Navegando por Palavras-chave "Alunos com doenças crônicas"

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    SABERES DOCENTES EM CONTEXTOS DE APRENDIZAGEM DE ALUNOS EM SITUAÇÃO DE ENFERMIDADE NA ESCOLA REGULAR
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-06) Matos, Welington; Menezes, Maria Aparecida; http://lattes.cnpq.br/5073759192209623; http://lattes.cnpq.br/9317587570372206
    A elaboração e implementação das políticas públicas na área educacional é um tema complexo, que deve ser analisado a partir de contextos sociais, políticos, econômicos e históricos, e que, acima de tudo demanda uma intencionalidade, na busca da garantia do direito de educação para todos. Destarte, a inclusão é uma tônica nesse debate, podendo apontar para diversas formas, dentre elas o retorno de alunos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) às escolas regulares, após período de enfermidade. Assim, a presente pesquisa tem como objetivo apontar quais saberes são necessários ao professor dos anos iniciais da educação básica na reintegração do aluno com doença crônica a essas escolas, após internação hospitalar, em seus intervalos e/ou durante o tratamento. A pesquisa justifica-se pela importância da discussão e análise sobre o acolhimento desses alunos como uma das formas de educação inclusiva e, consequentemente, da atuação do professor em sala de aula nesses atendimentos, contribuindo não apenas para uma melhor aprendizagem como também na aceitação geral das diferenças individuais, inerentes ao processo de inclusão. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória descritiva, sendo utilizadas como instrumento de pesquisa entrevistas semiestruturadas, realizadas em 4 (quatro) escolas da rede municipal de ensino da cidade de Guarulhos, São Paulo, especificamente das séries iniciais da educação básica, sendo utilizada a Análise de Conteúdo como técnica de estudo dos dados que emergiram dessas entrevistas. Os principais resultados obtidos no contexto desta pesquisa apontam como saberes necessários ao professor: atitudes que envolvam maior relacionamento interpessoal com seus alunos, privilegiando a interação a partir da dialogicidade no enfretamento de situações do cotidiano de sala de aula; a necessidade de processos de formação continuada que visem reflexões acerca do acolhimento de alunos enfermos; e a importância percebida no compartilhamento de experiências dos educadores nas relações com seus pares, objetivando desta maneira, uma atuação que resulte em uma aprendizagem mais eficaz no atendimento de alunos com doenças crônicas respondendo às especificidades desses estudantes a partir de uma concepção inclusiva.