Navegando por Palavras-chave "Acumulação"
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- ItemRestritoPerna perna e crassostrea brasiliana como sentinelas da contaminação por microplásticos em zonas costeiras(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-31) Ribeiro, Victor Vasques [UNIFESP]; Castro, Ítalo Braga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0426330018731301; http://lattes.cnpq.br/1530887375287181; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A poluição marinha é um importante problema ambiental na atualidade, tendo as atividades antropogênicas como fontes histórias de substâncias e materiais potencialmente danosos para o ambiente. Resíduos sólidos, principalmente os plásticos, geram impactos aos ecossistemas, e estudos sobre o tema têm aumentado nos últimos anos. Estima-se que em 2050 haverá mais plástico que peixes nos oceanos, devido a lenta degradabilidade que lhes garante vasta distribuição, até em locais remotos. Microplásticos (MPs) são partículas plásticas com tamanho entre 1 µm e 5 mm, resultantes do processo de degradação de partículas maiores, ou já produzidas nesta faixa de tamanho. De fato, MPs têm sido encontrados associados à tecidos de várias espécies de organismos aquáticos. Nesse sentido, bivalves filtradores são particularmente suscetíveis a acumulá-los em seus tecidos. Dessa forma, ostras e mexilhões parecem ser boas sentinelas da contaminação por MPs, por serem sésseis, apresentarem ampla distribuição geográfica, e responderem fisiologicamente à exposição a contaminantes ambientais. Apesar disso, poucos estudos realizados até o momento avaliaram comparativamente a performance de diferentes espécies de bivalves no que tange a seu emprego em monitoramentos ambientais. O Sistema Estuarino de Santos (SES) está sob a influência de aportes de resíduos oriundos de diversas indústrias, além de abrigar um relevante complexo portuário para a América Latina. Costões rochosos do SES abrigam bancos naturais de Perna perna e Crassostrea brasiliana, cronicamente expostos a um gradiente de contaminação. Com base neste cenário, hipotetizamos que diferenças qualitativas e quantitativas no acúmulo de MPs podem ser detectadas entre estas espécies. Assim, o presente estudo avaliou comparativamente o acúmulo de MPs considerando as concentrações totais, forma, tamanho e composição polimérica em ostras e mexilhões expostos à diferentes níveis de contaminação no SES. Foram encontrados 2.534 MPs associadas ao tecido dos bivalves C. brasiliana e P. perna no SES. Os organismos obtidos no ponto mais contaminado (S1) foram os que apresentaram os piores estados de nutrição e saúde. Além disso, a concentração de MPs em bivalves de S1 estão entre os mais altos já reportados para moluscos até o presente momento (até 44,1 itens.g -1). Os MPs amostrados eram compostos principalmente de Celulose e polimetilmetacrilato (PMMA). Além disso, MPs foram principalmente < 1.000 µm (67,6%), fibras (97,3%) e sem coloração (87%). A avaliação espacial da distribuição de MPs em ostras e mexilhões do SES confirmou a presença de um gradiente de contaminação que já fora identificado por outros estudos de monitoramento da contaminação ambiental. As ostras apresentaram estado de nutrição e saúde mais consistente ao longo do gradiente de contaminação, além de acumularem uma maior diversidade de polímeros e mais MPs em pontos de amostragem sob menor pressão antropogênica. Entretanto, as duas espécies foram igualmente capazes de diagnosticar diferenças espaciais na concentração de MPs assim como os tipos mais frequentes de polímeros, classes de tamanho, forma e cor. Portanto, as duas espécies apresentam alto nível de equivalência quando usadas como sentinelas da contaminação por MP, apesar de algumas diferenças interespecíficas. Nossa abordagem pode servir como um guia valioso para selecionar espécies com bom desempenho para serem utilizadas em programas de monitoramento ambiental nas perspectivas local e global.
- ItemAcesso aberto (Open Access)PLANO DE SAÚDE POR ACUMULAÇÃO: VIABILIDADE E FATORES DE IMPACTO(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-17) Leonetti, Giovanna Rafael [UNIFESP]; Cazzari, Roberto Bomgiovani [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2995756994352047; http://lattes.cnpq.br/0098445497288718O modelo atual brasileiro de Saúde Suplementar é baseado na Repartição Simples e reflete dificuldade de permanência do beneficiário à medida que sua idade aumenta, dado que há expressivo acréscimo na contraprestação dos planos de saúde com o avanço da idade e o eventual fim da relação empregatícia do indivíduo. Com o objetivo de avaliar, portanto, um modelo alternativo na manutenção saudável do plano de saúde, foi estudada a viabilidade de um plano de saúde baseado na acumulação de recursos financeiros ao longo da vida, como é feito no caso da Previdência. Foram realizadas simulações variando premissas impactantes no valor da contraprestação do plano e no valor anual necessário a contribuir em relação ao salário anual, sendo utilizados, para isto, dados da Agência Nacional de Saúde. Os resultados encontrados sugerem que um modelo de plano de saúde por acumulação pode ser viável, a depender do cenário atuarial-econômico em que o indivíduo se encontra, apresentando-se de mais fácil acesso a indivíduos do sexo masculino, residentes na região sudeste, que iniciem suas contribuições ao plano cedo, aposentem-se mais tarde e se encontrem em um cenário econômico que apresente taxas de juros altas.