Navegando por Palavras-chave "Óleo de abacate"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização e estabilidade oxidativa de misturas de óleo de linhaça e óleo de abacate(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-15) Moura, Milena da Silva [UNIFESP]; Braga, Matheus Boeira [UNIFESP]; Silva, Carlos Alexandre Moreira da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7740144753810520; http://lattes.cnpq.br/0980540299416238; http://lattes.cnpq.br/8125349576270726O óleo de linhaça (OL) é rico em ácidos αlinolênico e linoleico, ácidos graxos essenciais dos grupos ômega3 e ômega6, respectivamente. No entanto, sua composição química o torna suscetível à degradação oxidativa, o que pode reduzir suas possibilidades de utilização em matrizes alimentares. A mistura de óleos vegetais de diferentes composições pode originar produtos alimentícios com propriedades específicas e maior estabilidade oxidativa. O óleo de abacate (OA) destaca-se por sua composição (rico em ácido graxo oleico, ácido graxo essencial monoinsaturado do grupo ômega9, e tocoferóis, compostos com alta capacidade antioxidante), apresentando um potencial para compor misturas com o óleo de linhaça. Assim, esse trabalho teve como objetivo geral estudar diferentes misturas entre o OL e o OA, com o intuito de aumentar a estabilidade oxidativa, alterando-se a concentração dos ácidos graxos mono e poli-insaturados. Os óleos de linhaça e de abacate e suas misturas (25%75% OA:OL, 50%50% OA:OL, 75%25% OA:OL) foram caracterizados quanto as propriedades físicas e físico-químicas: densidade; pH; reologia; índice de peróxido (IP); coeficientes de extinção exclusiva (K232 e K268); acidez; porcentagem de ácidos graxos livres expresso em ácido oleico (FFA). Posteriormente, analisou-se a estabilidade oxidativa acelerada dos óleos e misturas a partir das análises de IP, K232 e K268, a uma temperatura fixa de 45 oC. Óleos puros apresentaram composições semelhantes às encontradas na literatura: 69,22% de ácidos graxos poli-insaturados, 21,11% de ácidos graxos monoinsaturados e 9,63% de ácidos graxos saturados para o óleo de linhaça; 14,75% de ácidos graxos poli-insaturados, 61,92% de ácidos graxos monoinsaturados e 23,36% de ácidos graxos saturados para o óleo de abacate. O óleo de linhaça apresentou IP de 0,33 mEq/kg, FFA de 0,29%, K232 de 1,90 e K268 de 0,16, indicando uma boa qualidade. O óleo de abacate apresentou FFA de 0,89%, K232 de 3,08, K268 de 0,13 e IP de 14,96 mEq/kg, indicando um estado de considerável oxidação lipídica. A partir dos resultados das análises de estabilidade, observou-se um fator de aumento de 1,22 para o IP da mistura 25%75% OA:OL e de 9,0 para o óleo de linhaça puro após 14 dias. Os fatores de aumento obtidos após 28 dias para ambos os coeficientes de extinção foram menores para todas as misturas quando comparados ao óleo de linhaça puro. As formulações 50%50% e 75%25% OA:OL apresentaram os melhores resultados em relação aos coeficientes K232 e K268 (menores valores de fator de aumento). A partir da análise dos resultados de estabilidade, constatou-se um maior avanço da oxidação lipídica do óleo de linhaça e o efeito positivo da adição de óleo de abacate na estabilidade oxidativa das misturas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização físico-química dos óleos de linhaça e abacate e mistura dos óleos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-04) Kisiwumeso, Jorda Kikeba [UNIFESP]; Braga, Matheus Boeira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0980540299416238O óleo de linhaça é rico em ácidos graxos poli-insaturados, destacando-se a alta concentração do ácido graxo α-linolênico e do ácido graxo linoleico. Devido à composição química, é altamente suscetível às reações de oxidação, resultando na perda da qualidade nutricional, alterações das propriedades organolépticas e redução da vida de prateleira. A mistura de óleos vegetais com diferentes composições é uma das técnicas empregadas para aumentar a estabilidade e desenvolver produtos com propriedades nutricionais específicas. Desse modo, o óleo de abacate se destaca como uma alternativa para a produção de misturas com o óleo de linhaça, uma vez que possui em sua composição uma alta concentração do ácido graxo monoinsaturado oleico e concentrações consideráveis dos ácidos graxos palmítico (saturado), e palmitoléico (monoinsaturado). O estudo da estabilidade das clorofilas e dos carotenoides presentes nos óleos é de interesse pois ambos os compostos apresentam atividade antioxidante e, portanto, podem influenciar a estabilidade oxidativa. Neste trabalho, o óleo de linhaça (OL), o óleo de abacate (OA), e as misturas OA-OL (25%-75%), OA-OL (50%-50%), e OA-OL (75%-25%) foram analisados em relação às características físicas (densidade e reologia), físico químicas (acidez, ácidos graxos livres e índice de iodo), e qualidade nutricional (índices de aterogenicidade e trombogenicidade). A estabilidade dos carotenoides e clorofilas foi avaliada por um período de 28 dias a uma temperatura fixa de 45 oC. Observou-se que o aumento da concentração do óleo de abacate resultou em um aumento significativo dos valores de viscosidade, acidez, ácidos graxos livres, concentração de carotenoides e clorofilas e uma diminuição nos valores de densidade e índice de iodo das amostras analisadas. Os índices de aterogenicidade (AI) e trombogenicidade (TI) também aumentaram com o aumento da concentração de óleo de abacate. Os valores de AI variaram entre 0,06 (óleo de linhaça puro) e 0,29 (óleo de abacate). Os valores de TI variaram entre 0,05 (óleo de linhaça puro) e 0,57 (óleo de abacate). Valores de AI abaixo de 1,0 e TI abaixo de 0,5 são recomendados para a dieta humana. Portanto, apenas o óleo de abacate puro apresentou um valor de TI acima do recomendado. Observou-se uma diminuição da concentração das clorofilas e carotenoides entre a primeira análise (tempo zero) e a última análise (28º dia), tanto para os óleos de linhaça e de abacate quanto para as misturas dos óleos. Entretanto, o aumento da concentração do óleo de abacate nas misturas dos óleos resultou em uma maior preservação das clorofilas e dos carotenoides.