PPG - Cirurgia Translacional

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    Estabilidade esquelética transversal utilizando arco transpalatal e aparelho ortodôntico fixo após expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-05) Sato, Ylri Hirokatsu [UNIFESP]; Pereira, Max Domingues {UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9679136417299816; http://lattes.cnpq.br/3694810464743177
    Introdução: A expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) é considerada um dos procedimentos cirúrgicos mais instáveis na escala da hierarquia de estabilidade das cirurgias craniofaciais. Ainda não há um consenso na literatura quanto a necessidade ou não da utilização de formas de contenção, como o arco transpalatal e o aparelho ortodôntico fixo, após o período de expansão, visando aumentar a estabilidade deste procedimento. Objetivo: Avaliar o efeito da contenção tipo arco transpalatal e do aparelho ortodôntico fixo na estabilidade esquelética de pacientes submetidos à ERMAC. Métodos: Foram avaliados 65 pacientes, utilizando seus modelos de gesso digitalizados, nos momentos, pré-expansão, com quatro e dez meses após a finalização da expansão. Os pacientes foram distribuídos em quatro grupos: grupo sem aparelho ortodôntico fixo e sem contenção (SASC); grupo sem aparelho ortodôntico fixo e com contenção (SACC); grupo com aparelho ortodôntico fixo e sem contenção (CASC); grupo com aparelho ortodôntico fixo e com contenção (CACC). As variáveis avaliadas foram a área, volume e altura do palato, distância intercolo molar e pré-molar. Resultados: A área, volume, distância intercolo pré-molar e intercolo molar apresentaram do pré-operatório para os quatro meses aumento em todos os grupos. Por outro lado, a altura do palato apresentou diminuição em todos os grupos. Entre o quarto e o décimo mês após a finalização da expansão, foi possível observar que nas variáveis tridimensionais, área e volume do palato, houve redução dos valores obtidos de forma semelhante entre os grupos. Quanto a altura do palato, não houve variação. A distância intercolo molar e pré-molar apresentou diferenças entre os grupos, sendo que os grupos que não utilizaram a contenção tipo arco transpalatal apresentaram reduções maiores dos que não a utilizaram. Conclusão: o arco transpalatal, o aparelho ortodôntico fixo ou a associação dos dois, não exercem efeito na estabilidade da área, volume e altura do palato. O arco transpalatal aumenta a estabilidade das distâncias intercolo pré-molar e molar. O arco transpalatal, o aparelho ortodôntico fixo ou a associação dos dois, não tem relevância clínica na estabilidade da ERMAC.
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    A relação entre o desequilíbrio muscular e a translação anterior da tíbia após a reconstrução do ligamento cruzado anterior
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-08) Hajaar, Ursula Peyro Berger [UNIFESP]; Abdalla, Rene Jorge [UNIFESP]; Carvalho, Rogerio Teixeira de; Franciozi, Carlos Eduardo da Silveira; http://lattes.cnpq.br/1398198645878609; http://lattes.cnpq.br/7470898389071988; http://lattes.cnpq.br/1751628419386085; http://lattes.cnpq.br/2447994098738161
    “Introdução: Em razão da dificuldade na retomada da força muscular da coxa após a reconstrução do ligamento cruzado anterior próximo a alta do paciente e possíveis alterações no enxerto, resolveu-se investigar a possível correlação entre esses dois fatores. Objetivo: Avaliar a incidência de translação anterior da tíbia, medida com artrômetro KT-1000® aos 6 meses após a reconstrução do ligamento cruzado anterior e se esse fator pode estar relacionado ao desequilíbrio muscular, medido pelo isocinético com dinamômetro Biodex® deste mesmo período. Caso haja correlação entre eles, verificar se estão associados ao tipo do enxerto utilizado. Métodos: Foram avaliados 340 pacientes submetidos à reconstrução primária do ligamento cruzado anterior unilateral com autoenxerto do tendão patelar e semitendíneo-grácil. O teste de Mann-Whitney avaliou as variáveis: sexo, joelho operado/dominante e tipo de enxerto, enquanto a correlação de Spearman avaliou a relação entre a translação anterior da tíbia com o desequilíbrio muscular com as mesmas variáveis. Resultados: A translação anterior da tíbia se mostrou dentro dos parâmetros normativos sem diferença com relação ao sexo (p=0,248), joelho operado/dominante (p=0,169) e enxerto (p=0,669). No teste isocinético, as variáveis sexo e joelho operado/dominante demostrou déficit dos músculos flexores, com prevalência nas mulheres e, com relação ao membro operado/dominante era diferente (p<0,001). Houve diferença no déficit dos quadríceps e na razão agonista/antagonista do membro operado com predominância do tendão patelar (p<0,001) e déficit dos flexores com predominância do tendão do semitendíneo-grácil (p<0,001). Houve correlação entre a translação anterior da tíbia com déficit de força dos flexores (r=0,277 e p=0,027) e na razão agonista/antagonista (r=0,339 e p=0,009) nos pacientes do sexo feminino. Conclusão: O teste artrômetro KT-1000® demostrou estar dentro dos parâmetros normativos. Existe correlação entre a translação anterior da tíbia e o déficit de força dos flexores e na razão agonista/antagonista nas mulheres. Não houve diferença estatística com relação ao tipo de enxerto.
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    Breast-V para avaliação do volume mamário na mamoplastia de aumento
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-09) Lage, Fabiana Claudino [UNIFESP]; Sabino Neto, Miguel [UNIFESP]; Guimarães, Paulo Afonso Monteiro Pacheco [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6869020745446243; http://lattes.cnpq.br/2430172074494397; http://lattes.cnpq.br/1139276302225221
    Introdução: O planejamento pré-operatório das cirurgias mamárias é fundamental para estruturar a abordagem cirúrgica. O cálculo do volume mamário permite mensurar e documentar de forma objetiva as características da mama. O BREAST-V é uma ferramenta simples e de fácil acesso para calcular o volume mamário através de medidas antropométricas. Outra forma disponível,e atualmente em ascensão é através do uso do scanner 3D, no qual é possível obter imagens que preservem o contorno, volumetria da mama. Objetivo: Avaliar o aplicativo BREAST-V para cálculo do volume mamário em pacientes submetidas à mamoplastia de aumento. Método: Foram selecionadas 40 pacientes com hipomastia candidatas a mamoplastia de aumento. O BREAST-V foi realizado através de antropometria direta e indireta (através de scanner 3D (Primesense 3D®)), em dois momentos: pré-operatório e com quatro meses de pós-operatório. Os volumes mamários obtidos foram comparados com o volume implantado na mamoplastia de aumento. Resultados: Foram analisadas ao total 78 mamas, o volume dos implantes variou de 175 a 325mL, com volume médio de 272,5mL. As medidas realizadas pelo BREAST-V variaram do pré para o pós-operatório com média de 80,37mL de diferença após a intervenção, com antropometria direta, enquanto que no mesmo momento, com a antropometria indireta, a diferença média foi de 173,78mL. A estimativa de erro do BREAST-V foi de -74,2% ± 2,8% para medidas antropométricas diretas, e de -68,5% ± 3,5% para medidas antropométricas indiretas. Conclusão: O aplicativo BREAST-V não se mostrou eficiente em detectar a variação de volume mamário em pacientes submetidas a mamoplastia de aumento.
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    Avaliação de parâmetros clínicos e sociodemográficos como preditores de eficácia do uso de prednisona oral para tratamento da dor ciática aguda
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-10) Porceban, Guilherme Henrique [UNIFESP]; Tamaoki, Marcel Jun Sugawara [UNIFESP]; Belloti, João Carlos [UNIFESP]; Puertas, Eduardo Barros [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0981211406387862; http://lattes.cnpq.br/1864748192845159; http://lattes.cnpq.br/5982439031327655; http://lattes.cnpq.br/7385801720909614
    Introdução: A dor ciática é prevalente principalmente em uma faixa da população profissionalmente ativa e causa importantes impactos socioeconômicos. Embora a evolução seja predominantemente benigna, indivíduos que apresentam um quadro inicial de maior disfunção ou intensidade da dor podem precisar de intervenção para retomar suas atividades. Apesar de amplamente disponíveis e preconizados por alguns guidelines, os esteroides sistêmicos por via oral apresentam resultados controversos na literatura. Objetivos: Identificar possíveis fatores sociais, demográficos ou clínicos que sejam preditores de respostas favoráveis, em termos de função e/ou dor, em indivíduos com dor ciática aguda severa tratada com prednisona via oral. Métodos: Este é um estudo prospectivo longitudinal com indivíduos com dor ciática grave de início há menos de 3 meses e que foram submetidos ao tratamento com prednisona por via oral em regime decrescente. O desfecho primário avaliado foi o ODI, e a partir de então, as variáveis sociodemográficas e clínicas foram comparadas entre o grupo de participantes de acordo com o desfecho pós-tratamento. Resultados: A amostra foi de 101 participantes, com predomínio do sexo feminino. Houve redução significativa no ODI e VAS pós-tratamento. A regressão logística indicou que história de crise prévia (p=0,02), disfunção inicial pelo ODI (p=0,04) e presença de comorbidades (p=0,048) atuam como fatores preditivos na resposta ao tratamento. O modelo prognóstico apresentou bom poder estatístico (0,81) na curva ROC. Conclusão: A resposta ao tratamento com esteroides está relacionada ao ODI, à presença de comorbidades e à história de dor semelhante previamente.
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    Correlação entre os glicosaminoglicanos, proteoglicanos e colágenos e a gravidade da doença de Dupuytren
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-27) Lenzi, Luiz Guilherme De Saboya [UNIFESP]; Faloppa, Flavio [UNIFESP]; Nader, Helena Bonciani [UNIFESP]; Santos, João Baptista Gomes dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7175631659428994; http://lattes.cnpq.br/2431910521925594; http://lattes.cnpq.br/3695111273396745; http://lattes.cnpq.br/8191223392689753
    Introdução: A doença de Dupuytren (DD) é uma condição fibroproliferativa típica da mão, resultante de fatores genéticos, epigenéticos e ambientais. Sua origem está relacionada à síntese de matriz extracelular (MEC), uma rede complexa de diferentes tipos de macromoléculas. Alterações em seu conteúdo e disposição têm impacto nos processos fisiológicos normais e nas condições patológicas. Objetivo: correlacionar os glicosaminoglicanos, proteoglicanos e colágeno na matriz extracelular de doentes com diferentes estágios clínicos da doença de Dupuytren. Métodos: O estudo envolveu 14 pacientes categorizados em quatro grupos com base nos seus estágios I, II, III e IV. A análise das moléculas foi realizada a partir da biópsia da fáscia palmar e de amostras de urina, por meio da utilização de métodos cromatográficos, análises de mRNA, detecção de proteínas na microscopia confocal e microscopia CARS (microscopia de dispersão coerente antistokes de Raman). Resultados: Foram observadas alterações significantes no conteúdo e disposição do condroitim sulfato, dermatam sulfato e colágeno na fáscia palmar dos doentes em comparação com o tecido normal, independentemente do grau da doença. Pela primeira vez na literatura, foi possível associar o aumento da expressão do versicam, agrecam e do decorim de forma significante. Além disso, a excreção de glicosaminoglicanos sulfatados está significantemente diminuída na urina dos doentes com DD. Conclusão: Os dados indicam que os proteoglicanos e a disposição do colágeno são possíveis marcadores do estádio da doença. Ademais, a diminuição da excreção urinária de glicosaminoglicanos sugere um efeito sistêmico da doença.