Navegando por Palavras-chave "Ambientes marinhos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Cocaína em ambientes aquáticos marinhos: existe risco associado?(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-12) Silva, Jaqueline dos Reis [UNIFESP]; Pereira, Camilo Dias Seabra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4298143669596994; http://lattes.cnpq.br/6869961131626286; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente estudo visa aplicar um modelo para avaliar o risco associado à presença de cocaína (COC) em ambientes marinhos. Esta droga ilícita tem sido encontrada em águas naturais, nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) e nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). Alguns autores já comprovaram a sua capacidade de bioacumulação e a sua toxicidade para organismos aquáticos. Entretanto, esta substância não tem sido contemplada por programas de monitoramento da qualidade d’água. O consumo de água e da fauna aquática são exemplos de possíveis vias de introdução deste composto no metabolismo de seres humanos, o que pode gerar um futuro problema de saúde pública. Por este motivo, faz-se necessário mensurar o risco que este contaminante representa ao ecossistema onde está presente, visando a criação de políticas públicas que regularizem os níveis aceitáveis em ambientes marinhos. Para realização da avaliação de risco (ARA), foram selecionados estudos que reportaram concentrações de COC na água pelo mundo, sendo adotado o maior valor para cada localidade como a concentração ambiental medida (MEC). Além disso, buscas sobre as concentrações de efeito também foram efetuadas para definição da concentração ambiental prevista sem efeito (PNEC), sendo seu valor dividido por um fator de avaliação (FA). O risco foi caracterizado por meio do cálculo do quociente de risco (QR), ou seja, pela divisão da MEC pela PNEC. A categorização do risco se deu segundo Hernando et al. (2006). Os QRs da Baía de São Francisco- CA, Ilha de São Vicente- SP e no litoral de Santa Catarina resultaram em valores abaixo de 0,01 (QR=0,00), o que indica que não são esperados efeitos adversos se considerarmos o efeito isolado da COC nestes locais. Na cidade do Guarujá- SP (QR=0,01) e na região de Rias Baixas (QR= 0,02), o risco foi considerado baixo. Enquanto na Baía de Santos, o risco apresentou-se moderado (QR=0,23). Somado a estes resultados, tem-se o fato da COC poder causar efeitos e bioacumular mesmo em baixas concentrações. Estes dados indicam a necessidade de criação de políticas públicas, que visem minimizar os efeitos da contaminação marinha por COC, principalmente na Baía de Santos, onde o quociente foi mais elevado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Educação ctsa e o ensino de ciências: uma proposta didática sobre ambientes marinhos e costeiros(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-30) Alves, Grace Victory Bueno da Costa Lima [UNIFESP]; Martorano, Simone Alves de Assis [UNIFESP]; Alitto, Renata Aparecida dos Santos; http://lattes.cnpq.br/5032799058159962; http://lattes.cnpq.br/3872820602594598; http://lattes.cnpq.br/5172427931277904O meio ambiente é uma pauta política e social urgente, além de ser preocupante a situação em que nos encontramos é parte inseparável da vida. Deve-se aprender não só a reparar os danos, mas, principalmente, entender os mecanismos e relações que podem auxiliar a preservá-lo. Considerando como alternativa educativa a promoção de estratégias de ensino que valorizem a biodiversidade dos ambientes marinhos, o objetivo deste trabalho é analisar as concepções iniciais dos estudantes do Ensino Fundamental de duas escolas do estado de São Paulo sobre ambiente marinho e sua relação com o cotidiano desses alunos. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário com três questões abertas (na plataforma google forms). Esse foi aplicado para 299 estudantes do ensino fundamental II de duas escolas públicas brasileiras. As respostas foram agrupadas por semelhança, para que pudéssemos agrupá-las em categorias. Além disso, a construção de uma sequência didática cujo enfoque foi a integração entre os projetos temáticos Biota/FAPESP – Araçá e Biota/FAPESP – Educação (Proc. 2011/50317-5), visando ser uma proposta para contribuir com o ensino de ciências na perspectiva Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). O público alvo foram alunos do 9° ano do Ensino Fundamental II, já que os conteúdos desta área costumam ser aprofundados neste momento na educação básica. Com o intuito de aprimorar a sequência didática, as aulas foram enviadas para avaliação por professores de ciências. Esta foi realizada segundo os critérios de validação desenvolvidos por Guimarães e Giordan (2012). As avaliações foram então agrupadas e analisadas de acordo com cada critério. Como resultado da análise das respostas dos estudantes em relação ao questionário foi possível perceber a necessidade de incluir maiores discussões sobre esse tema nas aulas de ciências com o propósito de oportunizar a ampliação do conhecimento dos estudantes sobre os ambientes marinhos. A sequência foi apontada, de modo geral, como bem estruturada, dinâmica, instigadora e coerente. Porém, houve críticas em relação ao tempo, falta de clareza de alguns dos conceitos abordados, entre outras, essas avaliações foram essenciais para refletir em relação ao que foi proposto e futuramente adaptá-la a diferentes realidades educacionais.