Tecnologia Oftálmica
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Navegando Tecnologia Oftálmica por Orientador(es) "Ferraz, Nívea Nunes [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo retrospectivo do perfil clínico e demográfico dos pacientes atendidos em um período de 24 meses no Ambulatório de Visão Subnormal do Hospital Universitário da Unifesp(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Nascimento, Dayélli Kézia Freitas [UNIFESP]; Ferraz, Nívea Nunes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0768359963029007; http://lattes.cnpq.br/7665707924993042Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar retrospectivamente o perfil clínico e demográfico dos pacientes referidos para o Ambulatório de Visão Subnormal do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp em um período de 24 meses. Métodos: Foram incluídos os dados levantados em prontuários de pacientes referidos para o Ambulatório de Visão Subnormal do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp/Escola Paulista de Medicina. Os prontuários incompletos ou duplicados foram excluídos do estudo. Os dados clínicos e demográficos (incluindo sexo, idade, procedência, escolaridade e ocupação, setor de encaminhamento, causa principal e tempo da baixa visão, demandas para reabilitação visual, acuidade visual (AV), refração, recursos assistivos prescritos, número de sessões e eficiência visual alcançada com o uso da magnificação) foram localizados e organizados em banco de dados informatizado no Microsoft Excel®. Resultados: Este estudo incluiu os prontuários de 336 pacientes (51,8% do sexo feminino) com idade média de 49 ± 25 anos (4 a 94 anos), sendo a maioria adultos (83,9%; n=282); todos exceto três eram procedentes do estado de São Paulo, 59,5% (n=200) não haviam concluído o ensino fundamental e 63,9% (n=215) possuía ocupações relacionadas a atividades instrumentais de vida diária ou estava aposentado/desempregado. A maioria dos pacientes (39,9%, n=131) foi encaminhada pelo Setor de Retina e Vítreo do nosso próprio departamento, sendo as doenças de retina (69,4%, n=233) a principal causa de baixa visão. Em 44,5% (n=163) da amostra a baixa visão era recente (até 5 anos) e 20,5% (n=69) dos pacientes possuíam baixa visão desde a infância. A leitura foi a demanda mais apontada (398/962), principalmente para perto (281/962). A AV no olho de melhor visão, para longe foi em média 0,97 ± 0,44 logMAR e para perto média 0,86 ± 0,34 logMAR. Para 127 (37,8%) pacientes foram adaptados recursos de magnificação, sendo 99 (69,0%) deles para perto e 45 (31,0%) para longe, sendo necessárias em média duas sessões de treinamento. A acuidade visual alcançada com recurso óptico para longe foi em média 0,37 ± 0,10 logMAR e com recurso óptico para perto 0,28 ± 0,18 logMAR, sendo estatisticamente melhor (p<0,001) tanto com o uso do recurso de magnificação para longe quanto para perto. Conclusão: A compreensão do perfil clínico e demográfico dos pacientes atendidos no nosso serviço, bem como os resultados alcançados por meio da reabilitação visual, é fundamental para a gestão em saúde e a assistência adequada ao paciente com baixa visão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto do uso do filtro amarelo na sensibilidade ao contraste em pacientes com baixa visão(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Nascimento, Allyne; Santos, Karoline Ribeiro dos; Dourado, Kerson Bruno Vieira; Ferraz, Nívea Nunes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0768359963029007; http://lattes.cnpq.br/7610076299325056; http://lattes.cnpq.br/3475996386600464Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do uso do acetato amarelo na sensibilidade ao contraste em pacientes com baixa visão. Métodos: Foram incluídos participantes com idade maior ou igual a 14 anos e acuidade visual para longe no melhor olho com a melhor correção óptica entre 0,6 logMAR e 1,3 logMAR encaminhados para reabilitação visual de baixa visão. Os pacientes foram submetidos a: a) medida da acuidade visual (AV), monocular e binocular, para longe e para perto utilizando-se tabelas logarítmicas; b) avaliação da sensibilidade ao contraste (SC) por meio da tabela VCTS (Vision Contrast Test System) 6000, binocular para perto, sem e com o uso do acetato amarelo sobreposto à tabela. Para análise dos resultados de SC, foi utilizado o maior escore (logaritmo da SC) alcançado pelo participante. Os resultados foram analisados utilizando-se o aplicativo Stata Data Analysis and Statistical Software versão 14. Os resultados dos participantes com e sem queixa de fotofobia foram comparados considerando-se o escore e a diferença (ganho) de SC sem e com o acetato amarelo, bem como a melhora do conforto e da qualidade da imagem com o acetato amarelo. Os modelos estatísticos incluíram os testes não paramétricos de Wilcoxon, de Mann-Whitney e Exato de Fisher. Resultados: O estudo incluiu 24 participantes elegíveis (50% mulheres) com idade variando de 14 a 92 anos de idade (média= 58 ± 19 anos). A AV para longe no melhor olho foi em média 0,90 ± 0,21 logMAR (0,58 a 1,30 logMAR) e para perto 0,90 ± 0,21 logMAR (0,40 a 1,30 logMAR). Os resultados de SC foram comparáveis com e sem o uso do filtro, e o mesmo foi observado na análise dos participantes com (n=12) e sem fotossensibilidade (n=12). O ganho no escore de SC com o uso do filtro amarelo foi em média 2,3 ± 5,6, sendo que os participantes com fotossensibilidade apresentaram ganho médio no escore de SC maior (3,0 ± 7,4) quando comparados àqueles sem fotossensibilidade (1,5 ± 3,0) com a sobreposição do acetato amarelo, porém sem diferença estatisticamente significante (Mann-Whitney; p=0,8750). A porcentagem de participantes com queixa de fotofobia que relatou melhora do conforto com o acetato amarelo foi significantemente maior, quando comparados aos participantes sem queixa (Exato de Fisher; p=0,036), e o mesmo foi observado para a qualidade da imagem (Exato de Fisher; p=0,036). Conclusões: O acetato amarelo não impactou de maneira quantitativa na medida da sensibilidade ao contraste, mas qualitativamente trouxe maior conforto ou melhora da qualidade da imagem, relatados principalmente por pacientes com queixa de fotofobia. O filtro amarelo deve ser considerado no programa de reabilitação visual de baixa visão como recurso não óptico para melhora do conforto e da visão funcional em casos de fotofobia.
- ItemRestritoPerfil clínico e demográfico de adultos reabilitados no setor de baixa visão do hospital universitário da UNIFESP(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Caldeira, Gabriela Machado Marques [UNIFESP]; Ferreira, Raphael Mafra [UNIFESP]; Ferraz, Nívea Nunes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0768359963029007; http://lattes.cnpq.br/6190322577308568; http://lattes.cnpq.br/2042471958360391Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil clínico e demográfico dos pacientes reabilitados no Ambulatório de Visão Subnormal do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp. Métodos: Foram incluídos os dados levantados em prontuários de pacientes atendidos no Ambulatório de Visão Subnormal do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp/EPM, entre outubro e dezembro de 2022. Foram obedecidos os seguintes critérios de inclusão: idade maior ou igual a 18 anos; acuidade visual para longe no olho de melhor visão com a melhor correção óptica pior ou igual a 20/63 (0,5 logMAR); programa de reabilitação visual concluído com adaptação de recursos ópticos, não ópticos, eletrônicos e/ou digitais para baixa visão; assinatura do termo de consentimento livre esclarecido. Os dados clínicos e demográficos (incluindo sexo, idade, escolaridade, procedência, ocupação, setor de encaminhamento, causa principal e tempo da baixa visão, demanda para reabilitação visual, acuidade visual, recursos assistivos propostos e acuidade visual alcançada, número de sessões de treinamento) foram localizados e organizados em banco de dados informatizado utilizando-se os aplicativos Google Forms e o Google Sheets. Resultados: Foram elegíveis 56 participantes (67,9% do sexo masculino) com idade média de 55,53±23,11 anos; todos exceto um eram naturais e procedentes de São Paulo, 50,0% (n=28) não haviam concluído o ensino fundamental e 76,8% (n=43) possuía ocupações relacionadas à atividades instrumentais de vida diária. A maioria dos participantes (57,1%, n=32) foi encaminhada pelo Setor de Retina e Vítreo do nosso próprio departamento, sendo as principais causas de baixa visão DMRI, distrofias retinianas e coriorretinite macular. A baixa visão datava de menos de 2 anos em 41,1% (n=23) dos participantes, e mais do que 10 anos em 26,8% (n=15). A leitura foi a demanda mais apontada (68/171), principalmente para perto. A AV no olho de melhor visão, para longe foi em média 0,92±0,34 logMAR e para perto média 0,95±0,29 logMAR. A AV alcançada com recurso óptico para longe foi em média 0,44±0,11 logMAR e com recurso óptico para perto 0,38±0,22 logMAR, sendo estatisticamente maior tanto com o uso do recurso de magnificação para longe (p<0,001) quanto para perto (Teste de Wilcoxon; z=4,938, p<0,001). Para 39 (69,6%) participantes foram adaptados recursos de magnificação, sendo 32 (82,1%) para perto (22 montados em armação e 10 lupas) e 7 (17,9%) para longe (telescópios monoculares); para 11 participantes (19,6%) foram indicados recursos não ópticos. Para a adaptação adequada dos recursos assistivos, foram necessárias em média duas sessões de treinamento. Conclusão: Conhecer o perfil clínico e demográfico dos pacientes atendidos em um serviço de reabilitação visual é fundamental para o entendimento das necessidades da população referenciada e melhora da assistência oferecida, o que impacta positivamente na qualidade de vida da pessoa com baixa visão.