PPG - Medicina (Ginecologia)

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    Impacto da aplicação da hipertermoterapia e, crioterapia, associados à massagem de Thiele, no manejo da dor gênitopélvica/penetração em mulher com endometriose
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-15) Domingues, Juliana Prado Lopes [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; Ploger, Christine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4694996196890284; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/8689039138176940
    Introdução: Endometriose atinge cerca de 10-20% das mulheres em idade reprodutiva, com características clínicas específicas como dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade Estudos recentes mostram a relação da endometriose profunda e alterações da musculatura do assoalho pélvico (MAP) como espasmos e pontos gatilho, que frequentemente levam a piora do quadro de dor gênito pélvica/penetração (DGPP). Para o alívio da DGPP torna-se necessário além do alívio da afecção de base, a endometriose, a correta identificação e tratamento das disfunções da MAP. A fisioterapia dispõe de diversos recursos conservadores para tratar essa disfunção como a hipertermoterapia, crioterapia, massagem perineal, cinesioterapia, tração manual, manipulação de tecidos e a eletroterapia. Estudos já comprovam a eficácia da massagem perineal no alívio da dor, porém ainda é escassa no que se refere ao uso da termoterapia nas disfunções pélvicas. Objetivo: Avaliar a eficácia da termoterapia, associadas à manobra de Thiele, na diminuição da dor em mulheres com dor gênito-pélvica/penetração e endometriose e comparar a efetividade da crioterapia com a hipertermoterapia, associadas à manobra de Thiele, no alívio da dor mulheres com dor genitopélvica/penetração e endometriose. Método: Estudo prospectivo longitudinal randomizado, onde as pacientes foram avaliadas e reavaliadas pelo mesmo examinador. Foram incluídas 24 mulheres com queixa de dor gênitopélvica/penetração assistidas no Setor de Algia Pélvica e Endometriose do Departamento de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina- Universidade Federal de São Paulo. As pacientes foram divididas em dois grupos hipertemoterapia, no qual foi utilizado tubete com água quente seguido de massagem de Thiele, e o grupo crioterapia, utilizado tubete com gelo picado e água, seguido também da mesma técnica de massagem. Resultados: Ao final do tratamento, 20 pacientes completaram o estudo, sendo que as quatro exclusões ocorreram por abandono devido a cirurgias ginecológicas durante a pesquisa. Observou-se melhora significativa nos dois grupos, tanto no pós- tratamento, quanto após um mês. Não observamos diferença significativa entre os grupos em relação a dor ao coito, apenas considerando a palpação de MAP, o grupo de crioterapia sustentou a melhora pós 30 dias melhor que o grupo hipertermoterapia. Conclusão: Concluímos em nosso estudo que tanto a aplicação da crioterapia quanto da hipertermoterapia, previamente a massagem de Thiele, tiveram resultados positivos na melhora da DGPP em mulheres com endometriose, sendo que a crioterapia apresentou um resultado um pouco superior na sustentação da dor ao toque após 30 dias de término das sessões.
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    Prevalência dos sintomas do trato urinário inferior e seu impacto na qualidade de vida das mulheres indígenas e não indígenas no estado do Amazonas, Brasil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-04-24) Silva, Maria Riselda Vinhote [UNIFESP]; Di Bella, Zsuzsanna Ilona Katalin de Jármy [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7368804318575164; http://lattes.cnpq.br/5469269879112304
    Introdução: Os sintomas do trato urinário inferior (STUI) afetam muitas mulheres ao redor do mundo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de STUI e seu impacto na qualidade de vida, das mulheres indígenas, não aldeadas, e não indígenas, com idade ≥ 18 anos residentes no estado do Amazonas, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Foram coletados dados sociodemográficos e respondido o King’s Health Questionnaire (KHQ). 273 mulheres foram avaliadas e divididas em Grupo I - 138 mulheres não indígenas e Grupo II - 135 indígenas não aldeadas. Resultados: Entre os sintomas: frequência diurna, noctúria, urgência, enurese noturna, dor e outros problemas relacionados a bexiga apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Frequência urinária e noctúria foram os sintomas mais predominantes com prevalência geral de 89,7%, e 89,4%, respectivamente. As mulheres não indígenas apresentaram impacto significativamente maior para os seguintes domínios do KHQ: limitação no desempenho de tarefas, limitação física social, relações pessoais, emoções, sono energia. Nas indígenas o impacto maior foi para percepção geral da saúde e impacto da incontinência. Apesar disso, não houve diferenças significativas entre os dois grupos em relação a todos os domínios. Conclusão: A prevalência dos STUI foi alta nas mulheres estudadas. Frequência urinária e noctúria foram os sintomas mais comuns. Embora tenha sido observado alta prevalência de STUI nas populações avaliadas, com impacto negativo na qualidade de vida, a importância dos sintomas foi relativamente baixo nas mulheres indígenas.
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    Análise do papel do H2O2 na endometriose: regulação da apoptose e perfil de citocinas inflamatórias
    (Universidade Federal de São Paulo, 2011-11-30) Azevedo, Aline de Cassia [UNIFESP]; Silva, Ismael Dale Cotrim Guerreiro da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7917312029683516; http://lattes.cnpq.br/5965982844300078
    Antecedentes: Aumentos nos níveis de peróxido de hidrogênio (H2O2) podem iniciar ações protetoras respostas para limitar ou reparar danos oxidativos. No entanto, os sinais de H2O2 também ajustam o respostas a fatores de crescimento e citocinas para controlar a divisão, diferenciação e proliferação. A análise desses processos requer condições que imitem o estado estacionário de H2O2 in vivo. O 17β-Estradiol (E2) desempenha um papel importante nestes processos e, portanto, o E2 é considerado um importante fator de risco no desenvolvimento e progressão da endometriose. Este estudo foi projetado para avaliar se o E2 tem um efeito citoprotetor no estresse oxidativo e concentrações estaduais de H2O2 ([H2O2]ss) nas células endometriais. Metodologia/Principais Resultados: As células estromais endometriais foram preparadas a partir do endométrio eutópico de 18 mulheres com e sem endometriose para produzir células primárias de cada paciente. As células foram estimuladas com E2 por 20 h, expostas a [H2O2]ss., e depois examinado quanto à viabilidade celular, proliferação e apoptose. As células endometriais com endometriose (em estágios variados) foram capazes de manter o estado estacionário por 120 minutos em alta concentrações de H2O2 (60 μM), seguidas por um aumento contínuo da concentração extracelular concentração de H2O2. Quando foram pré-tratados com E2 e expostos a [H2O2]ss, observaram uma diminuição nos níveis de apoptose em comparação com as células controle (p <0,01). Produção de espécies reativas de oxigênio e vias de desintoxicação foram avaliadas, e E2 teve um efeito protetor efeito sobre o estresse oxidativo, induzindo a produção de uma superóxido dismutase. Estresse oxidativo induz a ativação de ERK; em nosso estudo, células endometriais submetidas a E2 e [H2O2]ss mostrou aumento da fosforilação de ERK, como esperado. Conclusões/Significado: Estas descobertas sugerem que o H2O2 é uma molécula sinalizadora que regula a apoptose nas células endometriais. Nossos resultados vinculam os efeitos do E2 no [H2O2]ss à resistência à apoptose e progressão da endometriose.
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    Caracterização morfológica e molecular das endometriosferas formadas por células derivadas do endométrio de mulheres com endometriose profunda
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-05) Nogueira, Pollyana Telles [UNIFESP]; Nogueira, Adriana Luckow Invitti [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/2547404412649527; http://lattes.cnpq.br/8492689839290665
    Endometriose é uma doença ginecológica crônica e benigna que se caracteriza pela presença de tecido semelhante ao endométrio fora da cavidade uterina. Estima-se que 10-15% das mulheres em idade reprodutiva apresentam a doença e a maioria experimenta grande diminuição na qualidade de vida. Dentre os sintomas, destacam-se a dismenorreia, a dispareunia e a infertilidade. Inúmeras teorias tentam explicar a fisiopatologia da doença, porém nenhuma é capaz de explicar todas as suas apresentações. O início da doença está diretamente relacionado à capacidade de sobrevivência e proliferação das células regurgitadas pelas tubas uterinas na cavidade peritoneal. Neste trabalho, avaliamos o papel das células endometriais estromais (eSCs) e epiteliais (eECs) na formação de esferoides em um modelo in vitro sem matriz de suporte mimetizando as células endometriais regurgitadas no fluido peritoneal. eSCs e eECs primárias foram isoladas do endométrio eutópico de mulheres com endometriose rASRM estágio IV e co-cultivadas em diferentes proporções desses tipos celulares. A morfologia dos esferoides e a participação de cada tipo celular foram avaliadas por microscopia. As eSCs são o principal componente dos esferoides em todas as proporções testadas e estão localizados na parte interna das esferas. O aumento das proporções de eSCs é diretamente proporcional ao aumento do tamanho dos esferoides. As células foram polarizadas, ficando as eSCs na parte interna do esferoide e as eECs revestindo a superfície. O marcador de células-tronco mesenquimais CD146 foi identificado até mesmo nas células da superfície do esferoide. Em conclusão, tanto as eECs como as eSCs contribuíram ativamente para a formação de esferoides endometriais. As interações entre eSCs e eECs são necessárias para a formação de esferoides estáveis e reforçam o possível papel do das interações entre eECs e eSCs para a sobrevivência de células endometriais
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    Uncaria Tomentosa (unha de gato) para tratamento da dor em pacientes com endometriose - Ensaio clínico randomizado
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-28) Kehde, Beatriz Herzog [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; Nogueira Neto, João; http://lattes.cnpq.br/5470784242102943; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/3044768476560606
    Introdução: Endometriose é uma doença que cursa com dor pélvica podendo interferir na qualidade de vida das pacientes. O tratamento clínico padronizado é anticoncepcional hormonal, porém, na persistência de sintomas, há procura por outras opções de tratamento, como fitoterápicos. Atualmente, Uncaria tomentosa (unha-de-gato) é amplamente utilizada, principalmente para controle álgico, e mostrou ação na endometriose em estudo experimental, necessitando de avaliação em humanos. Objetivo: Avaliar a dor e qualidade de vida em pacientes portadoras de endometriose com o uso de extrato de U. tomentosa. Metodologia: Ensaio clínico randomizado comparando dois grupos, sendo que um recebeu extrato de U. tomentosa (500mg a cada 8 horas) e o outro, placebo. Foram avaliadas a dor, pela escala visual analógica de dor (EVA), e a qualidade de vida focada em endometriose (EHP 30 - Endometriosis Health Profile Questionnaire) no tempo inicial (T0) e mensalmente por 3 meses (T1, T2, T3). Resultados: Na comparação da média do escore EVA foi observada uma redução na média de 7,63 para 5,88 (p = 0,035) no grupo medicamento, associado a correlação forte entre os tempos T1 e T2 ( =0,742, p<0,05), entre T1 e T3 ( =0,742, p<0,05) e entre T2 e T3 ( =0,829, p<0,05). Neste grupo também houve queda do escore total do EHP-30. A média do escore em T0 foi 59,5 caindo para 44,38 em T1 (p=0,23), para 36,25 em T2 (p=0,036) e para 33,88 em T3 (p=0,006), evidenciando melhora na qualidade de vida. Já no grupo placebo, houve uma correlação forte entre T0 e T1 ( =0,908, p<0,01), porém ela não se manteve ao longo do tempo na avaliação de dor pela EVA, e pelo EHP-30 houve melhora da qualidade de vida até o 2º mês, quando teve início uma leve piora. Conclusão: Foi observada a redução de 2 pontos no escore EVA com melhora progressiva com o tempo de uso. Quanto à qualidade de vida, houve melhora de aproximadamente 50%. Mais estudos serão necessários para tornar esse fitoterápico um tratamento padrão no arsenal terapêutico para endometriose.