Estudo teórico sobre a emissão de CO2 na produção de embalagens plásticas sustentáveis da área de alimentos

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Data
2022-12-09
Autores
Sato, Álvaro Yukihiro [UNIFESP]
Almeida, Murillo Giacomassi [UNIFESP]
Orientadores
Concha, Viktor Oswaldo Cárdenas [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
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Resumo
A pegada de carbono visa mensurar a emissão de carbono equivalente na atmosfera, seja por pessoa, atividades, organizações ou governos. Muitos processos lançam os gases do efeito estufa (GEEs) na atmosfera. Como os GEEs afetam o aquecimento global e no intuito de se evitar um aumento de até 1,5 °C na temperatura média global, é necessário que a pegada de carbono média pessoal fique abaixo de 2,2 toneladas per capita até 2030. Como parâmetros têm-se que no ano de 2020, a média per capita global foi de 4,47 toneladas, a brasileira foi de 2,20 e os Estados Unidos da América apresentou uma das mais altas no mundo, com 14,24. Desta maneira os meios sustentáveis são estudados por várias organizações, considerando- se a produção, transporte, consumo e descarte. Neste contexto, diminuir a emissão de resíduos no meio ambiente torna-se necessário. Um exemplo de geração de resíduos são as embalagens, as quais apresentam características interessantes que tornam sua procura cada vez maior. As embalagens desempenham papel fundamental na proteção da mercadoria acondicionada, além de serem um chamariz visual, agregando valor ao produto. Há diversas opções de embalagens ofertadas no mercado atualmente, o que ocasiona um aumento anual de resíduos nos aterros sanitários devido a suas baixas características de degradabilidade. Por isso, o estudo visou abordar como os processos de fabricação, consumo, descarte e reaproveitamento das embalagens afetam a pegada de carbono em uma indústria alimentícia. Deste modo, foi verificado que a utilização de uma blenda com biopolímero proveniente do amido e polímeros convencionais de origem petrolífera (PE), apresentou prospecção de redução de até 21 % nas emissões de GEEs. Assim, a adoção de uma Economia Circular, visando a reintrodução de um material em uma cadeia, pode prolongar a sua vida útil, contribuindo com uma retração de até 39 % na Pegada de Carbono Global.
The carbon footprint measures the equivalent carbon emission in the atmosphere, whether by person, activities, organizations or governments. Many processes release greenhouse gases (GHGs) into the atmosphere. As GHGs affect global warming and in order to avoid an increase of up to 1.5 °C in the average global temperature, it is necessary that the average personal carbon footprint is below 2.2 tons per capita by 2030. As parameters we have that in 2020, the per capita average was 2.20 in Brazil, 14.24 in the United States of America, one of the highest worldwide and 4.47 globally. In this way, sustainable means are studied by several organizations, considering production, transport, consumption and disposal. In this context, reducing the emission of waste in the environment becomes necessary. An example of waste generation is packaging, which has interesting characteristics that make its demand increasing. Packaging plays a fundamental role in protecting the packaged goods, in addition to being a visual decoy, adding value to the product. There are several packaging options offered on the market today, which causes an annual increase in waste in landfills. Therefore, the study aimed to address how the processes of manufacturing, consumption, disposal and reuse of packaging affect the carbon footprint in a food industry. Thus, it was verified that the use of a biopolymer blend from starch with fossil polymers showed a prospect of reduction of up to 21% in GHG emissions. The adoption of a Circular Economy, aiming at the reintroduction of a material in a chain, thus extending its useful life, can contribute to the reduction of up to 39% in the global Carbon Footprint.
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