Navegando por Palavras-chave "Aditivos alimentares"
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- ItemEmbargoMonitoramento do uso de corantes em alimentos empregando o Banco Brasileiro de Rótulos de Alimentos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-13) Pinto, Gabriela de Oliveira Teixeira [UNIFESP]; Rosso, Veridiana Vera de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4938721558237749; http://lattes.cnpq.br/5682787496897590; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Múltiplas funções são desempenhadas pelos corantes alimentícios, entre elas, tornar o alimento atrativo ao consumidor, uma vez que sensorialmente, nossa espécie relaciona a cor com a qualidade do alimento tornando a preservação da cor durante o processamento e o armazenamento dos alimentos essencial. Além disso, está demonstrada a associação entre a cor e a percepção do gosto doce, por isso, os corantes são largamente utilizados neste tipo de alimento. Todavia, existem preocupações relativas à saúde no caso do consumo de corantes artificiais, e em casos mais limitados, aos corantes naturais derivados da antraquinona, podendo contribuir para alterações comportamentais, alergias e genotoxicidade. A caracterização de corantes alimentares foi realizada em uma amostra de 3171 rótulos coletados por meio de registro fotográfico de alimentos comercializados nas principais redes de supermercados de abrangência nacional. Eles foram categorizados em grupos e subgrupos conforme o proposto na RDC no429/2020 da ANVISA. Do total de alimentos investigados, 27,3% alegaram uso de corantes na composição, sendo observada maior taxa de uso nos alimentos do grupo 8 (molhos, temperos prontos, caldos, sopas, pratos semiprontos ou prontos para consumo com 49,2%, n = 130). No conjunto analisado, os alimentos voltados para o público infantil tinham maior presença de corantes alimentares (51%) quando em comparação aos alimentos do público não específico (26%), isso ocorreu na amostra total e na amostra do grupo 7 essa questão foi ainda mais evidente (71% para 32% dos alimentos do público não específico). Os corantes mais utilizados foram o urucum, o caramelo IV, o carmim de cochonilha, o amarelo tartrazina e a cúrcuma e os corantes artificiais foram mais presentes, em especial no grupo 7. As análises demonstraram alguma semelhança com a literatura nas quantidades totais de alimentos coloridos artificialmente em relação ao total coletado. Os dados relacionados, levantando mais uma vez a preocupação, colocada pela literatura disponível, quanto a exposição das crianças aos corantes artificiais e a sua segurança. Devido à grande complexidade e lacunas de conhecimento existentes a continuidade do desenvolvimento de estudos de monitoramento e outros relacionados aos corantes alimentícios são fundamentais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O uso de adoçantes na gravidez: uma análise dos produtos disponíveis no Brasil(Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, 2007-05-01) Torloni, Maria Regina [UNIFESP]; Nakamura, Mary Uchiyama [UNIFESP]; Megale, Alexandre [UNIFESP]; Sanchez, Victor Hugo Saucedo [UNIFESP]; Mano, Claudia [UNIFESP]; Fusaro, Annunziata Sônia [UNIFESP]; Mattar, Rosiane [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Sweeteners are frequently used by women of reproductive age. This is a narrative review about the sweeteners currently sold in the Brazilian commerce. There is a few information on the use of saccharin and cyclamates in pregnancy and their effects on the fetus. Due to the limited information available and their carcinogenic potential in animal species, saccharin and cyclamates should be avoided during pregnancy (risk C). Aspartame has been extensively studied in animals and it is considered safe for use during pregnancy (risk B), except by women homozygous for phenylketonuria (risk C). Sucralose and acessulfame-K are not toxic, carcinogenic or mutagenic in animals, but there are no controlled studies in humans. However, since these two sweeteners are not metabolized, it is unlikely that their use during pregnancy could be harmful (risk B). Stevia, a substance extracted from a native Brazilian plant, is innocuous in animal pregnancies, but there are no controlled studies in humans (risk B). Body agents found in the composition of artificial sweeteners (mannitol, sorbitol, xylitol, erithrol, lactilol, isomalt, maltilol, lactose, fructose, maltodextrin, dextrin, and inverted sugar) are substances generally regarded as safe for human consumption. In conclusion, according to the currently available evidence, aspartame, sucralose, acessulfame-K and stevia can be safely used during pregnancy.