características biofísicas da pele do dorso das mãos foram avaliadas in vivo. Teste de Diferença do Controle foi utilizado para estabelecer uma avaliação sensorial discriminativa. Resultados: Após serem definidas como seguras, a avaliação virucida da pastilha obteve resultado igual ou superior ao álcool 70%, com diminuição de interleucinas, e manutenção ou melhora dos marcadores gênicos de barreira da pele, in vitro. Observou-se ainda, nas avaliações in vivo, o reestabelecimento da microbiota e da barreira cutânea após o uso da pastilha holobionte. Já na avaliação sensorial discriminativa, as formulações contendo modificadores de sensorial não se diferenciaram do padrão, sendo consideradas semelhantes. Conclusões: As pastilhas holobiontes foram capazes de melhorar os marcadores gênicos relacionados com a barreira cutânea e a sua microbiota, sendo favorável para o uso como antisséptico em substituição ao uso do álcool 70%.