Navegando por Palavras-chave "Albumina catiônica"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência do glicocálix e da corona proteica na internalização celular de nanopartículas de sílica(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-29) Assis, Isabela Ferreira de [UNIFESP]; Sousa, Alioscka Augusto [UNIFESP]; Justo, Giselle Zenker [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9147445236159161; http://lattes.cnpq.br/1447746283394507; http://lattes.cnpq.br/2222756978325181A nanomedicina apresenta como um dos seus principais objetivos o desenvolvimento de nanopartículas (NPs) para aplicações biomédicas diversas. Nas últimas décadas, muitos estudos foram realizados com a finalidade de caracterizar e entender as biointerações de NPs com as células, por exemplo, buscando compreender melhor os fatores que influenciam na internalização celular das partículas para sua utilização como carreadores de fármacos, dentre outras funções. Compreender os fatores que regulam a endocitose de NPs constitui, portanto, um dos objetivos principais da nanomedicina. No entanto, apesar de décadas de estudo na área, prever (ou mesmo explicar) resultados específicos permanece um desafio. Isso não é surpreendente, considerando os vários fatores que podem influenciar as interações NP–célula e os processos endocíticos decorrentes. Um desses fatores diz respeito à formação de uma corona proteica nas NPs, definida como uma camada de proteínas fortemente adsorvidas, que medeia as interações entre as partículas e as células. Um segundo fator crucial que influencia as interações NP–célula e a endocitose das NPs diz respeito aos glicosaminoglicanos (GAGs) carregados negativamente que integram o glicocálix celular, uma malha de açúcares que reveste a membrana plasmática. É razoável supor que o glicocálix possa agir tanto no sentido de dificultar quanto de facilitar a endocitose dependendo das características das NPs. Apesar de sua importância, até agora apenas alguns estudos examinaram o impacto do glicocálix na internalização celular de NPs. Dessa maneira, o presente trabalho buscou compreender o papel dos GAGs na endocitose de NPs de sílica de 70 nm de diâmetro recobertas por coronas de albumina bovina, soro fetal bovino, e albumina catiônica, permitindo averiguar o efeito da composição da corona nas interações com o glicocálix e na endocitose. A endocitose das NPs foi estudada em células CHO-K1 (selvagem), pgsA-745 (mutante deficiente da síntese de GAGs), e CHO-K1 na presença de GAGs exógenos adicionados ao meio. Os resultados demonstraram a importância da carga das NPs nas suas interações com os GAGs, uma vez que as NPs catiônicas foram endocitadas de maneira muito mais eficiente em relação às demais. Além disso, os resultados sugeriram que os GAGs das células CHO não atuam como barreira física frente às NPs, mas sim como intermediadores, facilitando a endocitose das mesmas.