Teses e Dissertações
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Navegando Teses e Dissertações por Orientador(es) "Adriano, Edson Aparecido [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Descrição morfológica e molecular de parasitos do filo Myxozoa em peixes Prochilodus costatus e Prochilodus argenteus do Rio São Francisco/MG e Prochilodus lineatus do rio Mogi Guaçu/SP(Universidade Federal de São Paulo, 2013-11-07) Zatti, Suellen Aparecida [UNIFESP]; Adriano, Edson Aparecido [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O filo Myxozoa compreende organismos metazoários, endoparasitos e altamente especializados, tanto em relação aos hospedeiros quanto em relação ao tecido que infectam. No mundo são conhecidas aproximadamente 2.300 espécies e na América do Sul foram descritas até aqui pouco mais de 80 espécies. O avanço nos estudos desses parasitos no Brasil é muito recente, sendo que algumas espécies consideradas patogênicas tem sido descritas. Os estudos taxonômicos clássicos desses organismos tem abordado apenas os caracteres morfológicos. Contudo, atualmente, o sequenciamento do gene 18S rDNA tem sido empregado com sucesso na descriminação de novas espécies. Esse trabalho teve por objetivo estudar mixosporídeos parasitos de peixes da família Prochilodontidae nas bacias dos rios São Francisco, MG e Mogi Guaçu, SP. Foram analisados exemplares de Prochilodus costatus Valenciennes, 1850 e Prochilodus argenteus Agassiz, 1829 do rio São Francisco e Prochilodus lineatus Valenciennes, 1829 do rio Mogi Guaçu. Análises morfológicas (microscopia de luz, análise ultraestrutural) e das sequências do gene 18S rDNA, com subsequentes inferências filogenéticas, foram os procedimentos utilizados. Esta dissertação foi organizada na forma de capítulos, sendo que no primeiro é apresentado o estudo de uma espécie do gênero Myxobolus Lom & Dykova, 1992 encontrada infectando brânquias de P. costatus, a qual foi considerada como uma espécie ainda não descrita. Os dados morfológicos, ultraestruturais e moleculares desta espécie são aqui apresentados. O segundo capítulo trata de um estudo que tem como base o sequenciamento do gene 18S rDNA de duas espécies de Myxobolus já conhecidas e que infectam peixes do gênero Prochilodus: Myxobolus porofilus Adriano et al. 2002 parasito de P. lineatus e Myxobolus franciscoi Eiras et al. 2010 encontrada infectando P. costatus. As análises moleculares mostram que M. porofilus e M. cf. franciscoi, mesmo apresentando características morfológicas muito semelhantes e infectando hospedeiros filogeneticamente muito próximos (mesmo gênero), são duas espécies geneticamente distintas. As análises filogenéticas aqui realizadas mostram o agrupamento parafilético entre as espécies dos gêneros Myxobolus e Henneguya Thélohan, 1892 e que as espécies de mixosporídeos se agruparam principalmente de acordo com as famílias dos peixes hospedeiros.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Taxonomia e sistemática de Ceratomyxa sp. (Cnidaria: Myxozoa), parasito de Rhaphiodon vulpinus (Characiformes: Cynodontidae) da Bacia Amazônica(Universidade Federal de São Paulo, 2021-11-29) Franzolin, Gustavo Negrão [UNIFESP]; Adriano, Edson Aparecido [UNIFESP]; Naldoni, Juliana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5851992242157875; http://lattes.cnpq.br/6376573741747319; http://lattes.cnpq.br/5591250868829622Os peixes da Bacia Amazônica são hospedeiros de diversos parasitos, como os cnidários da Classe Myxozoa (mixozoários), com aproximadamente 2600 espécies conhecidas. Dentro dos mixozoários destacam-se as espécies do gênero Ceratomyxa Thélohan, 1892, que são parasitos de peixes marinhos, mas estudos recentes vêm descrevendo novas espécies parasitando peixes de água doce na América do Sul. Neste trabalho, uma espécie de Ceratomyxa de água doce parasitando a vesícula biliar de Rhaphiodon vulpinus Spix & Agassiz, 1829 (Characiformes: Cynodontidae) do rio Tapajós, estado do Pará, Brasil foi descrita. Sua caracterização foi baseada em análises morfológicas obtidas por meio de microscopia de luz e eletrônica de transmissão, dados moleculares (sequenciamento da pequena subunidade de DNA ribossomal - SSU rDNA) e análises filogenéticas. A espécie aqui estudada desenvolve plasmódios com formato e motilidade semelhantes a vermes. Os mixosporos de Ceratomyxa sp. são alongados, com extremidades arredondadas, tendo seu interior composto por um esporoplasma binucleado e duas cápsulas polares de tamanhos iguais, as quais contêm túbulos polares com 3 espirais. A análise ultraestrutural mostrou diferentes estágios de desenvolvimento plasmodial na vesícula biliar do hospedeiro e diferentes estágios de desenvolvimento esporogônico no interior dos plasmódios. O sequenciamento da SSU rDNA resultou em uma sequência de 1448 pares de bases, que não correspondeu a nenhuma sequência de espécies de mixosporídeos disponíveis no GenBank. A análise filogenética revelou a formação de um clado composto por espécies do gênero Ceratomyxa de água doce, onde Ceratomyxa sp. parasito de R. vulpinus agrupou como espécie irmã de Ceratomyxa vermiformis. Com os dados morfológicos e moleculares aqui obtidos, pode-se concluir que Ceratomyxa sp. é uma espécie ainda não descrita na literatura.