Navegando por Palavras-chave "Aleitamento materno exclusivo"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência do peso ao nascer e do aleitamento materno exclusivo sobre a composição corporal, síndrome metabólica, perfil metabólico e inflamatório em adolescentes obesos(Universidade Federal de São Paulo, 2012-03-15) Masquio, Deborah Cristina Landi [UNIFESP]; Dâmaso, Ana Raimunda [UNIFESP]; Piano, Aline de; Mello, Marco Tulio de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2228187432443594; http://lattes.cnpq.br/4215971444001756; http://lattes.cnpq.br/8198400959291700; http://lattes.cnpq.br/1472275486966625; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Programação metabólica é definida como um fenômeno biológico no qual experiências nutricionais e intra-uterinas podem influenciar o metabolismo e o desenvolvimento humano, predispondo à doenças. O objetivo deste estudo foi verificar a influência do peso ao nascer e do aleitamento materno exclusivo sobre a composição corporal, síndrome metabólica, perfil metabólico e inflamatório em adolescentes obesos. Realizou-se um estudo transversal com 118 adolescentes obesos entre 14 e 19 anos. Mensurou-se a massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura, composição corporal, adiposidade visceral e subcutânea, perfil bioquímico, parâmetros preditores da síndrome metabólica, concentrações séricas de adiponectina, leptina e resistina e espessura da íntima média da artéria carótida (IMTc). A resistência insulínica foi verificada pelo Homeostasis Model Assesment Insulin Resistance (HOMA-IR) e a sensibilidade insulínica pelo Quantitative Insulin Sensitivity Check Index (QUICKI). Informações sobre o tempo de aleitamento materno exclusivo (AME) e peso ao nascer foram coletadas por meio de entrevista com os pais dos adolescentes. A análise estatística foi realizada por meio do software STATISTICA considerando-se o nível de significância de p<0,05. Adolescentes nascidos com peso adequado apresentaram concentrações superiores de adiponectina e inferiores da IMTc quando comparados aqueles que nasceram com peso insuficiente. Adolescentes que receberam AME por 6 meses quando comparados aos que nunca receberam AME apresentaram valores inferiores de massa corporal, IMC e circunferência da cintura. O grupo que recebeu AME entre 1 e 5 meses apresentou concentrações séricas de adiponectina superiores ao grupo que nunca recebeu AME. Observou-se também que aqueles que receberam AME entre 1 e 5 meses apresentaram valores inferiores de pressão arterial sistólica (PAS) ao serem comparados com os que não receberam AME. Além disso, verificou-se associação significativa entre AME e PAS. A massa corporal, IMC e circunferência da cintura correlacionaram-se positivamente com a gordura corporal (% e kg), massa magra (kg), gordura visceral, gordura subcutânea, insulina, HOMA-IR, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), e negativamente com a massa magra (%) e QUICKI. A adiponectina correlacionou-se negativamente com a gordura subcutânea, resistina e leptina. Já a resistina apresentou-se correlacionada positivamente com a massa corporal, gordura corporal (% e kg), leptina e IMTc, e negativamente com a massa magra(%). Por sua vez, a leptina se correlacionou positivamente com a massa corporal, IMC, gordura corporal e subcutânea. A PAS correlacionou-se positivamente com a gordura corporal, e a PAD correlacionou-se positivamente com a gordura visceral, insulina HOMA-IR e negativamente com o QUICKI. Os resultados deste estudo indicam que adolescentes obesos que receberam AME por 6 meses apresentam um perfil antropométrico e inflamatório menos alterado, bem como aqueles que nasceram com peso adequado.