PPG - Enfermagem

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    Rastreamento de violência, fragilidade, estresse percebido, sintomas de depressão e qualidade de vida de pessoas idosas
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-23) Silva, Carla de Lima [UNIFESP]; Okuno, Meiry Fernanda Pinto [UNIFESP]; Miura, Carla Roberta Monteiro [UNIFESP]; Fukujima, Marcia Maiumi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2221858288105024; http://lattes.cnpq.br/6262584622509702; http://lattes.cnpq.br/6910164256304562; http://lattes.cnpq.br/9503230727878193
    Introdução: A longevidade tende a estar acompanhada do aumento das doenças crônicas não transmissíveis causadoras de dependência, fragilidade, incapacidades e necessidade de cuidados a longo prazo. A fragilidade e a necessidade de ajuda para executar as atividades do dia a dia fazem com que a pessoa idosa perca a gestão da própria vida, tornando-se mais suscetível ao estresse, à depressão e ao risco de violência. A violência causa piora da saúde psicológica e física, levando à diminuição da qualidade de vida. Objetivos: Associar as variáveis sociodemográficas com o risco de violência contra pessoa idosa, estresse percebido e sintomas depressivos; associar o risco de violência com o estresse percebido e os sintomas depressivos; associar a qualidade de vida com o risco para violência e fragilidade; e associar as variáveis sociodemográficas e ter cuidador com o risco para violência, fragilidade e qualidade de vida de pessoas idosas. Método: Estudo transversal, realizado no Ambulatório Médico de Especialidades Idoso, no período de maio de 2021 a junho de 2022, com 106 pessoas com 60 anos ou mais. Foram aplicados os instrumentos Hwalek-Sengstock Elder Abuse Screening Test, Escala de Estresse Percebido, Escala de Depressão Geriátrica, Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 e 36-Item Short Form Health Survey. Resultados: Os pesquisados sem risco para violação de direitos pessoais ou abuso direto apresentaram maior escore nos domínios Estado Geral de Saúde (p=0,0155) e Vitalidade (p=0,0352). Aqueles com risco moderado e alto para fragilidade apresentaram maior percentual de risco para violação de direitos pessoais ou abuso direto (p=0,0026). Maior idade (p=0,0125) e ter cuidador (p=0,0088) associaram-se ao menor escore nos domínios de qualidade de vida. Quadro de depressão severa associou-se à maior idade (p=0,00050); estresse percebido associou-se à menor escolaridade (≤3 anos; p= 0,0148); risco aumentado para violação de direitos pessoais ou abuso direto associou-se ao sexo feminino (p=0,0193) e a menor escore de estresse (p<0,0001). Conclusão: Maior idade e ter cuidador foram variáveis associadas aos piores escores nos domínios de qualidade de vida. O risco para violação de direitos pessoais ou abuso direto associou-se ao sexo feminino e ao menor escore nos domínios de qualidade de vida e na Escala de Estresse Percebido e Escala de Depressão Geriátrica. Baixo risco para fragilidade esteve associado aos maiores escores nos domínios de qualidade de vida. Pessoas idosas com quadro de depressão severa apresentaram maior idade. Aqueles com menor escolaridade apresentam maior escore de estresse percebido.
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    Epidemiologia da endocardite infecciosa: avaliação dos fatores de risco e prognóstico
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-19) Becker, Juliana Barros [UNIFESP]; Barbosa, Dulce Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1924137485244907; https://lattes.cnpq.br/7975003037777468
    Objetivo: Analisar perfil epidemiológico, as características clínicas, microbiológicas e o prognóstico de pacientes com endocardite infecciosa e identificar os fatores de risco para mortalidade hospitalar. Método: Estudo de coorte histórica, realizada no Hospital São Paulo, com período de coleta de dados entre 2009 e 2019. Foram coletados os dados de prontuário de pacientes maiores de 18 anos com endocardite infecciosa, internados no período analisado. Resultados: Participaram do estudo 204 pacientes, destes 113 (55,4%) sobreviveram e 91 (44,6%) morreram durante a internação hospitalar. A endocardite infecciosa associada à assistência à saúde foi responsável por 62,3% dos casos. A valva mitral foi a mais acometida. Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativa foram os principais agentes causadores. Os fatores de risco independentes para mortalidade hospitalar foram choque séptico (OR 5,448), acidente vascular cerebral (OR 6,164), parada cardiorrespiratória (OR 6,572), idade ≥ 60 anos (OR 7,156), insuficiência cardíaca (OR 7,517) e internação em UTI (OR 8,809). Conclusão: A mortalidade foi elevada, de 44,6%. A maior parte dos casos foi associada aos cuidados de saúde. O principal agente causador foi Staphylococcus aureus e a valva mitral foi a mais acometida. Os fatores de risco independentes para óbito hospitalar foram: choque séptico, acidente vascular cerebral, parada cardiorrespiratória, idade superior a 60 anos, insuficiência cardíaca e internação em unidade de terapia intensiva.
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    Fatores associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout em docentes do ensino superior
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-26) Barbosa, Italo Everton Bezerra [UNIFESP]; Belasco, Angélica Gonçalves Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1227722843950275; http://lattes.cnpq.br/7182245433969537
    Objetivo: Correlacionar as variáveis sociodemográficas, econômicas, de trabalho, padrão do sono, nível de ansiedade e qualidade de vida ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout em docentes do ensino superior. Métodos: Estudo observacional, analítico, do tipo transversal com abordagem quantitativa. A coleta dos dados ocorreu de agosto a novembro de 2022, com 140 docentes de uma instituição de ensino superior privada da Amazônia Ocidental Brasileira, por meio do questionário sociodemográfico/laboral, Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL) e o Maslach Burnout Inventory (MBI). Após a coleta, os resultados foram agrupados, tabulados e organizados em banco de dados no aplicativo Microsoft Excel®. Para a análise dos dados, utilizou-se o SPSS versão 20.0® for Windows. Resultados: Houve predomínio de mulheres (54,3%), com dois ou mais empregos (52,1%) e mais de 40 alunos por sala de aula (75,7%). Docentes que realizavam atividades fora do horário institucional e que tinham duração do sono < 5 horas, apresentaram menores escores na dimensão da realização pessoal do MBI, com (p=0,002) e (p=0,001), respectivamente. Participantes que ganhavam mais de R$ 5.000,00 (p=0,003) e tinham dois ou mais empregos avaliaram a eficiência do sono como péssima (p=0,027). Quanto ao nível de ansiedade, participantes com IDATE-Estado médio apresentaram maior escore da realização pessoal do MBI (p=0,006). Em relação à qualidade de vida, quanto maior os escores dos domínios físico (p=0,001), psicológico (p=0,000), relações sociais (p=0,002) e meio ambiente (p=0,001) do WHOQOL-Bref, menores foram os escores de realização pessoal do MIB. Conclusões: Por meio da regressão linear, evidenciou-se que as variáveis que melhor explicaram o desenvolvimento do burnout foram: qualidade do sono ruim, mais de 40 alunos por sala, elevado nível de ansiedade e tempo de trabalho docente fora da instituição, e uso de medicação para dormir. Possivelmente, ações institucionais e governamentais podem minimizar a influência negativa das variáveis que favoreceram o aparecimento do burnout.
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    Instrumento de histórico de enfermagem em instituição de longa permanência para idosos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-15) Antunes, Juliane de Fátima Santos [UNIFESP]; Okuno, Meiry Fernanda Pinto [UNIFESP]; Costa, Paula Cristina Pereira da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5313609151724306; http://lattes.cnpq.br/6910164256304562; http://lattes.cnpq.br/5977682777139190
    Objetivo: elaborar e analisar as evidências de validade de conteúdo de um instrumento para consulta de enfermagem junto à pessoa idosa no contexto das Instituições de Longa Permanência para Idosos à luz da teoria de Orem. Método: trata-se de um estudo metodológico, com o intuito de elaborar e analisar as evidências de validade de conteúdo de um instrumento para consulta de enfermagem de idosos residentes em Instituições de Longa Permanência baseado na teoria de Orem. Foram realizadas as seguintes etapas: revisão de escopo, baseando-se nas orientações do Instituto Joanna Briggs, seguindo o checklist PRISMA-ScR, com o propósito identificar os principais Diagnósticos de Enfermagem para pessoas idosas residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos; elaboração do instrumento à luz da teoria de Orem; análise pelos especialistas quanto às evidências de validade de conteúdo do instrumento pela técnica Delphi – itens com índice de concordância ≥ 0,80 foram validados – e, ao todo, dez participaram da pesquisa; reestruturação do instrumento de acordo com as opiniões dos especialistas e validação dos itens do instrumento pelo Índice de Validade de Conteúdo. Nesta pesquisa, foram julgados como válidos os itens com, no mínimo, 0,8/80% de concordância. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer 5.090.838) com Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE) 50684021.0.0000.5505. Resultados: foram incluídos 41 artigos na revisão, totalizando 78 principais Diagnósticos de Enfermagem com taxonomia NANDA-I. O instrumento inicial possuía 104 itens e, após a validação, finalizou com 90 itens. Obteve-se Índice de Validade de Conteúdo entre 0,80 e 1,0 na primeira rodada, e os itens validados na segunda rodada obtiveram concordância de 80 a 100%. Assim, a validação do conteúdo do instrumento foi concluída. Conclusão: foi elaborado um instrumento para a consulta de enfermagem junto à pessoa idosa no contexto das Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas, à luz da teoria de Orem com adequadas evidências de validade de conteúdo. Esse instrumento permitirá avaliar as necessidades de autocuidado dos idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos e poderá auxiliar na melhora da aplicação do Processo de Enfermagem e dos cuidados com essa população.
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    Acesso a curativos e bandagens para o tratamento de feridas no Brasil por meio da judicialização
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-15) Nobre, Vera Patricia Carneiro Cordeiro [UNIFESP]; Taminato, Monica [UNIFESP]; Gamba, Monica Antar [UNIFESP]; Oliveira, Lavinia Santos de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3703502378106601; http://lattes.cnpq.br/4395274190819954; http://lattes.cnpq.br/3626639720691828; http://lattes.cnpq.br/4676403423960251
    Cada vez mais indivíduos têm recorrido ao Poder Judiciário em busca de insumos hospitalares e tratamentos para feridas, deslocando questões de saúde para os tribunais e gerando debates sobre o papel do Judiciário na garantia de serviços médicos. Objetivo geral: Analisar a judicialização do acesso a curativos e bandagens para o Tratamento de Feridas no Brasil e no Estado de São Paulo. Objetivos específicos: Caracterizar as demandas judiciais relacionadas ao fornecimento de curativos e bandagens para o tratamento de feridas no Brasil e descrever as demandas judiciais em primeiro e segundo grau de Jurisdição, impetradas junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) relacionadas ao fornecimento de curativos e bandagens para o tratamento de feridas. Método: estudo com abordagem quali-quanti, descritivo e interpretativo. Dados extraídos no sitio eletrônico do Painel de Estatísticas Processuais de Direito da Saúde e em Sentenças e Acórdãos com trânsito em julgado no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), no período de 2020 a 2023. Resultados: a maioria dos processos judiciais que buscam garantir a eficácia das políticas públicas de saúde se refere à proteção de direitos já incluídos no SUS. O tempo de tramitação dos processos judiciais na área da saúde desempenha um papel crítico na eficácia da judicialização, influenciando diretamente o acesso dos indivíduos a tratamentos e serviços de saúde. As demandas judiciais analisadas envolvem itens que, para o Estado, não acarretariam desequilíbrio financeiro. Conclusão: A judicialização configura um canal essencial para acessar o direito social à saúde, demonstrando que não se trata de uma invasão à competência dos demais Poderes da República, mas sim uma resposta legítima diante das deficiências no sistema de saúde. Recomendamos o desenvolvimento de estratégias para a garantia do acesso aos recursos para o tratamento de feridas de forma equitativa através da rede de atenção.