Correlação das categorias de classificação de risco com aspectos clínicos e desfechos

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2016-06-29
Autores
Oliveira, Gabriella Novelli [UNIFESP]
Orientadores
Batista, Ruth Ester Assayag Batista [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Background: Due to overcrowding in Emergency Services, risk classification scales have become a mandatory tool for the assessment of patient severity and to prioritize care for the most severe. Welcoming with risk classification is a relatively new activity for nursing professionals, therefore understanding the context, scenery, actors, and the profile of the attended population is of great importance so that improvements are implemented, in order to provide greater safety for users and professionals involved in this activity. Objective: To correlate the risk classification categories with the clinical profile, outcomes and origin of the patients. Methods: A cross-sectional, analytical study carried out with 697 charts of patients 18 years old or older, from April to June 2014. The studied variables were age, gender, origin, signs and symptoms, laboratory tests, medical history, risk classification categories, medical specialty care and outcome. In order to associate the risk classification categories with origin, signs and symptoms, laboratory tests, medical history, medical specialty and outcome, the Chi-square test was used and the likelihood ratio when necessary. Results: Most patients were women, with a mean age of 44.5 years. The most frequently reported symptoms were pain and dyspnea, and the most common comorbidities were high blood pressure and diabetes mellitus. The classification categories green and yellow were the most frequent, and hospital discharge were the most common outcome. The main origin of the patients classified in the red category was the Mobile Urgency and Medical Ambulatory Care Service (SAMU, acronomyn in Portuguese from Serviço Móvel de Urgência) due to surgical reasons. Those classified as orange and red had a higher percentage of hospitalization and death. Conclusion: The correlation of the risk classification categories with the patients? clinical profile and outcomes can assist in solving the overcrowding issue in Emergency Services, thereby increasing patient safety.
Introdução: A superlotação nos Serviços de Emergência fez com que as escalas de classificação de risco se tornassem ferramentas obrigatórias para avaliar o nível de gravidade dos pacientes e priorizar o atendimento para os mais graves. O acolhimento com classificação de risco é uma atividade relativamente nova para os profissionais de enfermagem, de modo que conhecer o contexto, o cenário e os atores, assim como o perfil da população atendida, é de grande importância para que melhorias sejam implantadas, visando oferecer maior segurança para os usuários e para os profissionais envolvidos nesta atividade. Objetivo: Correlacionar as categorias de classificação de risco com perfil clínico, desfechos e procedência dos pacientes. Método: Estudo transversal analítico realizado com 697 fichas de atendimento de pacientes maiores de 18 anos, de abril a junho de 2014. As variáveis estudadas foram idade, sexo, procedência, sinais e sintomas, exames complementares, antecedentes pessoais, categorias da classificação de risco, especialidade médica de atendimento e desfecho apresentado. Para associar as categorias de classificação de risco com procedência, sinais e sintomas, exames complementares, antecedentes pessoais, especialidade médica e desfecho, utilizou- se o teste qui-quadrado e, quando necessário, a razão de verossimilhança. Resultados: Pacientes do sexo feminino foram a maioria, com média de idade 44,5 anos. Dor e dispneia foram os sintomas mais relatados pelos pacientes; hipertensão arterial e diabetes mellitus, as comorbidades mais citadas. As categorias de classificação verde e amarela foram as mais frequentes, e a alta hospitalar foi o desfecho mais observado. Pacientes classificados na categoria vermelha apresentaram maior porcentual de procedência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), por motivos cirúrgicos. Os classificados nas cores laranja e vermelha apresentaram maior porcentual de internação e óbito. Conclusão: A correlação das categorias de classificação de risco com perfil clínico e os desfechos apresentados pelos pacientes pode auxiliar na resolução dos problemas de superlotação nos Serviços de Emergência, aumentando a segurança dos pacientes.
Descrição
Citação
OLIVEIRA, Gabriella Novelli. Correlação das categorias de classificação de risco com aspectos clínicos e desfechos. 2016. 70 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.