Navegando por Palavras-chave "Ácido cumárico"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo sobre o potencial antitumoral de derivados esterificados do ácido cumárico(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Martins, Joana Irisvânia Carmo [UNIFESP]; Keller, Alexandre de Castro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9264244341601758; http://lattes.cnpq.br/0155112129332609O câncer ainda representa um dos maiores desafios da medicina moderna, sendo que as terapias disponíveis envolvem diversos efeitos colaterais e nem sempre são acessíveis à população em geral. Nesse sentido, o estudo de compostos de origem vegetal para o tratamento do câncer vai de encontro com a busca por terapias eficientes e de baixo custo financeiro. Como muitas vezes os efeitos biológicos são alcançados apenas em altas concentrações, a modificação química desses compostos naturais surge como uma alternativa para potencializar seu emprego terapêutico. Nesse sentido, o objetivo do nosso trabalho foi determinar o potencial antitumoral de dois ésteres cumaratos, obtidos da esterificação do ácido cumárico (p-CA), um ácido fenólico encontrado em plantas e cogumelos. Para tanto, células de melanoma murino (B16-F10) ou humano (SK-MEL-25) foram tratadas com etil p-cumarato (composto 1) e n-butil p-cumarato (composto 2). A análise de viabilidade celular por dosagem de lactato desidrogenase e coloração de células viáveis com cristal violeta demonstrou que os compostos apresentam ação citotóxica em concentrações acima de 100 μM, enquanto o p-CA apresenta esse efeito descrito apenas em concentrações acima de 1000 μM. Além disso, análises da proliferação e do ciclo celular por citometria de fluxo indicam que ambos os compostos apresentam atividade citostática sobre ambas as linhagens celulares. Mais ainda, em ensaios ex vivo, os compostos derivados do p-CA não apresentaram impacto negativo sobre a viabilidade de células do baço de animais C57/Bl6, sendo um dos compostos capaz de aumentar a expressão de CD69, uma molécula indicativa de ativação precoce, em linfócitos T e B e células NK. Portanto, nossos dados mostram que os compostos derivados quimicamente do p-CA apresentam atividade citotóxica e citostática sobre duas linhagens diferentes de melanoma, sem impactar negativamente a viabilidade de células imunológicas. Uma vez que além da atividade antitumoral, um desses compostos pode contribuir para ativação do sistema imunológico, pode-se dizer que essas moléculas podem colaborar para melhorar o prognóstico de pacientes com o câncer, inclusive complementando outras terapias.