Avaliação do volume de fluxo portal em pacientes esquistossomóticos: estudo comparativo entre ressonância magnética e ultrassom Doppler

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2010-12-01
Autores
Leão, Alberto Ribeiro de Souza [UNIFESP]
Sales, Danilo Moulin [UNIFESP]
Santos, José Eduardo Mourão [UNIFESP]
Nakano, Edson Minoru [UNIFESP]
Shigueoka, David Carlos [UNIFESP]
D'Ippolito, Giuseppe [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
OBJECTIVE: To evaluate the agreement between Doppler ultrasonography and magnetic resonance imaging as well as the interobserver reproducibility of both methods in the measurement of portal blood flow in schistosomal patients. MATERIALS AND METHODS: A cross-sectional, observational, self-paired study evaluated 21 patients with schistosomiasis mansoni submitted to measurement of portal blood flow with phase-contrast magnetic resonance imaging and Doppler ultrasonography. RESULTS: A poor intermethod agreement was observed (intraclass correlation coefficient: 34.5% [CI 95%]). On the other hand, the interobserver reproducibility was excellent in the evaluation by magnetic resonance imaging (intraclass correlation coefficient: 99.2% [CI 95%] / Pearson's correlation coefficient: 99.2% / portal blood flow = 0.806) and by Doppler ultrasonography (intraclass correlation coefficient: 80.6 to 93.0% [CI 95%] / Pearson's correlation coefficient: 81.6% to 92.7% / portal blood flow = 0.954, 0.758 and 0.749). CONCLUSION: There is a poor intermethod agreement in the measurement of portal blood flow. Nevertheless, contrast-phase magnetic resonance imaging and Doppler ultrasonography demonstrated to be reproducible methods presenting excellent interobserver agreement in the quantification of portal blood flow in patients with hepatosplenic schistosomiasis-related portal hypertension
OBJETIVO: Avaliar a concordância entre o ultrassom Doppler e a ressonância magnética e a reprodutibilidade interobservador desses métodos na quantificação do volume de fluxo portal em indivíduos esquistossomóticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal, observacional e autopareado, avaliando 21 pacientes portadores de esquistossomose hepatoesplênica submetidos a mensuração do fluxo portal por meio de ressonância magnética (utilizando-se a técnica phase-contrast) e ultrassom Doppler. RESULTADOS: Observou-se baixa concordância entre os métodos (coeficiente de correlação intraclasse: 34,5% [IC 95%]). A reprodutibilidade interobservador na avaliação pela ressonância magnética (coeficiente de correlação intraclasse: 99,2% [IC 95%] / coeficiente de correlação de Pearson: 99,2% / média do fluxo portal = 0,806) e pelo ultrassom Doppler (coeficiente de correlação intraclasse: 80,6% a 93,0% [IC 95%] / coeficiente de correlação de Pearson: 81,6% a 92,7% / média do fluxo portal = 0,954, 0,758 e 0,749) foi excelente. CONCLUSÃO: Há uma baixa concordância entre o ultrassom Doppler e a ressonância magnética na mensuração do volume de fluxo na veia porta. A ressonância magnética e o ultrassom Doppler são métodos reprodutíveis na quantificação do fluxo portal em pacientes portadores de hipertensão porta de origem esquistossomótica, apresentando boa concordância interobservador
Descrição
Citação
Radiologia Brasileira. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, v. 43, n. 6, p. 355-361, 2010.
Coleções