Navegando por Palavras-chave "Arte Contemporânea"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Artes Visuais e Arte Contemporânea: um diálogo com a educação de surdos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-16) Patricio, Monica Garcia; Garrutti-Lourenço, Érica Aparecida; http://lattes.cnpq.br/6006817586830268; http://lattes.cnpq.br/9908811786343542Esta pesquisa evidencia as contribuições das artes visuais e da arte contemporânea no processo de conhecimento do aluno surdo sobre si e como sujeito de experiência visual, baseados nos princípios da teoria histórico-cultural. Objetivou-se, primeiramente, mapear as produções científicas sobre o tema e o ensino de artes visuais para surdos junto aos bancos de pesquisas online Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO). Na sequência, priorizou-se conhecer a visão dos professores sobre a participação de crianças surdas e o que dizem sobre si, em propostas de artes visuais no cotidiano de sala bilíngue. Como forma de coleta de dados, além do mapeamento, que indicou cinco trabalhos acadêmicos sobre artes visuais e aluno surdo, realizaram-se entrevistas semiestruturadas com dois professores, sendo, uma delas, a professora bilíngue de uma turma formada por 11 crianças surdas e, o outro, o professor especialista em arte da escola. Os resultados da entrevista revelaram que, dos 11 alunos surdos, 10 deles chegaram à escola de Ensino Fundamental I sem conhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Nas entrevistas, é evidenciado o uso de imagens nos planos de aulas, obras de arte e recursos tecnológicos como apoio para o ensino-aprendizagem das crianças surdas, além das saídas pedagógicas, tendo como objetivo a ampliação do repertório dos alunos. Nos processos artísticos com as crianças, o professor de arte revela fundamentos da arte contemporânea, proporcionando uma abertura maior na construção de experiências estéticas, significativas e de maneira autoral. O trabalho coletivo é outro aspecto destacado na atuação do professor de arte e da professora bilíngue. Em geral, a pesquisa reflete sobre as diversas possibilidades no diálogo entre as artes visuais e a arte contemporânea como ferramenta de expressão e compreensão do mundo pelas crianças surdas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Exposições de artes visuais no Sesc Pompéia: uma "cidadela da liberdade" no circuito da arte contemporânea(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-07) Pereira, Talita Cristina; SPRICIGO, Vinícius Pontes; http://lattes.cnpq.br/7807906096752073; https://lattes.cnpq.br/8645636347261618O campo de estudos das exposições e curadoria em arte contemporânea encontra-se em crescimento e consolidação. Por atuarem como espaços comunicativos, as exposições interligam artistas, obras, projetos curatoriais e visitantes em um mesmo local. Com o objetivo de contribuir com estas áreas do conhecimento, o presente trabalho investigará a realização de exposições de artes visuais organizadas no Sesc Pompéia, analisando de que forma esta unidade, considerada uma “cidadela da liberdade” por Lina Bo Bardi, arquiteta responsável pelo projeto de requalificação dos antigos galpões industriais que deram origem a este centro cultural e de lazer, colaborou para a difusão e formação de um circuito local para a arte contemporânea. Esta pesquisa pretende compreender como, ao se consolidar como um local privilegiado no espaço urbano e atrair atenções através de sua arquitetura, a unidade Pompéia se tornou um local de referência para a realização de exposições de artes visuais de grande porte e ampla abrangência temática. Analisaremos, especialmente, como esta unidade se destacou como um local propício para a exibição de obras de artistas contemporâneos e para o desenvolvimento de discursos curatoriais. A escolha das exposições que serão analisadas nesta pesquisa está embasada na consulta aos materiais disponíveis no Centro de Memórias do Sesc, especialmente nos Relatórios Anuais (1982 – 1994) e nos resumos das programações realizadas nas unidades do Sesc publicados na Revista E (1994 – 2022) e Em Cartaz (2022-atual). A análise preliminar das consultas realizadas permitiu observar alguns períodos importantes para a unidade Pompéia: os anos iniciais na década de 1980, nos quais as exposições propostas contavam com a participação da arquiteta Lina Bo Bardi e propunham reflexões sobre a cultura popular brasileira. A parceria entre o Sesc e a Associação Cultural Videobrasil a partir dos anos 1990 e as exposições de arte contemporânea e de revisionamento de períodos históricos e questões políticas nos anos 2010-20, como A Parábola do Progresso, em 2022-23, entre outras. Para alcançar o objetivo proposto de compreender a atuação do Sesc Pompéia no circuito artístico existente faremos uma abordagem crítica dos materiais disponibilizados pela memória institucional do Sesc a fim de avaliar de que forma as exposições de artes visuais ali realizadas contribuíram para a inserção deste equipamento cultural na cidade de São Paulo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)"Uma Insólita Experiência: A Arte Dos Grupos Equipe 3 E Arte Ação Na Déc. De 70"(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-04-23) Goncales, Tatiana [UNIFESP]; Ferreira, Carolin Overhoff [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)During The 70s In Brazil, Under The Military Dictatorship Regime, Two Groups Worked Strongly In The Contemporary Art Scenery Of São Paulo, Equipe 3 (1970-74) And Arte Ação (1974-79), Formed By Lydia Okumura (1948), Genilson Soares (1940) And Francisco Iñarra (1947 - 2009). The Spontaneous And Authentic Way With Which They Developed Their Research, Especially Due To The São Paulo Biennial And Museum Of Contemporary Art (Mac-Usp), Separated Them From The History Of Art In Brazil At The Same Time That Has Brought Them Closer To An Independent And Original Art, Based On The Transgression Of Limits Imposed By The Institution. These Ideas Are Further Developed Through Jacques Rancière's Concept Of "Sharing The Sensitive", And Georges Didi-Huberman's Theory Of Legitimacy Pillars Set By Vasari's History Of Art, As To Understand The Reasons Why The Groups Haven"T Been Considered By This Very History Of Art.
- ItemAcesso aberto (Open Access)QUEBRANDO SILÊNCIOS: uma investigação do aborto induzido a partir das obras de Paula Rego, Mujeres Creando e Aleta Valente(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-23) Duarte, Gabriela; Araujo, Virgínia Gil; http://lattes.cnpq.br/8687854675231868; http://lattes.cnpq.br/9881906010028860Ao longo dos séculos corpos femininos foram cerceados pelas leis da Igreja e do Estado. Diferentes manobras foram elaboradas para que se criasse um imaginário em torno da mãe e da maternidade ideal, que privaram em sua grande maioria as mulheres de sua própria liberdade de escolha. Um direito ainda não integralmente conquistado é o da opção sobre a maternidade, concedido principalmente às europeias, cabe a milhões de outras o parto não desejado, ou então, recorrer a clandestinidade. Essa pesquisa visa elucidar sobre o tema do aborto induzido a partir da “Sem título” (1998) da portuguesa Paula Rego (1935 -); Espacio para Abortar” (2014) do coletivo boliviano Mujeres Creando; “Vamos falar de aborto” (2017) e “Marque um X para cada aborto que você já fez” (2019) da carioca Aleta Valente (1986 -).
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relações Entre O Ser Humano E O Mundo Na Vida E Obra De Brígida Baltar(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-04-10) Albuquerque, Fellipe Eloy Teixeira [UNIFESP]; Ferreira, Carolin Overhoff [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Born And Raised In The City Of Rio De Janeiro, The Artist Brígida Baltar Graduated In Plastic Arts In The 1980s. Participating In Collective Salons And Exhibitions Since Then, She Developed A Poetics Of Her Own, Marked By Her Delicacy And Sensorial Touch. In Developing Her Language Over The Years, She Began Her Career From Herself First Working From And With Her Homely Space. With The Poignant Need To Get Out, She Started Doing Something Bigger And Relatively More Subjective; The "Humidities Project". Collecting Natural Humidities (Fog, Sea Air And Dew) She Began To Stimulate The Collective Imaginary And Brought To The Fore Questions Concerning The Place Of The Human Being In The World. In The Theoretical Field, Many Authors And Artists Since The Romantic Period Have Developed Reflections On The "Place Of Man" (Human Being) With Regard To Nature. Friedrich Schelling, Georg Hegel, Caspar D. Friedrich, Anne Cauquelin, Michel Ribon, Keith Thomas And Bruno Latour Are Some Of The Names That Have Discussed This Iss
- ItemSomente MetadadadosTempo, imagem e montagem em The Clock, de Christian Marclay(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-07-10) Bonita, Filipe Fernandes [UNIFESP]; Ferreira, Carolin Overhoff [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The present work seeks to investigate the relationships promoted by the work entitled The Clock (2010), by the Swiss-American artist Christian Marclay, and the reasons for time, image and montage, above all. In this process, we will also come across themes that concern memory and the viewer. As an artistic object, we think that The Clock promotes aesthetic relationships that make us feel - and why not think about - these reasons. To do so, we will approach some of the authors who stand out in the chosen themes, in addition to reflecting on our experiences and others who proposed to visit and write about the film and the installation of Christian Marclay. Authors such as Norbert Elias, Jacques Le Goff, Edward Palmer Thompson and Jonathan Crary, for example, occupy an extremely important space in the theoretical orientation and support over time; as for the reflections on montage, memory and image, the thoughts of Walter Benjamin, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze and Jacques Rancière, among others, are highlighted and contribute by providing density to the suggested surveys and hypotheses. We think that such theoretical reflections are closely related to the art proposed by Marclay. Understanding the specificities that separate scientific knowledge and artistic language, we think that the crossing and the knowledge that comes from the intersection of these two pillars contributes to the dialogue, in the academic scope, about contemporary art and philosophy.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Território Geopolítico na Curadoria(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09-30) Assis, Ana Paula Lopes [UNIFESP]; Spricigo, Vinicius Pontes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7807906096752073; http://lattes.cnpq.br/7130781723622494A presente pesquisa reflete a curadoria como uma zona territorial. Uma estrutura que se forma a partir de jogos de poder, conflito e tensão, formados, sim, pela objectualidade e estética, mas também por uma conjuntura política, global, local, institucional e patronal. Para isso, a pesquisa adota um olhar microscópico para compreender o território da curadoria do Brasil, em sua formação na cidade de São Paulo, adotando o anacronismo existente na própria formação da curadoria, como também na própria história da arte. Estabelecemos um período para pensar o desenvolvimento curadoria no Brasil – tangenciada por um internacionalismo, uma globalização (ou uma pré-globalização) e conceitos locais – que é o final dos anos 60 e os primeiros anos da década de 70, mais especificamente 1972. Momento em que se realizou no Museu de Arte Contemporânea da Universidade (1963- 1978), a 6ª Jovem Arte Contemporânea de 1972. Esta exposição vamos olhar; para identificar essas tensões de muitas ordens, como estética, histórica, institucional, política, social, local e internacional. Não se trata de recontar mais uma vez o que houve na JAC/72, ou muito menos afirmar sobre a gênese da curadoria. Mas de olhar para este espaço e compreender a curadoria e o seu território, na tentativa de encontrar sua especificidade e signos, mas emergir esse território, tendo como peça chave na intersecção um dos maiores estudiosos sobre espaço, o geógrafo Milton Santos, aliados com autores decoloniais para também reler a própria história da curadoria e seus símbolos coloniais.