Human fetal malformations associated with the use of an angiotensin II receptor antagonist: Case Report

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Data
2014-09-01
Autores
Korkes, Henri Augusto
Oliveira, Leandro Gustavo de
Berlinck, Livia
Goes, Fernanda Sampaio
Borges, Antonio Fernando Allemand
Mastroianni Kirsztajn, Gianna [UNIFESP]
Sass, Nelson [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
Introduction: The potential risks related to drug exposure during pregnancy represent a vast chapter in modern obstetrics and data regarding the safety of antihypertensive drugs during pregnancy are relatively scarce. Case report: A 37-year-old patient discovered her fifth pregnancy at our hospital after 26 weeks and 4 days of gestation. She reported a history of hypertension and was currently being treated with Losartan. Hospitalization was recommended for the patient and further evaluation of fetal vitality was performed. On the fourth day an ultrasound was performed, resulting in a severe oligohydramnios, fetal centralization and abnormal ductus venosus. After 36 hours, the newborn died. Pathologic evaluation: At autopsy, the skullcap had large fontanels and deficient ossification. The kidneys were slightly enlarged. A microscopic examination detected underdevelopment of the tubules and the presence of some dilated lumens. Immunohistochemical detection of epithelial membrane antigen was positive. Immunoreactivity of CD 15 was also assayed to characterize the proximal tubules, and lumen collapse was observed in some regions. Discussion: Angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEIs) and angiotensin receptor antagonists (ARAs) are among the most widely prescribed drugs for hypertension. They are often used by hypertensive women who are considering become pregnant. While their fetal toxicity in the second or third trimesters has been documented, their teratogenic effect during the first trimester has only recently been demonstrated. Conclusion: Constant awareness by physicians and patients should be encouraged, particularly in regard to the prescription of antihypertensive drugs in women of childbearing age who are or intend to become pregnant.
Introdução: Os riscos relacionados à exposição de drogas durante a gestação representam um vasto capítulo na obstetrícia moderna e dados sobre a segurança de drogas anti-hipertensivas são relativamente escassos. Relato do caso: Paciente de 37 anos, hipertensa crônica, descobriu a gravidez com 26 semanas e 4 dias de gestação. Estava em uso regular de Losartana. Durante avaliação fetal ultrassonográfica, foi relatada a presença de grave oligoâmnio associado ao quadro de centralização fetal com alteração de ducto venoso, e, após 36 horas, verificou-se óbito neonatal. Necrópsia: Observou-se calota craniana com fontanelas amplas e ossificação deficiente. Rins levemente aumentados de volume e, à microscopia, hipodesenvolvimento de túbulos com presença de lúmen dilatado. Imunohistoquímica com expressão em túbulos distais de antígeno epitelial de membrana. Imunoperoxidade com expressão em túbulos proximais de CD 15 em células epiteliais e colapso de alguns lúmens fora observado. Discussão: Inibidores da conversão de angiotensina e antagonistas de receptor de angiotensina estão entre as drogas mais prescritas para hipertensão. Estas drogas são frequentemente prescritas para mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar. Enquanto a toxicidade fetal destas, nos segundo e terceiro trimestres, já é conhecida, seus efeitos durante o primeiro trimestre foi apenas recentemente demostrado. Conclusão: A conscientização por parte de médicos e pacientes deve ser realizada de rotina, principalmente no que diz respeito à prescrição e utilização de drogas potencialmente teratogênicas ou fetotóxicas. Este cuidado deve ser redobrado para pacientes que estão em idade reprodutiva e que podem se tornar gestantes em uso rotineiro destas medicações.
Descrição
Citação
Jornal Brasileiro de Nefrologia. Sociedade Brasileira de Nefrologia, v. 36, n. 3, p. 410-413, 2014.