Navegando por Palavras-chave "Ácido retinoico"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da estabilidade e permeação cutânea in vitro e ex vivo de ácido retinoico em emulsão e dispersão líquida para uso domiciliar e em peeling(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-04-26) Raminelli, Ana Claudia Pompeu [UNIFESP]; Leonardi, Gislaine Ricci [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4127354753135118; http://lattes.cnpq.br/5040105113729701; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O uso tópico do ácido retinoico (AR) em concentrações de 0,025, 0,05 e 0,1% é o tratamento padrão ouro para o fotoenvelhecimento. Porém, o seu emprego como agente para peeling químico superficial, em formulações com concentrações mais elevadas, necessita de mais estudos para comprovação de eficácia e segurança. Desta forma, este estudo propôs a avaliação da estabilidade de formulações com AR para uso domiciliar (0,05%) e em peeling (5,0%), compostas por diferentes veículos e antioxidantes, já que não há relatos na literatura, e estudo de permeação in vitro através de pele de orelha de suíno e ex vivo em pele de antebraço humano com diagnóstico de fotoenvelhecimento. Para tal, uma metodologia utilizando cromatografia líquida de alta eficiência com detecção no ultravioleta-visível (CLAE-UV-vis) foi desenvolvida e validada. O método foi seletivo, exato, preciso e responsivo para analisar a estabilidade das formulações. As formulações em creme de poliacrilamida foram as mais estáveis, apresentando teor de AR por 180 dias à temperatura de 40,0 ± 2,0 ºC. Além da estabilidade, a permeação in vitro através de células de difusão de Franz foi estudada, utilizando-se pele de orelha de suíno entre o compartimento doador e receptor. Para as formulações a 5,0%, o veículo alcoólico promoveu maior permeação do ativo em camadas mais profundas da epiderme e derme, inclusive sendo detectada concentração do AR na solução receptora. Quando avaliado para uso domiciliar, este veículo promoveu maior retenção do ativo no estrato córneo, sendo que a quantidade encontrada na epiderme e derme foi similar para o veículo emulsionado ou alcoólico. A permeação cutânea ex vivo do AR em emulsão foi avaliada através da quantificação em fragmentos de pele do antebraço humano que receberam a formulação a 5,0% em um antebraço e a preparação a 0,05% em outro. Para isso, outra metodologia foi desenvolvida e validada através de cromatografia líquida acoplada a espectrômetro de massas (LC-MS/MS), a qual mostrou-se sensível, seletiva, precisa e exata. As biópsias da região tratada e da área controle foram realizadas após a permanência das formulações por 6 horas. A maior concentração média de AR foi encontrada no estrato córneo através da aplicação do AR a 5,0%, sendo 5 vezes maior que a concentração média quantificada nos fragmentos com AR a 0,05%, responsável pela ação cutânea superficial. A análise estatística (p<0,05) apontou diferença significativa para as concentrações de AR contidas no estrato e na epiderme / derme. Neste tecido, a concentração de AR foi cerca de 2,5 vezes maior para a formulação a 5,0%, que para a formulação a 0,05%. Por fim, a comparação entre o tratamento da pele com AR a 5,0% por 6 horas e por 4 meses mostrou que o AR foi em torno de 5 vezes maior no tratamento por 6 horas. Porém, através destes resultados pode-se constatar que quando as voluntárias foram submetidas ao tratamento prolongado observou-se um acúmulo de AR nos tecidos cutâneos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo clínico-laboratorial para verificar e comparar eficácia e segurança do ácido retinoico a 0,05% em creme e a 5% em peelings superficiais no fotoenvelhecimento e carcinogênese do antebraço(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-10-26) Sumita, Juliana Mayumi [UNIFESP]; Bagatin, Edileia [UNIFESP]; Miot, Hélio Amante [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2543633050941005; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: Topical use of retinoic acid in cream is the gold standard treatment for skin aging, particularly photoaging. To obtain the same results in less time, the peeling of retinoic acid was created, but there are few controlled studies on its effectiveness, limited to the improvement of the signs of photoaging and cutaneous hyperpigmentation. Objectives: Evaluate and compare efficacy and safety of retinoic acid at 0.05% and 5% (as a peeling agent) for photoaging and carcinogenesis of the forearm. Methods: Prospective clinical study of therapeutic intervention, randomized, comparative and evaluator blinded. Efficacy and safety evaluated by the participant's opinion, severity of photoaging, measurement of the viscoelastic properties of the skin, corneometry, profilometry, high frequency ultrasound, histological exams (Hematoxylin-Eosin and Verhoeff stainings) and immunohistochemistry (p53, bcl-2 , Ki67 and collagen I). Results: The two forearms of 24 participants were evaluated. Three efficacy parameters showed opposite effects of the two treatments. 1) The thickness of the stratum corneum decreased with 0.05% retinoic acid and increased with 5%. 2) The echogenicity of the dermis by ultrasonography increased with 0.05% and decreased with 5%. 3) Ki67 expression increased with 0.05% and decreased with 5%. The favorable opinion of the participant, improvement of the photoaging score, corneometry, profilometry, recovery of viscoelasticity, increase of papillary dermis thickness, reduction of solar elastosis, decrease of p53, increase of bcl-2 and collagen I were not different between them. There was good tolerability in both treatments. Conclusion: The results confirmed the safety and benefits of retinoic acid at 0.05% and 5%, but at different scopes. 0.05% retinoic acid reversed the signs of photoaging in the long term (elevation of the echogenicity of the dermis), reaffirming itself as a gold standard for the treatment of photoaging. Peeling of 5% retinoic acid reduced the risk of skin cancer in the short term (reduction of Ki67), and was shown as a promising method for adjuvant treatment of actinic keratoses and cancerization field.