Estabilidade esquelética transversal utilizando arco transpalatal e aparelho ortodôntico fixo após expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC)
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Data
2022-10-05
Autores
Sato, Ylri Hirokatsu [UNIFESP]
Orientadores
Pereira, Max Domingues {UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Introdução: A expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) é considerada um dos procedimentos cirúrgicos mais instáveis na escala da hierarquia de estabilidade das cirurgias craniofaciais. Ainda não há um consenso na literatura quanto a necessidade ou não da utilização de formas de contenção, como o arco transpalatal e o aparelho ortodôntico fixo, após o período de expansão, visando aumentar a estabilidade deste procedimento. Objetivo: Avaliar o efeito da contenção tipo arco transpalatal e do aparelho ortodôntico fixo na estabilidade esquelética de pacientes submetidos à ERMAC. Métodos: Foram avaliados 65 pacientes, utilizando seus modelos de gesso digitalizados, nos momentos, pré-expansão, com quatro e dez meses após a finalização da expansão. Os pacientes foram distribuídos em quatro grupos: grupo sem aparelho ortodôntico fixo e sem contenção (SASC); grupo sem aparelho ortodôntico fixo e com contenção (SACC); grupo com aparelho ortodôntico fixo e sem contenção (CASC); grupo com aparelho ortodôntico fixo e com contenção (CACC). As variáveis avaliadas foram a área, volume e altura do palato, distância intercolo molar e pré-molar. Resultados: A área, volume, distância intercolo pré-molar e intercolo molar apresentaram do pré-operatório para os quatro meses aumento em todos os grupos. Por outro lado, a altura do palato apresentou diminuição em todos os grupos. Entre o quarto e o décimo mês após a finalização da expansão, foi possível observar que nas variáveis tridimensionais, área e volume do palato, houve redução dos valores obtidos de forma semelhante entre os grupos. Quanto a altura do palato, não houve variação. A distância intercolo molar e pré-molar apresentou diferenças entre os grupos, sendo que os grupos que não utilizaram a contenção tipo arco transpalatal apresentaram reduções maiores dos que não a utilizaram. Conclusão: o arco transpalatal, o aparelho ortodôntico fixo ou a associação dos dois, não exercem efeito na estabilidade da área, volume e altura do palato. O arco transpalatal aumenta a estabilidade das distâncias intercolo pré-molar e molar. O arco transpalatal, o aparelho ortodôntico fixo ou a associação dos dois, não tem relevância clínica na estabilidade da ERMAC.
Introduction: Surgically assisted rapid maxillary expansion is considered one of the most unstable surgical procedures in the scale of the stability hierarchy of craniofacial surgeries. There is still no consensus in the literature as to whether or not to use forms of retention, such as the transpalatal arch and fixed orthodontic appliances, after the expansion period, with the aim of increasing the stability of this procedure. Objective: To evaluate the effect of transpalatal arch retainers and fixed orthodontic appliances on the skeletal stability of patients undergoing surgically assisted rapid maxillary expansion. Methods: Sixty-five patients were evaluated, using digitized plaster models, at pre-expansion moments, four and ten months after completion of expansion. Patients were divided into four groups: group without fixed orthodontic appliances and without retainer (CASC); without fixed orthodontic appliances and with retention (SACC); with fixed orthodontic appliance and without restraint (CASC); with fixed orthodontic appliance and with retention (CACC). The variables evaluated were the area, volume and height of the palate, intercervical molar and intercervical premolar distance. Results: The area and volume, premolar and molar intercervical distance showed an increase from preoperative to four months in all groups, but palate height showed a decrease in all groups. Between the fourth and tenth month after completion of the expansion, it was possible to observe that in the three-dimensional variables, area and volume of the palate, there was a reduction in the values obtained, however, with no difference between the groups. As for the height of the palate, no variation. The intercervical molar and premolar distance showed differences between the groups, and the groups that did not use the transpalatal arch retainer showed greater reductions than those that did not. Conclusion: the transpalatal arch, the fixed orthodontic appliance or the combination of the two, have no effect on the stability of the area, volume and height of the palate. The transpalatal arch increases the stability of the premolar and molar intercervical distances. The transpalatal arch, the fixed orthodontic appliance or the combination of the two has no clinical relevance to stability in surgically assisted rapid maxillary expansion.
Introduction: Surgically assisted rapid maxillary expansion is considered one of the most unstable surgical procedures in the scale of the stability hierarchy of craniofacial surgeries. There is still no consensus in the literature as to whether or not to use forms of retention, such as the transpalatal arch and fixed orthodontic appliances, after the expansion period, with the aim of increasing the stability of this procedure. Objective: To evaluate the effect of transpalatal arch retainers and fixed orthodontic appliances on the skeletal stability of patients undergoing surgically assisted rapid maxillary expansion. Methods: Sixty-five patients were evaluated, using digitized plaster models, at pre-expansion moments, four and ten months after completion of expansion. Patients were divided into four groups: group without fixed orthodontic appliances and without retainer (CASC); without fixed orthodontic appliances and with retention (SACC); with fixed orthodontic appliance and without restraint (CASC); with fixed orthodontic appliance and with retention (CACC). The variables evaluated were the area, volume and height of the palate, intercervical molar and intercervical premolar distance. Results: The area and volume, premolar and molar intercervical distance showed an increase from preoperative to four months in all groups, but palate height showed a decrease in all groups. Between the fourth and tenth month after completion of the expansion, it was possible to observe that in the three-dimensional variables, area and volume of the palate, there was a reduction in the values obtained, however, with no difference between the groups. As for the height of the palate, no variation. The intercervical molar and premolar distance showed differences between the groups, and the groups that did not use the transpalatal arch retainer showed greater reductions than those that did not. Conclusion: the transpalatal arch, the fixed orthodontic appliance or the combination of the two, have no effect on the stability of the area, volume and height of the palate. The transpalatal arch increases the stability of the premolar and molar intercervical distances. The transpalatal arch, the fixed orthodontic appliance or the combination of the two has no clinical relevance to stability in surgically assisted rapid maxillary expansion.
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Citação
SATO, Ylri Hirokatsu. Estabilidade esquelética transversal utilizando arco transpalatal e aparelho ortodôntico fixo após expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC). 2022. 125 f. Dissertação (Mestrado em em Cirurgia Translacional) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2022.