Navegando por Palavras-chave "Anemia Hemolítica"
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- ItemSomente MetadadadosAnalise prospectiva das alteracoes imuno-hematologicas eritrocitarias em pacientes com leishmaniose visceral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1995) Vilela, Rosana Quintella Brandao [UNIFESP]
- ItemEmbargoDeficiência de piruvato quinase e risco de malária: estudo de base populacional na Amazônia Brasileira(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-06) Macedo, Evelyn Gonçalves [UNIFESP]; Ferreira, Marcelo Urbano; Ladeia, Winni Alves; http://lattes.cnpq.br/2164972047087980; http://lattes.cnpq.br/5136161277318799; http://lattes.cnpq.br/2252240863702221A suscetibilidade à infecção por estágios sanguíneos dos plasmódios e à malária clínica é modulada por características hereditárias dos hospedeiros que facilitam ou bloqueiam a invasão de glóbulos vermelhos (RBCs) e a multiplicação intracelular de parasitas. Um exemplo é a deficiência de piruvato quinase (PKD), um defeito hereditário de uma enzima eritrocitária decorrente de heterozigosidade composta ou homozigosidade para mutações no gene pklr. A PKD causa anemia hemolítica não esferocítica e limita o crescimento de Plasmodium falciparum nos eritrócitos humanos, mas pode aumentar o risco de malária vivax. Investigamos aqui a associação entre PKD e o risco de malária em nível populacional em uma coorte populacional exposta a P. falciparum e P. vivax. Em primeiro lugar, determinamos a frequência de três polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) representativos (tag SNPs) no gene pklr ou adjacentes – ou seja, rs1052176 (G>T), rs4971072 (A>G) e rs11264359 (A>G) – e o genótipos resultantes e testamos se esses polimorfismos estavam associados ao risco de infecção e doença por P. vivax e P. falciparum em mais de 2.000 participantes de uma coorte de base populacional em Mâncio Lima, Acre, o principal foco de malária urbana do Brasil. Ao todo, foram genotipados 2.043 participantes para rs1052176, 2.045 para rs4971072 e 2.044 para rs11264359. As frequências dos alelos mutantes variaram entre 0,46 e 0,55. Com o uso de modelos de regressão logística de efeitos mistos, testamos se havia associação entre alelos e genótipos de pklr e o risco de monoinfecção por P. vivax ou P. falciparum durante 7 inquéritos transversais realizados entre 2018 e 2021 (cerca de 9.000 observações), com resultados negativos. A heterozigosidade nos loci rs4971072 e rs11264359 pareceu conferir proteção contra a malária clínica (qualquer espécie) em modelos logísticos parcialmente ajustados, mas a significância estatística de tal associação desapareceu após o ajuste para outro polimorfismo de “resistência à malária”, a substituição T>C no motivo de ligação ao fator de transcrição GATA1 específico para eritrócitos, que elimina a expressão de DARC em hemácias, levando ao fenótipo Duffy-negativo. A seguir, investigamos a associação entre os três SNPs representativos e a atividade PK em hemácias. Para tanto, utilizamos hemácias recém-colhidas tratadas com EDTA em um ensaio colorimétrico padrão. A atividade enzimática de PK foi maior em hemácias de 77 participantes com a sequência de tipo selvagem em todos os SNPs (genótipo GG/AA/AA), com uma média de 7,45 U/g de hemoglobina, em comparação com 74 participantes com mutações em todos os SNPs (genótipo TT/GG/GG), com uma média de 6,58 U/g de hemoglobina. No entanto, encontramos taxas de prevalência semelhantes de PKD entre participantes com o genótipo de tipo selvagem GG/AA/AA (7 de 77, 9,1%) e aqueles com o genótipo mutado TT/GG/GG (7 de 74, 9,5%), sugerindo que os polimorfismos nos três loci analisados não eram capazes de predizer PKD nesta população. Concluímos que os SNPs representativos do gene pklr ou adjacentes são frequentemente encontrados nesta população exposta à malária, mas não estão associados à redução do risco de malária e nem são preditivos de PKD.