Navegando por Palavras-chave "Íleo/cirurgia"
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- ItemSomente MetadadadosAspectos clinicos das resseccoes intestinais extensas: estudo de 21 casos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1977) Rasslan, Samir [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Repercussões metabólicas e morfológicas intestinais após interposição ileal isolada em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012-08-29) Aguiar-Yamaguchi, Gilmara Silva [UNIFESP]; Azevedo, João Luiz Moreira Coutinho de [UNIFESP]Objetivos: Conhecer os efeitos da interposição ileal isolada em animais de experimentação normais (não obesos e não diabéticos), avaliando as modificações metabólicas e morfológicas intestinais. Métodos: Estudo experimental em ratos normais (Wistar-EPM1), com 12 semanas de vida, distribuídos em dois grupos, Grupo Interposição (GI) com 11 animais, submetidos à interposição ileal isolada, e Grupo Sham (GS) com 14 animais, submetidos à operação simulada. Foram avaliados parâmetros metabólicos (peso, consumo alimentar e bioquímicos) e histológicos (gerais e enteroendócrinos) antes e após oito semanas do procedimento cirúrgico. Resultados: Não houve diferença entre os grupos quanto aos seguintes parâmetros: peso, consumo alimentar, glicemia, insulina, teste de tolerância insulínica (TTI), níveis de colesterol total, HDL-colesterol e triglicérides. No entanto, na análise isolada de cada grupo, observou-se elevação dos níveis de glicemia (p=0,032) e de triglicérides (p=0,009) apenas no GS ao final do experimento; bem como diminuição dos níveis de colesterol total (p=0,004) e aumento dos níveis de insulina (p=0,016) e de HDL-colesterol (p<0,001) apenas no GI. O segmento ileal interposto no GI apresentou aumento da altura de vilosidades (p=0,002) e da relação vilosidade/cripta (p=0,021), adquirindo características semelhantes ao jejuno. Todavia, manteve a quantidade de células L enteroendócrinas inalterada. Os demais segmentos intestinais não apresentaram diferenças estruturais entre os grupos. Conclusões: A interposição ileal isolada não promove perda ponderal ou diminuição da ingestão alimentar, não provoca hipoglicemia, nem modifica a sensibilidade à insulina em animais euglicêmicos. Pode modificar favoravelmente alguns aspectos do metabolismo glicídico e lipídico. O segmento ileal interposto mantém a quantidade de células L enteroendócrinas após a interposição ileal isolada, apesar da “jejunização” da mucosa. Por conseguinte, a interposição ileal isolada deve ser considerada como um potencial procedimento cirúrgico para o tratamento de casos selecionados de diabetes tipo 2.