Navegando por Palavras-chave "Atividade anticâncer"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Correlação qualitativa do potencial anticâncer e antimalárico de extratos de bactérias marinhas brasileiras: acesso ao banco de cepas do Laboratório de Farmacologia Marinha(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-22) Matsuda, Vitória Ami [UNIFESP]; Jimenez, Paula Christine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4248251483705135; http://lattes.cnpq.br/2820659545359755; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os micro-organismos marinhos vêm se destacando como uma importante fonte de substâncias com potencial farmacológico. Nesse contexto, nosso grupo de pesquisa atua há mais de uma década bioprospectando micro-organismos marinhos brasileiros e conta com um banco de cepas com mais de 1.500 bactérias. Dentre elas, já são reconhecidas aquelas que produzem substâncias que demonstram potencial anticâncer. E agora, há o interesse em acessar o banco de cepas para a atividade antimalárica. Logo, o objetivo deste trabalho é comparar, a partir de parâmetros qualitativos, os potenciais anticâncer e antimalárico dos extratos obtidos de bactérias recuperadas de sedimento marinho depositadas no banco de cepas do Laboratório de Farmacologia Marinha, ICB, USP. Informações sobre as 131 cepas analisadas no presente estudo foram acessadas através do banco de cepas do Laboratório de Farmacologia Marinha, que inclui meio, método e local de coleta, além da atividade inibitória no crescimento de células de linhagem tumoral HCT-116 em cultura. Os dados de atividade antimalárica dos extratos foram gerados e cedidos pelo grupo de pesquisa colaborador. Foram confeccionados dois gráficos de dispersão do % de inibição do crescimento do parasita (atividade antimalárica) X % de inibição do crescimento da célula tumoral (atividade anticâncer) para auxiliar na visualização dos extratos com perfil de atividade biológica mais interessantes. As cepas foram também organizadas por meio, método e local de coleta. Cepas recuperadas de sedimento coletado na região de Ubatuba foram as mais numerosas neste estudo. Cepas recuperadas pelo método M2 e o meio SWA foram predominantes, sendo sua combinação responsável por 39,7% do total das cepas analisadas. A partir dos dados de atividade anticâncer e dos dados antimaláricos de cada extrato, foi possível construir dois gráficos de dispersão; o primeiro, 5x5 (comparando os extratos testados na mesma concentração de 5 µg/mL em ambos os ensaios) teve 55 cepas ativas, sendo que destas 30,5% foram ativas exclusivamente em algum dos dois ensaios biológicos. O segundo gráfico, 5x50 (comparando os extratos testados em concentrações diferentes nos ensaios, sendo 5 µg/mL para antimalárico e 50 µg/mL para anticâncer) apresentou 86 cepas ativas com 38,17% ativas em algum dos ensaios. Vale destacar que apenas 3,82% dos extratos apresentaram ação antimalárica na análise 5x50, ressaltando este perfil de atividade como o evento mais raro observado. Deste estudo, as cepas BRB-002, BRB-004 e BRB-096 demonstram-se interessantes para o estudo sequencial da atividade anticâncer. Para a atividade antimalárica, as cepas mais interessantes são BRB-241 e BRB-598.