Navegando por Palavras-chave "Assimilação"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise dos transportadores Mup1 e Mup3 em Cryptococcus neoformans e sua importância para os fatores de virulência e captação de aminoácidos(Universidade Federal de São Paulo, 2016-02-29) Martho, Kevin Felipe Cruz [UNIFESP]; Vallim, Marcelo Afonso [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The increase in immunocompromised population due to invasive medical procedures and AIDS correlates with high incidence of infections, among which stand out those caused by opportunistic fungi. Invasive Fungal Infections (IFIs), which are common in immunosuppressed patients, are difficult to treat due to small number of antifungal drugs, which reflects the reduced number of molecular targets, since the pathogen and the host are both eukaryotes. C. neoformans is opportunistic yeast that causes fungal meningitis, a disease with high mortality rate. Moreover, it is considered a model for virulence and pathogenesis studies, due to the biological features and technological advances. The uptake, biosynthesis and recycling of nutrients by the cell have been identified as useful antifungal drug targets, since these biological processes are divergent between the upper and lower eukaryotes. Cryptococcus group at Microbial Interactions Laboratory at UNIFESP uses C. neoformans and genetic engineering techniques to evaluate the potential of biosynthetic and amino acids uptake pathways as targets for antifungal development. The group demonstrated that methionine and tryptophan biosynthetic pathways are very important for the survival and virulence. In this work we studied two C. neoformans genes which encode proteins with sequence similarity to both high and low affinity methionine permeases in Saccharomyces cerevisiae (Mup1 and Mup3). Gene deletion, separately and in combination (single and double mutants), phenotypic analysis, virulence factors expression, in vitro and in vivo survival and synergism to antifungal agents were used to test if C. neoformans Mup1 and Mup3 would be good targets. The results indicate that the single and double mutations did not cause significant impact on virulence, but they do affect the assimilation of some amino acids as the sole nitrogen source, especially 37°C, suggesting these are not methionine specific, as in S. cerevisiae, but global permeases.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fuga e assimilação em Plotino: questões de ética e metafísica nas Enéadas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-11) Gomes, Rafael Vieira [UNIFESP]; Marsola, Maurício Pagotto [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)No Teeteto (176 b), Platão disse que, já que os males residem “aqui” e rondam necessariamente essa região perecível, e já que desejamos fugir dos males, é preciso “fugir daqui”. Essa fuga, segundo ele, consiste em assemelhar-se a deus. Plotino, em sua exegese do texto platônico, retoma literalmente essa afirmação e a incorpora em sua filosofia. Sua interpretação e concepção filosófica desse aspecto ético da tradição platônica parece corresponder a certa “chave” para compreender e penetrar o percurso da conversão (epistrophé) da alma, de sua dispersão na multiplicidade (ou “queda” nos vícios e males) à sua Assimilação e unificação com o princípio que, por ser fonte de máxima unidade, plenitude, conhecimento e felicidade da alma é, por isso, sua verdadeira meta e seu mais profundo “objeto” de amor e desejo. Portanto, é preciso fugir dos males, em um movimento de conversão e Assimilação a deus (homoíosis theôi), que, em Plotino, corresponde a um retorno e a uma entrada no mais profundo e íntimo de si mesmo. Entretanto, seguindo de perto Platão, se os males residem aqui, para fugir dos males é preciso “fugir daqui”. Ora, perguntamo-nos: o que, em Plotino, significa realmente essa Fuga? É bastante conhecida certa interpretação contemporânea que entende a moral platônica como uma forma de fuga e negação do corpo, do mundo e dos sentidos. Alguns filósofos, assim como alguns historiadores da filosofia, também parecem ter entendido literalmente essa expressão retomada por Plotino. Entretanto, a despeito dessa interpretação e do debate com seus defensores, desejamos apenas compreender esse aspecto da filosofia plotiniana principalmente a partir de seu próprio texto: afinal, trata-se de uma proposta de evasão e de negação do corpo e do mundo, ou há outra leitura possível? Se, paralelamente ao tema da Fuga, estudarmos alguns pontos estratégicos para a compreensão mais ampla do percurso conversivo veremos que paradoxalmente Plotino não apenas valoriza o corpo, o mundo e a experiência sensível, mas os concebe como meios para a Assimilação ao inteligível. Por conseguinte, se fugir daqui consiste em assemelhar-se a deus, essa Assimilação é a finalidade última dessa Fuga. De modo que Fuga e Assimilação aparecem como conceitos interdependentes. Todavia, qual é a natureza dessa Assimilação (homoíosis)? Trata-se apenas de imitar e tornar-se semelhante ao divino, ou esse termo guarda, em Plotino, ainda um sentido mais ousado e mais profundo? Segundo nossa interpretação, a assemelhação como imitação e aproximação ao divino, por meio das virtudes e da dialética, é uma etapa ainda propedêutica da Assimilação propriamente dita. E é essa passagem de um nível discursivo e propedêutico – de imitação e preparação – para a “visão” e a “experiência” imediata do divino – como “unificação”, “contato” e “união extática” e “mística” – que completa o itinerário filosófico da conversão da alma, condensado em sua interpretação desses dois conceitos complementares e convergentes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Notas sobre identidade e o percurso subjetivo de uma futura pedagoga(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-17) Silva, Nathallia Ferreira da [UNIFESP]; Mello, Marina Pereira de Almeida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2995849049404966; http://lattes.cnpq.br/7769800884077373Este trabalho parte de incômodos, e portanto problematiza e questiona a dimensão subjetiva nas discussões a respeito das identidades, indagando num primeiro momento, como elas se formam, partindo do processo de socialização dos indivíduos, no cenário brasileiro, legatário de um passado colonizador escravocrata, de forma individual e coletiva. Nesse sentido, sugere-se que por um processo de assimilação, indivíduos ou grupos adotam atitudes e características culturais do grupo dominante para que possam viver conjuntamente. Por fim, trataremos do trabalho de uma pedagoga diante da identidade racial de crianças, partindo de uma experiência que ocorreu durante a imersão do Programa de Residência Pedagógica da Unifesp e que constitui exemplo dos desafios a serem enfrentados por profissionais da Educação no que se refere à formação da identidade étnico-racial.