Análise das funções executivas em pré escolares com transtorno do espectro do autismo

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Data
2022-08-15
Autores
Olivatti, Dayane Oliveira Felicio [UNIFESP]
Orientadores
Tamanaha, Ana Carina [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Introdução: O objetivo deste estudo foi analisar as funções executivas de pré-escolares com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Além disso, correlacionar as habilidades de funções executivas aos desenvolvimentos de linguagem, cognitivo e adaptativo dessas crianças. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal. A amostra foi constituída por 44 crianças, na faixa etária entre 4 a 5 anos, avaliadas e diagnosticadas com TEA, por equipe multidisciplinar, segundo os critérios diagnósticos do DSM 5. Para análise das funções executivas foi aplicado em forma de entrevista com os pais a versão traduzida para Língua Portuguesa do Behavior Rating Inventory of Executive Function Preschool Version – BRIEF-P e aplicado nas crianças, o Teste das Trilhas. Utilizamos para avaliação da linguagem, adaptação social, comportamentos não-adaptativos e quociente intelectual, respectivamente a Avaliação do desenvolvimento da Linguagem (ADL), a Escala Vineland de Comportamento Adaptativo 3ª versão, o Autism Behavior Checklist e o teste SON-R 2 ½-7. Resultados: O relato dos pais indicou prejuízos em todas as áreas da BRIEF-P, sendo o índice de Metacognição o de maior comprometimento. Na testagem das crianças observamos déficits em todos os parâmetros de análise do Teste das Trilhas. Houve correlação direta entre os índices da BRIEF-P, especialmente de Metacognição, com todos os parâmetros do Teste de Trilhas. Houve correlação tanto dos parâmetros da BRIEF-P quanto do Teste das Trilhas com a ADL, Vineland e ABC. Houve correlação com o índice de quociente intelectual das crianças com os parâmetros do Teste das Trilhas. Conclusões: Foi possível analisar as funções executivas de pré-escolares tanto sob a perspectiva das famílias quanto na testagem direta da criança e ponderar sobre as relações intrínsecas entre essas habilidades com os desenvolvimentos de linguagem, adaptativo e cognitivo. Ao traçarmos o perfil executivo de pré-escolares com TEA acreditamos ter viabilizado a identificação de falhas que poderão ser assistidas em tempo por ações terapêuticas mais assertivas e eficazes.
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