PPG - Medicina (Radiologia Clínica)

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    Utilidade clínica da aquisição tecidual de lesões císticas pancreáicas por agulha guiada por ultrassom endoscópico para análise histológica
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-18) Castro, Juliana Silveira Lima de [UNIFESP]; Ardengh, José Celso; http://lattes.cnpq.br/7156173153438406; http://lattes.cnpq.br/8984101229775874
    Objetivos: determinar acurácia diagnóstica da biópsia guiada por ultrassom endoscópico com a agulha dedicada a aquisição tecidual para diferenciar entre neoplasia mucinosa e não-mucinosa e identificar as lesões císticas pancreáticas malignas bem como seus eventos adversos (sangramento, pancreatite aguda, infecção e perfuração) em pacientes com lesões císticas pancreáticas sem diagnóstico classificatório por exames de imagem. Métodos: Neste estudo observacional, retrospectivo, em centro único, todos os pacientes com lesões císticas pancreáticas que foram submetidos a biópsia por agulha guiada por ultrassom endoscópico devido a dúvidas diagnóstica em exames de imagem ou que durante o seguimento apresentaram pancreatite aguda, elevação do CA 19.9, tiveram aparecimento de diabetes ou apresentaram parentes com câncer de pâncreas, foram recrutados consecutivamente no período de junho de 2017 a dezembro de 2021. Resultados: Cento e quarenta e cinco pacientes foram submetidos a biópsia por agulha fina guiado por ultrassom endoscópico, sendo 83 mulheres (57.2%), média de idade de 62.2 anos (21-91 anos). O tamanho médio foi de 2.3 cm (0.6 a 10 cm) e 81 (77.9%) eram menores que 3,0 cm. O diagnóstico final foi obtido pela biópsia por agulha fina guiada por ultrassom endoscópico (81), cirurgia (58) e seguimento (6). A prevalência das lesões neoplásicas na amostra foi 25 (17%). A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, negativo e acurácia para o diferencial entre neoplasia mucinosa e não mucinosa e uma lesão cística pancreática maligna foram de 92.6%, 98.4%, 98.7%, 91.3% e 95.2% (kappa=0.9) e 92%, 99.2%, 95.8%, 98.3% e 97.9% (Kappa=0.93), respectivamente. A taxa de eventos adversos foi 2,7% sem mortes nessa coorte. Conclusão: A biópsia por agulha fina guiada por ultrassom endoscópico tem elevada acurácia e sucesso técnico com baixa taxa de eventos adversos. Esses resultados mostram que este método é preciso além de ser seguro, para o diagnóstico de uma lesão cística pancreática duvidosa. Mais estudos multicêntricos, randomizados, controlados e prospectivos serão necessários para confirmar esses resultados iniciais.
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    Avaliação de modelos neurais de aprendizado de máquina e profundo para a identificação de lesões de esclerose múltipla cerebrais em exames de ressonância magnética
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-11) Vital, Daniel Aparecido [UNIFESP]; Abdala, Nitamar [UNIFESP]; Moraes, Matheus Cardoso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1854451408004051; http://lattes.cnpq.br/8132921767941082; http://lattes.cnpq.br/9953367352575096
    Dados estatísticos apontam que aproximadamente 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com esclerose múltipla (EM), com cerca de 250 mil novos casos diagnosticados anualmente. A EM é uma doença autoimune degenerativa que danifica a bainha de mielina dos neurônios, prejudicando a condução do sinal elétrico e resultando em deficiências neurológicas. Embora não tenha cura, o diagnóstico precoce é crucial para iniciar tratamentos adequados, controlar surtos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A ressonância magnética (RM) é comumente utilizada para investigar a doença, identificando lesões desmielinizantes no cérebro e medula espinhal. No entanto, a análise visual desses exames pode ser limitada. Estudos recentes exploram métodos de inteligência artificial para a identificação automática de lesões, buscando superar as limitações visuais, mas enfrentam desafios de acurácia e abrangência. Objetivo: Este projeto de doutorado teve como objetivo avaliar o potencial de modelos neurais de aprendizado de máquina e profundo no apoio ao diagnóstico de lesões desmielinizantes causadas por EM, especificamente na classificação de imagens de RM quanto à presença ou ausência de lesões. Métodos: Foram utilizados exames de RM ponderados em FLAIR no plano axial de multicentros, combinando métodos de pré-processamento de imagens com modelos neurais para destacar a capacidade de classificação de lesões. Seis algoritmos de aprendizado de máquina foram avaliados, Árvore de decisão, Floresta aleatória, KNN, SVM, Regressão logística e MLP, treinados com atributos extraídos de três modelos neurais pré-treinados, Inception V3, SqueezeNet e VGG-19. Resultados: Os resultados revelam que SVM, Regressão Logística e MLP, treinados com atributos de modelos neurais pré-treinados, superaram outros classificadores, alcançando precisão superior a 96% na identificação de lesões de EM. A análise indicou que o Inception V3 foi eficiente na extração de atributos, destacando o MLP como promissor, com acurácia de 98,3%, sensibilidade de 99,3% e F1-Score de 98,2. Conclusão: A combinação de modelos neurais pré-treinados com classificadores se mostrou eficaz para diagnóstico automático de lesões de EM nos exames de RM de encéfalo, sendo o modelo de classificação Inception V3 com MLP o com maior precisão e sensibilidade.
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    Avaliação da posição e forma do disco das articulações temporomandibulares por meio da ressonância magnética em crianças e pré-adolescentes tratados com expansão rápida da maxila e protração maxilar
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-04) Tagawa, Daniella Torres [ UNIFESP]; Carrete Junior, Henrique [UNIFESP]; Aidar, Luís Antônio de Arruda; http://lattes.cnpq.br/8772375085452805; http://lattes.cnpq.br/5188994792346007; http://lattes.cnpq.br/1709742036593224
    Objetivo: O objetivo desse estudo clínico prospectivo foi avaliar, por meio de imagens por ressonância magnética, as possíveis alterações na posição e forma do disco das articulações temporomandibulares em crianças e pré-adolescentes tratados com dois protocolos distintos de expansão rápida da maxila e máscara facial. Métodos: A amostra de conveniência foi composta por 88 pacientes, de ambos os gêneros, má-oclusão Classe III ou Classe III Subdivisão, com idades entre 6 e 13 anos, selecionados no Departamento de Ortodontia da Universidade Santa Cecília e divididos em 3 grupos. O grupo 1 foi composto por 34 pacientes, sendo 8 meninos e 26 meninas tratados com expansão rápida da maxila, seguido de terapia com máscara facial (11,41±3,13 meses). O grupo 2 foi composto por 34 pacientes, sendo 18 meninos e 16 meninas, tratados com expansão rápida da maxila conforme o protocolo alternativo modificado de expansão e constrição rápida da maxila seguido de terapia com máscara facial (13,26±2,77 meses). Esses grupos tratados foram distribuídos aleatoriamente com uma taxa de alocação de 1:1de acordo com os dois protocolos de tratamentos. Os outros 20 pacientes do grupo 3 - Grupo Controle não tratados, 9 meninos e 11 meninas, com média de idade 7,83±1,39anos foram acompanhados(11,35±2,98meses). As imagens das articulações temporomandibulares por ressonância magnética foram obtidas no momento (M1) antes e (M2) após o final do tratamento ou período de acompanhamento. Foram realizados teste de McNemar, teste exato de Fisher e concordância intra e interobservador (K) (p ≤ 0,05). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante nas variáveis cefalométricas basais em M1 entre os grupos. Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p< 0,001) em relação à forma do disco em M1, sendo que G1 apresentou maior ocorrência de forma alterada em comparação ao G2. Em todos os grupos estudados foram observadas diferenças não significantes entre M1xM2 quanto à posição e forma do disco. Conclusão: Pode-se concluir que durante o período de estudo os protocolos de tratamento empregados não resultaram em alterações significativas na posição e forma do disco das articulações temporomandibulares avaliados por meio de RM em crianças e pré-adolescentes com má oclusão de Classe III ou Classe III Subdivisão. Registro: Registro brasileiro de ensaios clínicos (RBR-4ysjz3b).
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    Exames de imagem na diferenciação entre variantes do desenvolvimento e patologias comuns do esqueleto pediátrico: uma revisão narrativa da literatura
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-07) Augusto, Ana Carolina de Lima [UNIFESP]; Aihara, Andre Yui [UNIFESP]; Castro, Adham do Amaral e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9132286075227370; http://lattes.cnpq.br/2850700195093078; https://lattes.cnpq.br/2660761697951500
    Contextualização: O esqueleto em crescimento sofre alterações normais do desenvolvimento bem descritas e previsíveis, que podem ser erroneamente interpretadas como doença na imagem. Os centros de ossificação primários e secundários, que formam a diáfise e a epífise dos ossos longos, respectivamente, são formados por processos de ossificação endocondral e intramembranosa. Durante a maturação esquelética, os centros de ossificação secundários podem apresentar-se irregulares e fragmentados, achados que não devem ser confundidos com fraturas, osteocondrite dissecante e osteocondroses. Essas irregularidades normais são geralmente simétricas, com aspecto liso, redondo e esclerótico, achados que auxiliam na diferenciação. Metáfises, epífises e placas de crescimento (ou fises) são locais comuns de lesões e variantes normais no esqueleto pediátrico. A metáfise contém o osso recém-formado da ossificação endocondral e é altamente vascularizada, o que predispõe à fácil disseminação de infecções e tumores ósseos. A fise é a estrutura mais fraca do esqueleto imaturo. Lesões nesse local podem interromper a ossificação endocondral e levar a distúrbios de crescimento. Doenças das epífises podem se estender para a superfície articular e levar a danos articulares. Na Ressonância Magnética, focos pequenos e localizados de alterações na medula óssea dentro da epífise e metáfise são achados comuns, que podem estar relacionados a medula vermelha residual (especialmente na metáfise de ossos longos e retropé), edema perifisário focal (associado ao processo de fechamento fisário) e, finalmente, ao processo de ossificação normal. Objetivos: Realizar uma revisão narrativa da literatura sobre os principais achados normais, variantes do desenvolvimento e alterações patológicas que acometem o esqueleto pediátrico nos exames de imagem. Materiais e métodos: Será realizada uma revisão narrativa da literatura ilustrada através de casos de exames de imagem do arquivo didático do grupo de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Sistema Musculoesquelético da DASA/SP Discussão: A compreensão de eventos normais do desenvolvimento e anormalidades comuns durante a maturação esquelética pode auxiliar na interpretação dos diferentes métodos de imagem, orientando assim o tratamento e o manejo dos pacientes.
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    Ressonância magnética dinâmica de uretra: uma nova técnica no planejamento e seguimento a médio e longo prazo da uretroplastia pós-prostatectomia radical
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-21) Fiedler, Gustavo; Goldman, Suzan Menasce [UNIFESP]; Cavalcanti, André Guilherme Lagreca da Costa; Puchnick, Andrea [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8282675784576997; http://lattes.cnpq.br/9166599971165736; http://lattes.cnpq.br/4903816455277036; http://lattes.cnpq.br/1992481043658851
    Objetivos: Avaliar o impacto da ressonância magnética dinâmica de uretra (RMU-D) nos resultados pós-operatórios de uretroplastia em pacientes com diagnóstico de estenose de uretra pós-prostatectomia radical, e avaliar a concordância da RMU-D com os resultados transoperatórios desses pacientes. Métodos: Um total de 48 pacientes (idade média: 65,2 ± 8,1 anos) com estenose de anastomose vesicouretral pós-prostatectomia radical submetidos a uretroplastia utilizando RMU-D e uretrocistrografia (UCG) como método de escolha na avaliação da estenose e planejamento cirúrgico para reconstrução uretral foram acompanhados prospectivamente de janeiro de 2018 a junho de 2023. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o método: RMU-D e UCG. Os pacientes do grupo RMU-D realizaram o novo protocolo de imagem por ressonância magnética: enchimento uretral com lidocaína gel e obstrução uretral com torniquete de gaze estéril. Uretrograma por ressonância em T1 axial, coronal space, sagital T2, T2 axial, sagital MIP, com efeito urográfico, sagital miccional MIP, T1 fat-sat antes e após o gadolínio. A aquisição dinâmica durante o esforço miccional com imagens em movimento foi também realizada. Resultados: Não houve diferença entre o grupo RMU-D e UCG em relação à reestenose (5,6% vs. 16,7%, respectivamente, p=0.261). Quando comparados quanto à preservação vascular, o grupo da RMU-D apresentou diferença estatisticamente significante em relação ao grupo UCG (94,4% vs. 63,3%, respectivamente, p=0,016). As medidas de estenose na RMU-D foram concordantes com as medidas transoperatórias. Os valores do coeficiente de correlação intraclasse demonstraram que a força da concordância variou de satisfatória a excelente entre os dois métodos e uma forte correlação entre as medidas na RMU-D com as das transoperatórias, com viés de concordância bem próximo de zero pelo método de Bland-Altman. Conclusões: A RMU-D apresentou maior taxa de preservação vascular e suas medidas de estenose concordaram com os resultados transoperatórios.