PPG - Engenharia Biomédica
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Navegando PPG - Engenharia Biomédica por Orientador(es) "Casali, Karina Rabello [UNIFESP]"
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- ItemSomente MetadadadosAvaliação do controle autonômico baseada na análise da variabilidade da frequência cardíaca: proposta de método otimizado para ativação vagal e aplicação da ferramenta para estimativa da dor em intervenções clínicas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-03-15) Scassola, Catharina Maria Carvalho [UNIFESP]; Casali, Karina Rabello [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The cardiac homeostasis hinge on the dynamic balance between the sympathetic and parasympathetic branches of the autonomic nervous system (ANS). Most daily activities reflect a balance between these autonomic subdivisions, with sympathetic activity being dominant in stress situations, whilst vagal is associated with rest and digestion functions. Control of cardiac homeostasis occurs especially through sympathetic and parasympathetic nerve endings scattered throughout the heart, which directly interfere with heart rate and beat-to-beat variability. As the action of such branches occurs differently, heart rate variability (HRV) analysis provides information about the regulation of heart rhythm dictated by the central nervous system through sympathetic and parasympathetic nerve discharge. Studies defend that HRV will become an indispensable clinical measure in the following years thanks to its noninvasiveness and sensibility to the detection of several clinical complications, having valuable diagnostic and prognostic attributes. One of the proposed applications of the HRV analysis in a clinical setting is in the quantification of pain through the sympathetic activation usually present. Maneuvers of sympathetic and vagal activation are used in order to evaluate the ANS through HRV analysis, quantifying the individual autonomic response in physiological and pathological situations. The maneuver used for vagal activation has limitations that can induce effects contrary to those desired. This work is divided on two fronts. In the first part, we propose a method to optimize the intervention through more homogeneous autonomic responses. Such methodology can be used for both relaxation and clinical purposes. The HRV spectral analysis was used to support the proposal of this new method for the evaluation of autonomic control during the controlled ventilation maneuver in volunteers. In the second part, we evaluated the autonomic profile (through HRV) and the pain level of pre and postsurgical patients in order to observe the clinical effects of two different surgical approaches.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação dos efeitos da ventilação controlada e da estimulação vagal auricular transcutânea no controle autonômico cardíaco de indivíduos saudáveis(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-01) Pinto, Danila Vieira [UNIFESP]; Casali, Karina Rabello [UNIFESP]; Uchiyama, Tatiana de Sousa da Cunha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6737487161341934; http://lattes.cnpq.br/2188710413184266; http://lattes.cnpq.br/5286374215294367Estudos indicam que a estimulação do nervo vago (ENV) pode desencadear a ativação do sistema nervoso autônomo, produzindo efeitos benéficos, principalmente nos sistemas cardiovascular e imunológico. A atividade do nervo vago pode ser regulada tanto por estimulação transcutânea do nervo vago (tVNS) como por meio de práticas diárias, incluindo a manobra de ventilação controlada lenta (MVC). No entanto, ainda há pouco conhecimento sobre os efeitos imediatos de uma única sessão de tVNS em indivíduos saudáveis, e como esses efeitos se comparam àqueles produzidos pela VC. Portanto, este estudo teve como objetivo comparar os efeitos da estimulação do nervo vago sobre o sistema nervoso autônomo em indivíduos saudáveis, quando realizada por meio da VC e da tVNS, tanto imediatamente após a sessão quanto até 3 horas após a estimulação. Para isso, nove indivíduos participaram de duas sessões aleatorizadas com duração de 20 minutos, separadas por um intervalo de duas semanas. Durante essas sessões, eles foram submetidos a dois protocolos diferentes: o primeiro, utilizando a VC com a ajuda de um aplicativo móvel, e o segundo, envolvendo a tVNS com o uso do sistema Vitos (25Hz). O sistema nervoso autônomo foi avaliado por meio da quantificação das modulações simpáticas (MS) e vagais (MV), as quais foram estimadas através da análise espectral aplicada aos tacogramas, obtidos a partir do sistema POLAR. Os dados foram coletados continuamente, desde o estado basal até 3 horas após a sessão. Os resultados revelaram que a tVNS causou um aumento significativo na atividade vagal (MV) em comparação com o estado basal (HF_basal = 48,8±14,8; HF_durante = 74,7±11,5; HF_1h = 59,0±20,4; HF_2h = 57,8±17,9; HF_3h = 52,8±19,3; p<0,001). Já a VC produziu um aumento substancial na atividade vagal durante a manobra, mas essa atividade voltou aos valores basais após uma hora. Em conclusão, tanto a estimulação do nervo vago por meio da VC quanto da tVNS resultaram em um aumento significativo da atividade vagal durante a sessão, mas a MVC teve um efeito mais pronunciado na ativação do sistema nervoso autônomo de forma imediata. A estimulação do nervo vago pela tVNS, por outro lado, desencadeou uma resposta do sistema nervoso autônomo mais moderada durante a sessão, mas seus efeitos benéficos continuaram a ser observados por várias horas após a sessão de estimulação. Palavras-chave: estimulação vagal, controle autonômico, variabilidade da frequência cardíaca.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência da técnica anestésica na dor e qualidade da recuperação pós-operatória em colecistectomias laparoscópicas: estudo comparativo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-24) Guimarães, Claudia Fernanda Silva [UNIFESP]; Casali, Karina Rabello [UNIFESP]; Uchiyama, Tatiana de Sousa da Cunha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6737487161341934; http://lattes.cnpq.br/2188710413184266; http://lattes.cnpq.br/8439182291441299A colecistectomia consiste na remoção cirúrgica da vesícula biliar, e é amplamente realizada pelo mundo, por meio de laparotomia, também chamada de aberta, ou por laparoscopia, que é minimamente invasiva, possibilitando menor morbidade, tempo de internação hospitalar, recuperação pós-operatória e custos. Considerando que o manejo inadequado da dor pós-operatória afeta a recuperação do paciente, podendo implicar em aumento no tempo de internação ou até aumento do risco de eventos cardiovasculares após cirurgias não-cardíacas, a aplicação de técnicas não invasivas para estudo e melhora das estratégias de controle da dor tornam-se de suma importância clínica. Neste contexto, com o intuito de melhorar a avaliação da dor pós-operatória, no primeiro estudo (Artigo 1) utilizamos a escala analógica visual de dor e avaliação de parâmetros autonômicos, em colecistectomias abertas e laparoscópicas. Os resultados demonstraram maior nível de dor nos pacientes submetidos a cirurgia laparoscópica, o que pode ser atribuído à anestesia peridural (associada a anestesia geral), realizada apenas nos pacientes submetidos à cirurgia aberta. Como a resposta fisiológica autonômica ao estresse anestésico-cirúrgico é um evento importante nas cirurgias laparoscópicas, a avaliação dos efeitos autonômicos nas duas técnicas anestésicas, no mesmo procedimento, colecistectomias laparoscópicas, ainda não explorada na literatura, ajudaria no melhor entendimento sobre os possíveis mecanismos envolvidos na recuperação dos pacientes. Assim sendo, no segundo trabalho (Artigo 2), comparamos os efeitos da anestesia geral, associada ou não a anestesia peridural, em colecistectomias laparoscópicas. Os resultados mostraram que 6 horas após a cirurgia, a variabilidade da frequência cardíaca foi maior no grupo submetido à associação de anestesia geral e peridural, demonstrando um melhor perfil autonômico pós cirúrgico. Além disso, a avaliação 15 dias após a cirurgia, ao contrário do esperado, indicou que o efeito autonômico apresentado no grupo que recebeu anestesia peridural foi mantido, ou seja, os pacientes apresentavam ainda uma modulação parassimpática maior que seus valores pré cirúrgicos e, em adicional, maiores também quando comparados ao grupo que recebeu apenas anestesia geral. Por outro lado, o grupo que recebeu somente anestesia geral, também apresentou efeitos mantidos após 15 dias, com modulação simpática aumentada. Ou seja, a modulação autonômica no pós-operatório permanece por mais de 15 dias, mantendo seus efeitos benéficos ou maléficos, conforme o manejo anestésico dos pacientes. Portanto, tais resultados obtidos nessa dissertação nos levam à necessidade de novas investigações sobre a modulação autonômica no pós-operatório tardio e suas implicações, assim como também possíveis inovações tecnológicas que nos possibilitem melhor avaliação, com consequente melhor desfecho dos pacientes cirúrgicos em geral.